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Seguro Facultativo E Obrigatório

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Por:   •  12/5/2014  •  654 Palavras (3 Páginas)  •  264 Visualizações

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Seguros facultativos e obrigatórios

Os seguros podem ser ainda facultativos ou obrigatórios.

A maioria dos seguros vendidos no Brasil tem contratação facultativa, mas a lei

determina a contratação de uma série de seguros que passam a ser obrigatórios. Muita

gente não sabe disso!

Veja a lista abaixo:

• Seguros Obrigatórios de Responsabilidade Civil dos Proprietários de Veículos

Automotores de Via Terrestre.

• Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil dos Proprietários de Veículos

Automotores Hidroviários.

• Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil dos Transportadores em Geral.

• Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil do Construtor de Imóveis em Zonas

Urbanas por Danos a Pessoas ou Coisas.

• Seguro Obrigatório de Transporte de Bens Pertencentes a Pessoas Jurídicas.

• Seguro Obrigatório de Danos Pessoais a Passageiros de Aeronaves Comerciais e de

Responsabilidade Civil do Transportador Aeronáutico

• Seguro Rural Obrigatório.

• Seguro Obrigatório Contra Riscos de Incêndio de Bens Pertencentes a Pessoas

Jurídicas.

• Seguro Obrigatório de Garantia do Cumprimento das Obrigações do Incorporador e

Construtor de Imóveis e de Garantia do Pagamento à Cargo do Mutuário.

• Seguro Obrigatório de Bens Dados em Garantia de Empréstimos ou Financiamentos

de Instituições Financeiras Públicas.

• Seguro Obrigatório de Edifícios Divididos em Unidades Autônomas.

• Seguro Obrigatório de Crédito à Exportação.

• Seguro Habitacional Obrigatório de Morte e Invalidez Permanente (MIP) e de Danos

Físicos aos Imóveis (DFI), para os imóveis financiados aos mutuários do Sistema

Financeiro da Habitação.

Os seguros acima estão listados no artigo 20 do Decreto-Lei 73, de 1966, que dispõe

sobre o Sistema Nacional de Seguros Privados, e estão vigentes. A eles, juntaram-se

com o tempo outros seguros obrigatórios por lei, são eles:

Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de via Terrestre

(DPVAT) Foi criado pela Lei 6.194, de 19 de dezembro de 1974, e tem como objetivo

amparar as vítimas de acidentes de trânsito causados por veículos automotores e/ou

por suas cargas, em todo o território nacional, independente de quem seja a culpa

desses acidentes.

Seguro de Danos Pessoais de Embarcações ou suas Cargas (DPEM) Foi instituído pela

Lei 8.374, de 30 de dezembro de 1991, e tem por finalidade dar cobertura de vida e

acidentes pessoais a pessoas, transportadas ou não, inclusive aos proprietários,

tripulantes e condutores das embarcações, e a seus respectivos beneficiários ou

dependentes, sem importar que a embarcação esteja ou não em operação.

Seguro de Acidentes de Trabalho (SAT) É um seguro antigo, instituído na época do

presidente Getúlio Vargas, mas assumiu maior relevância jurídica a partir da Lei 5.316,

de 14 de setembro de 1967. O objetivo é garantir ao empregado segurado do regime

de previdência social um seguro contra acidente do trabalho, às expensas do

empregador, mediante pagamento de um adicional sobre a folha de salários, garantido

atualmente pela Previdência Social.

Seguro Habitacional do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) Esse seguro foi

estabelecido em 1964, junto com a Lei 4.380 que criou o Banco Nacional da Habitação

(BNH). Ele cobre morte e invalidez do mutuário e danos físicos ao imóvel financiado no

âmbito do SFH. Foi extinto pela Medida Provisória 478, de 28 de dezembro de 2009.

Seguro de Responsabilidade Civil dos Transportadores relativo aos danos pessoais

provocados aos usuários dos serviços de transporte rodoviário interestadual e

internacional Este seguro foi instituído pelo Decreto 2.521, de 20 de março de 1998 e

visa a indenizar as vítimas de acidentes no transporte coletivo interestadual e

internacional de passageiros, sem prejuízo da cobertura do seguro obrigatório de

danos pessoais (DPVAT).

Agora atenção! Durante muitos anos, as dificuldades de fiscalização do pagamento

dessas apólices fizeram com que a maioria fosse deixada de lado pela população,

quase esquecida de que são de contratação obrigatória. Enquanto a lei não impunha

sanção contra o inadimplemento da obrigação, o esquecimento teve pouca ou

nenhuma consequência. Isso mudou em 2007!

De fato, com a edição da Lei Complementar 126, de 2007, o governo impôs multas

pesadas para quem não contratar os seguros legalmente obrigatórios. A Lei alterou o

artigo 112 do Decreto-Lei 73, de 1966, que passou a ter o seguinte teor: “às pessoas

que deixarem de contratar os seguros legalmente obrigatórios, sem prejuízo de outras

sanções legais, será aplicada multa de:

I - o dobro do valor do prêmio, quando este for definido na legislação aplicável;

e II - nos demais casos, o que for maior entre 10% da importância segurável ou R$

1.000,00".

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