Resumo Livro Economia

CAPÍTULO 1 - NASCE UM ASSASSINO ECONÔMICO

John Perkins, nascido em 1945 em Hanover, New Hampshire, vinha de uma

geração de puritanos, pessoas íntegras, quase perfeitas. Seus pais eram muito

rígidos, sua mãe era professora de latim, e seu pai após servir-se na Segunda

Guerra Mundial como tenente da marinha, arrumou um emprego como professor de

idiomas, na Tilton School um internato para meninos na zona rural de New

Hampshire.

Aos 14 anos, John recebeu uma bolsa de estudos gratuita para estudar na

Tilton School, mas pelo seus pais rejeitou, ficando distante de tudo e todos. Logo

depois foi premiado com uma bolsa de estudos integral para atletas na Brow e uma

bolsa de estudos acadêmica em Middlebury, ele preferia Brow, mas seus pais

preferiam Middlebury por já terem estudado lá.

Middlebury ficava na zona rural de Vermont, lá conheceu Fahard um iraniano

filho de um general, e Ann uma de suas amadas de infância. Fahard lhe ensinou

muitas coisas que para seu ver ajudaram seu futuro. John começou a beber arrumar

brigas, saiu de casa, largou os estudos. Eles foram para Boston, John arrumou um

emprego nos jornais Record American.

Em 1965 ele entrou na faculdade de administração de empresas da Boston

University. Ann e ele se casaram e foram morar juntos. Após seu casamento, foi

convocado para o exame físico no Serviço Militar. O melhor amigo do pai de Ann,

Tio Frank um executivo da ASN Agência de Segurança Nacional, dissera que um

trabalho na ASN para um pós-recrutamento seria perfeito. John fez a entrevista, os

entrevistadores ficaram fascinados com suas declarações, os pontos que para ele

eram negativos, para os outros eram positivos.

Ann e John alistaram-se no Corpo de Paz do Exército, Tio Frank lhe deu

apoio e disse que ele poderia acabar trabalhando para uma empresa privada em vez

de governo, John ficou sem entender, mas estava sendo promovido de espião a AE

(assassino econômico).

Em 1968 foram para Amazônia. Lá conheceu Einar Greve, um dos vicepresidentes

da MAIN, uma empresa de consultoria internacional. Einar convidou-o

para uma entrevista, mencionou que o negócio da MAIN era engenharia, mais ele

queria economistas que fizessem previsões de análises econômicas que

determinassem a viabilidade e a magnitude dos projetos de engenharia. Contratara

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três, mas nenhum deles foi capaz e somente John possuía as características que ele

buscava. Foi assim que em 1971 ele recebeu uma proposta para ser um economista

da MAIN.

CAPÍTULO 2 - “PARA O RESTO DA VIDA”

A MAIN era uma corporação fechada, era tudo muito sigiloso e discreto. A

maioria dos profissionais era engenheiros e ex-militares ninguém sabia ao certo qual

era o negócio da empresa, mas John sabia que sua primeira missão seria criar um

planejamento básico de energia para ilha de Java, juntamente com uma equipe de

11 homens na Indonésia.

Antes de ir para a Indonésia, Einar convocou John para ir a Kuwait, onde

havia um grande projeto. Teria que apresentar modelos econométricos, estudou

muito para que até lá estivesse familiarizado com o assunto. Na busca de livros,

conheceu Claudine Martin, consultora especial da Main, que tinha como objetivo

treiná-lo para ser um assassino econômico (AE), mas que tudo teria que ser

confidencial, que eles eram uma estirpe rara, negócio sujo e que nem mesmo sua

esposa poderia saber do seu envolvimento, e depois que ela o ensinasse ele teria

que escolher, pois a partir do momento que ele estivesse dentro seria para o resto

da vida.

Claudine era precisa e franca, dissera que havia dois objetivos no trabalho de

John. Um deles era justificar os enormes empréstimos internacionais, e trabalhar

para falência de países que recebiam esses empréstimos. Seu trabalho era fazer

previsões dos efeitos de investir bilhões de dólares em um país, teriam que projetar

crescimento econômico de 20 a 25 anos no futuro e que avaliassem as

consequências.

Poderíamos dizer que John era a peça principal, ele teria que demonstrar que

o sistema moderno de abastecimento elétrico é que resultaria o crescimento

econômico. O fator principal era o PNB (produto nacional bruto), o projeto que

resultasse maior crescimento do PNB, vencia. Isso pode ocorrer quando ele

favorece apenas uma pessoa. Do ponto de vista da estatística, os ricos ficavam mais

ricos, e os pobres mais pobres, e isto era registrado como um progresso econômico.

De Tuwait à Indonésia, uma nação muçulmana com alta concentração de

petróleo e um foco de atividade comunista. Claudine lhe deu as instruções