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Teoria Da Administração

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Por:   •  15/10/2013  •  4.859 Palavras (20 Páginas)  •  321 Visualizações

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Introdução

Administração é o processo de tomar decisões sobre objetivos e utilização de recursos.

Organizações bem administradas são importantes por causa do impacto sobre a qualidade de vida da sociedade. Administradores competentes são recursos sociais importantes. A predominância das organizações e sua importância para a sociedade moderna, bem como a necessidade de administradores competentes, justificam e fundamentam o desenvolvimento e o estudo da teoria geral da administração. Este trabalho tem como objetivo compreender o surgimento das teorias da administração, além de suas características marcantes, suas contribuições para as sociedades da época e da atualidade e seus principais precursores juntamente com seus princípios.

Acontecimentos sociais que ocasionaram o surgimento das teorias administrativas:

A Administração se fundamenta em evidências, que podem ser atribuídas às antigas civilizações. A seguir alguns Por volta de 4000 a.C. na Suméria, a revolução agrícola evoluiu para a revolução urbana, surgindo então às primeiras cidades que demandaram a criação de práticas administrativas, entre estas: formação de uma classe de dirigentes profissionais, os reis-sacerdotes, formação de uma classe de funcionários públicos, invenção de contabilidade primitiva, legislação, administração de grandes projetos de construção, entre outras.

Em 605 a.C. após derrotarem os assírios, os babilônios passaram a dominar a Mesopotâmia e adotaram técnicas que permitiam que a administração controlasse a produção e o estoque nas fábricas tais como: enfeitar a cidade com tijolos e ladrilhos coloridos, marcar o cereal armazenado com cores correspondentes ao ano da colheita para determinar o tempo que deveriam ficar armazenados. Os babilônios foram pioneiros na instalação de um sistema de incentivos salariais.

No século V a.C., começou na Grécia um período de produções de ideias e soluções que influenciariam nas administrações de todos os tipos de organizações como: democracia, igualdade social, ética na administração pública, raciocínio metódico, qualidade, planejamento urbano.

Entre os séculos VIII a.C. e IV A.D., princípios e técnicas administrativas construíram e mantiveram o império romano durante doze séculos, entre essas técnicas estão: dividir para governar, fundar colônias e construir estradas.

No século XVIII, iniciou-se a Revolução Industrial, que foi produto de dois eventos: o surgimento das máquinas e invenção da máquina a vapor de James Watt, que acabaram incentivando práticas administrativas como: invenções das fábricas, surgimento de sindicatos devido as condições de trabalho na época que eram muitos severas, cronometragem de tempos e movimentos, pagamentos de incentivos salariais proporcionais à produção de peças.

Principais precursores da administração, seus princípios e contribuições:

Henry Fayol (1841-1925): foi um engenheiro francês integrante da escola clássica da administração, de acordo com Fayol, a administração é uma atividade comum a todos os empreendimentos humanos, que exigem grau de planejamento, organização comando, coordenação e controle. Em 1860, Fayol foi contratado para trabalhar na Comambault, uma mineradora e metalúrgica francesa, quando chegou à diretoria em 1888, as fábricas só produziam prejuízos, mas ele conseguiu mudar essa situação. Nos últimos anos de sua vida, ele fundou o Centro de Estudos Administrativos para divulgar princípios de administração.

Fayol criou e divulgou sua própria teoria, onde dividia a empresa em seis funções distintas (técnica, comercial, financeira, segurança, contabilidade, administração) e 14 princípios que devem ser seguidos para a administração ser eficaz, são eles: divisão do trabalho, autoridade e responsabilidade, disciplina, unidade de comando, unidade de direção, interesse geral, remuneração do pessoal, centralização, cadeia escalar (linha de comando), ordem, equidade, estabilidade do pessoal, iniciativa, espírito de equipe.

Frederick Winslow Taylor: durante seus estudos, foi muito influenciado pelos problemas sociais e empresariais decorrentes da Revolução Industrial. Iniciou sua vida como operário, em 1878, passando a capataz, contramestre, chefe de oficina e engenheiro, em 1885.

Com o advento da 2ª Revolução Industrial, principalmente com o surgimento da energia elétrica e o uso dos combustíveis de petróleo, há um novo surto de progresso, acompanhado da expansão do capitalismo financeiro, que viria permitir a criação e o funcionamento de grandes organizações empresariais. Naquela época, o sistema de pagamento era por peça ou tarefa, o que muitas vezes levava o patrão a forçar o ritmo de produção, criando conflitos com os empregados, ou levando esses a reações que terminavam por afetá-la negativamente. Isso levou Taylor a examinar o problema da produção em seus mínimos detalhes. Iniciou suas observações e estudos pelo trabalho do operário. Taylor registrou cerca de 50 patentes de invenções sobre máquinas, ferramentas e processos de trabalho. Trabalhando junto aos operários, no nível de execução, realizou uma paciente análise das tarefas individuais, decompondo seus movimentos e processos de aperfeiçoando-os e racionalizando-os gradativamente. Chegou à conclusão de que o operário médio produzia potencialmente muito menos do que era capaz, com o equipamento disponível. Daí, a idéia mecanicista de fazer com que o trabalhador se ajustasse à máquina. Observou, igualmente, que o trabalhador mais diligente perdia o estímulo e o interesse ao receber remuneração igual ao que produzia menos e concluiu pela necessidade de criar condições para pagar mais ao operário que produzisse mais. Ao abordar a questão dos tempos e movimentos, a idéia de Taylor era a de eliminar os desperdícios do esforço humano, substituindo movimentos inúteis por outros mais eficazes, treinar os operários com vistas à maior especialização, de acordo com as tarefas e estabelecimento de normas de atuação. Paralelamente, procurava melhorar a eficiência do operário e o rendimento da produção, permitindo maior remuneração (prêmios) pelo aumento da produção. Posteriormente, em uma fase que se costuma caracterizar com o 2º período de Taylor, este chegou à conclusão de que não bastava a racionalização do trabalho operário, mas, que necessariamente, essa racionalização deveria abranger toda a empresa. Assim, em seu livro Administração Científica‖, Taylor concluiu que a baixa produtividade do trabalho, que chegava a um terço do

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