Resenha Critica - O Nome Da Rosa - A Rede Social

Resenha Critica

FILME: O NOME DA ROSA (The Name of the Rose), um filme baseado na Obra de Umberto Eco. PAIS E DATA: Alemanha, França e Italia, em 1986.GENÊRO: drama, policial e suspense. ELENCO: Sean Conery, F. Murray Abraham, Cristian Slater . DIREÇÃO: Jean-Jacques Annaud. DURAÇÃO: 90 minutos.

FILME: A REDE SOCIAL (The Social Network), um filme baseado em fatos reais.PAÍS E DATA: EUA em 2010. GENÊRO: drama. ELENCO: Jesse Eisenberg, Andrew Garfield, Rashida Jones, Brenda Song, Justin Timberlake, John Getz, Dakota Johnson, Mark Saul. DIREÇÃO: David Fincher. DURAÇÃO: 121 minutos.

Os filmes “O nome da Rosa” e “A Rede Social” relatam de diferentes ângulos o tratamento da gestão do conhecimento. “O nome da Rosa” de um lado exemplifica os aspectos tácitos retratados na passagem do conhecimento por meio de metáforas, pela vivência e experiência dos personagens, e em contrapartida e “A Rede Social” aborda de forma explícita todos os procedimentos descritos e detalhados traçados por objetivos e separação de tarefas. Percebe-se com esses diferentes cenários, época e personagens que “A Gestão do Conhecimento” é o grupo de disciplinas interligadas que de forma geral influenciam direta ou indiretamente o desempenho da organização das quais fazem parte os personagens. Conclui-se, que assim como nas diferentes organizações dos filmes, as empresas e organizações de maneira geral, devem saber diferenciar o cenário em que as mesmas estão estabelecidas; se é como na abordagem Medieval retratada no filme “Em nome da Rosa” ou no cenário moderno, dinâmico e arriscado ditado pela “A Rede Social”, ou se uma combinação das duas situações, pois a Gestão do Conhecimento, é a principal ferramenta para solucionar problemas, definir a estabilidade e sucesso de empresas e organizações, focando a gestão estratégica, a teoria das organizações, os sistemas de informação, a gestão da tecnologia e inovação, o marketing, a economia, a psicologia, a sociologia, etc, retratadas de ângulos diferentes por esses dois brilhantes filmes.

O filme “O Nome da Rosa” baseado no romance de Umberto Eco, gira em torno das investigações de uma série de crimes misteriosos cometidos dentro de uma abadia medieval no ano de 1327, em que o investigador, o frade franciscano William de Baskerville, assessorado pelo noviço Adso de Melk, vai a fundo em suas investigações, apesar da resistência de alguns dos religiosos do local, até que desvenda que as causas do crime estavam ligadas a manutenção de uma biblioteca que mantém em segredo obras apócrifas,obras que não seriam aceitas em consenso pela igreja cristã da Idade Média, como é a obra risonha criada por Eco e atribuída romanticamente à Aristóteles. O filme é baseado na busca pela “verdade” tornando-o filosófico mas com alto grau de gestão de conhecimento. O Nome da Rosa, menciona um ambiente no qual as contradições, oposições e inquisições, no início do século XIV, justificam ações humanas, ou seja, as virtudes e os crimes dos personagens; monges copistas de uma abadia cuja maior riqueza é o conhecimento de sua biblioteca. Para os personagens, a discussão do essencial e do particular, do espiritual e da realidade material, do poder secular e da insurreição, dos conceitos e das palavras entranham pelo mundo uma teia de inter-relações das mais conflituosas. A representação, a palavra e o texto escrito passam a ter uma importância vital na organização da abadia beneditina. No O Nome da Rosa, conhecido e desconhecido tecem caminhos secretos pela abadia de pedra e representações, definindo uma história de investigação onde as deduções lógico-gramaticais, são nas mãos do autor similares àquelas dos romances policiais modernos. Por outro lado, a narrativa se afasta do simples romance policial não somente pelo fato de ser escrito ao final do século XX, mas porque expõe e aproxima-se de um mundo de incertezas. A idéia do filme baseado no romance, faz com que a arquitetura da abadia relembre os caminhos do labirinto da internet