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Teoria Dos Dois Fatores

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Por:   •  29/11/2014  •  693 Palavras (3 Páginas)  •  628 Visualizações

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A motivação humana para o trabalho ainda permanece um desafio em organizações, e apesar de inúmeras teorias, a motivação na prática merece atenção, pois trata das pessoas e seu ambiente de trabalho.

Há várias teorias neste sentido, como a Teoria dos dois fatores desenvolvida por Frederick Herzberg fundamentada na relação entre satisfação e motivação do individuo, e a Teoria de realização de McClelland baseada na premissa de que a motivação no trabalho depende fundamentalmente do grau de identificação do individuo com o cargo que ocupa.

Teoria dos dois fatores

A teoria dos dois fatores foi desenvolvida por Frederick Herzberg com o objetivo de identificar os fatores que causavam a satisfação e a insatisfação dos empregados no ambiente de trabalho, e teve por base entrevistas realizada com diversos profissionais da área industrial de Pittsburgh.

Herzberg, então, dividiu estes relatos em dois fatores: higiênicos (os que desagradavam) por descreverem o ambiente humano e servirem á função básica de impedir a insatisfação com o trabalho, e motivacionais (os que agradavam) por parecerem eficientes para motivar as pessoas para realizações superiores.

Fatores higiênicos: Ou fatores extrínsecos, dizem respeito às condições físicas no ambiente de trabalho. Como essas condições são administradas e decididas pela empresa, os fatores higiênicos são: o salário, os benefícios sociais, o tipo de chefia ou supervisão que as pessoas recebem de seus superiores, as condições físicas e ambientais de trabalho, as políticas e diretrizes da empresa, o clima de relações entre a empresa e as pessoas que nela trabalham os regulamentos internos, etc.

Fatores motivacionais: Ou fatores intrínsecos, referem se ao conteúdo de do cargo e com a natureza das tarefas que o indivíduo executa. Assim sendo, os fatores motivacionais estão sobre controle do indivíduo, pois estão relacionados com aquilo que ele faz e desempenha. Os fatores motivacionais envolvem os sentimentos de crescimento individual, de reconhecimento profissional e as necessidades de autoavaliação e dependem das tarefas que o indivíduo realiza no seu trabalho.

Os estudos de Herzberg levaram a conclusão que os fatores que influíam na produção de satisfação profissional eram desligados e distintos dos fatores que levaram a insatisfação profissional. Assim, os fatores que causavam satisfação estão relacionados à própria tarefa, relações com o que ele faz, reconhecimento pela realização da tarefa, natureza da tarefa, responsabilidade, promoção profissional e capacidade de melhor executá-la.

Os fatores que causam a insatisfação dos empregados são puramente ambientais, que não dizem respeito à tarefa desempenhada. São relacionados à natureza das relações interpessoais, condições do ambiente de trabalho, salário etc.

Teoria da realização ou das necessidades adquiridas

Desenvolvida por David McClelland na década de 60, esta teoria é uma das muitas que procuram explicar a motivação. Nesta teoria, McClelland enfoca três necessidades: realização (busca da excelência), poder (necessidade de se fazer com que as outras pessoas se comportem de uma forma que naturalmente não fariam) e afiliação (desejo de relacionamentos interpessoais próximos e amigáveis).

Necessidade

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