Técnica De Negociação
Seminário: Técnica De Negociação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 13/7/2014 • Seminário • 591 Palavras (3 Páginas) • 135 Visualizações
Técnica de negociação é aquilo que se usa quando você vai negociar. Quando se negocia, normalmente, existem duas partes (podem haver mais, a técnica à trois - francesa, é um exemplo disso).
Voltando à "vaca fria", temos que a técnica de negociação são aquelas artimanhas que você usa para passar o outro para trás. No sistema capitalista, para alguém ganhar, outro perde. Logo, se você quer ser um bom negociador deve saber que quando você estiver ganhando, uma ou mais pessoas (ou organizações) perdem. Se te disserem algo diferente disso, não acredite, porque estão querendo te enrolar (se você um dia quiser ser chefe, ou dono do seu próprio negócio, não pode ser mais um otário a ser engambelado com palestras motivacionais e outros subterfúgios que usam para te deixar na caverna de Platão).
Enfim, essa foi minha modesta contribuição para as técnicas de negociação.
Mas, como tenho que digitar mais, vou colar aqui o que foi o Mito da Caverna, do Platão (não confunda com Plutão, que é - ou era, sei lá - um planeta)
Imaginemos todos os muros bem altos separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali.
Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder mover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira.1 Pelas paredes da caverna também ecoam os sons que vêm de fora, de modo que os prisioneiros, associando-os, com certa razão, às sombras, pensam ser eles as falas das mesmas. Desse modo, os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade.
Imagine que um dos prisioneiros consiga se libertar e, aos poucos, vá se movendo e avance na direção do muro e o escale, enfrentando com dificuldade os obstáculos que encontre e saia da caverna, descobrindo não apenas que as sombras eram feitas por homens como eles, e mais além todo o mundo e a natureza.
Caso ele decida voltar à caverna para revelar aos seus antigos companheiros a situação extremamente enganosa em que se encontram, correrá, segundo Platão, sérios riscos - desde o simples ser ignorado até, caso consigam, ser agarrado e morto por eles, que o tomarão por louco e inventor de mentiras.
Platão não buscava as verdadeiras essências na simples Phýsis, como buscavam Demócrito e seus seguidores. Sob a influência de Sócrates, ele buscava a essência das coisas para além do mundo sensível. E o personagem da caverna, que por acaso se liberte, correria como Sócrates o risco de ser morto por expressar seu pensamento e querer mostrar um mundo totalmente diferente. Transpondo para a nossa realidade, é como se você acreditasse, desde que nasceu, que o mundo é de determinado modo, e então vem alguém e diz que quase tudo aquilo é falso, é parcial, e tenta te mostrar novos conceitos, totalmente diferentes. Foi justamente por razões como essa que Sócrates foi morto pelos cidadãos de Atenas, inspirando Platão à escrita da Alegoria da Caverna pela qual Platão nos convida a imaginar que as coisas se passassem, na existência humana, comparavelmente à situação da caverna: ilusoriamente, com os homens acorrentados a falsas crenças, preconceitos, ideias enganosas e, por isso tudo, inertes em suas poucas possibilidades.
A partir da leitura do Mito da Caverna, é possível fazer uma reflexão extremamente proveitosa e resgatar valores de extrema importância para a Filosofia. Além disso, ajuda na formulação do senso crítico e é um ótimo exercício de interpretação de texto.
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