Resenha Do Livro Sonho Grande

Resenha Crítica sobre o livro – Sonho Grande

Justificativa

Como proposta de avaliação nas disciplinas do 3º Semestre do curso de Administração, desenvolveu-se uma resenha crítica sobre o livro Sonho Grande, abordando assuntos relevantes e comparando-os com o processo de Gestão Contemporânea.

O livro

Sonho Grande é um livro escrito pela jornalista Cristiane Correa, que traz informações de como Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira puseram-se como referencias empresariais ao longo dos anos, numa amplitude internacional.

Publicado pela Editora Primeira Pessoa no ano de 2013, o livro contém 246 páginas, revelando também como Lemann, um dos controladores da Burger King e das Lojas Americanas, trouxe para o país métodos como a meritocracia, competitividade entre os funcionários, controle rigoroso por redução de custos e melhorias de acionistas e colaboradores.

Resenha Crítica

Qual seria o grande desafio da Gestão Contemporânea?

Observa-se que as relações entre empresa e trabalhadores têm sido alvo de estudos mais focados, visto que essas relações estão cada vez mais em processo de transformação. É relevante buscar reflexões sobre a interferência do capital humano nas empresas com relação ao alcance dos objetivos organizacionais e como as organizações utilizam deste recurso para a Gestão de Pessoas e Gestão de Negócios.

A obra sonho grande nos permite uma reflexão sobre esses aspectos, sendo importante destacarmos que não se trata de um guia orientador empresarial com instruções de como revolucionar uma gestão, mas sim, ilustra como a utilização de princípios e valores simples proporcionam resultados reais nas organizações.

Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles apareceram com destaque na mídia ao comprar a fabricante de alimentos Heinz, depois de já terem arrematado a Burger King e a Budweiser. Além disso, Lemann foi destaque na mídia ao se tornar um dos homens mais ricos do mundo, ocupando a 28ª colocação no ranking mundial. Somente através de muito trabalho intenso que o trio chegou ao auge do capitalismo mundial, pautados nos valores éticos, bem como, no controle de custos, na frugalidade, na meritocracia e envoltos de pessoas certas.

Leman sonhava com um modelo de Gestão em que a riqueza gerada deveria ser dividida com os funcionários de destaque das organizações e com isso, aos 31 anos de idade decidiu sair do seu trabalho no mercado de capitais e seguir o seu sonho. Essa idealização de Gestão tem sido confirmada em nossos dias - a era do Capital Humano e Intelectual - onde o homem e seu conhecimento tornaram-se elementos globalmente reconhecidos e decisivos para a eficácia da maioria das organizações.

A Gestão Contemporânea segue uma visão humanista, valorizando, observando e prestigiando o potencial humano, de modo que estes preceitos definem a forma pela qual as pessoas são reconhecidas nas organizações. Sobre o reconhecimento é importante destacar que, este não deve apenas objetivar uma promoção, mas sim a importância do trabalho de cada colaborador dentro da organização e que é o próprio quem contribuirá para o sucesso ou fracasso da empresa. Esse processo de reconhecimento tem destaque nas ações de Lemann ao revolucionar o mercado de capitais da época, criando uma cultura baseada na meritocracia,