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Um Resultado Doação

Por:   •  8/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.092 Palavras (13 Páginas)  •  237 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA CAMPINAS – UNIP

ICSC – INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO

Alex da Hora Silva                                           N10986-6

Alex Sanches Garcia                                   C66BAJ-5

Henrique Gut Squarizzi                                   D08577-8

João Victor Gonçalves da Silva                 C8022G-0

Lucas Bonelli Farias                                   N10349-3

 Vitor Possa Stanigher                                 D0984D-5

INDÚSTRIA CULTURAL, ALDEIA GLOBAL

& SUAS RELAÇÕES COM A ERA DIGITAL

Campinas, 2016

Alex da Hora Silva                                           N10986-6

Alex Sanches Garcia                                   C66BAJ-5

Henrique Gut Squarizzi                                   D08577-8

João Victor Gonçalves da Silva                 C8022G-0

Lucas Bonelli Farias                                   N10349-3

 Vitor Possa Stanigher                                 D0984D-5

INDÚSTRIA CULTURAL, ALDEIA GLOBAL

& SUAS RELAÇÕES COM A ERA DIGITAL

Trabalho apresentado como requisito para obtenção de aprovação no 2º Semestre da disciplina Cibercultura, no Curso de Publicidade e Propaganda, na Universidade Paulista – UNIP Campinas.

Campinas, 2016

RESUMO

        Abordando a origem e função social de temas como Indústria Cultural e Aldeia Global, encontra-se aqui uma análise da presença deles no cotidiano de uma sociedade que vive na era digital da comunicação.

 

Palavras-chave: Aldeia global. McLuhan. Indústria Cultural. Era digital. Horkheimer. Adorno.


INDÚSTRIA CULTURAL, ALDEIA GLOBAL

& SUAS RELAÇÕES COM A ERA DIGITAL

        O objetivo deste trabalho é analisar os temas conhecidos como Indústria Cultural e Aldeia Global bem como as relações que eles possuem com os padrões sociais (em termos de comunicação) atuais.

Introdução

        A transição do século XIX para o século XX marcou a história da humanidade de diversas maneiras impensáveis até então, e o futuro daquele fatídico século ainda reservaria à nossa espécie uma série de desagradáveis surpresas.

        Uma das mudanças mais radicais neste período de transições aconteceu durante a Segunda Revolução Industrial, quando o motor de combustão interna foi inventado e a indústria, sob pressão pela demanda, respondeu inovando seus processos de produção em larga escala.

        A produção repetitiva, automatizada e exaustivamente cíclica (uma peça atrás da outra, uma peça atrás da outra...) categorizam a industrialização.

A Indústria Cultural

        Partindo do princípio do que foi descrito acima – o processo de industrialização é repetitivo, automático e cíclico – é possível começarmos a desenvolver o sentido deste termo. Trata-se da produção artística nos moldes e padrões industriais.

        Esta é uma crítica desenvolvida pelos filósofos alemães Max Horkheimer (1895-1973) e Theodor Adorno (1903-1969), que estudavam a arte no mundo capitalista surgido após a industrialização. Ambos pertenciam à Escola de Frankfurt, portanto pertenciam aos “apocalípticos” que condenavam o capitalismo. A visão que partilhavam da arte a tirava do contexto de massificação da cultura – onde ela é uma expressão popular – e a colocava como uma mercadoria à mercê de seus produtores. Arte agora é lucro.

        A tecnologia avançou, as pessoas iam ao cinema, compravam discos, ouviam seus rádios, e consumiam de tudo. Os filmes e as músicas, melhores exemplos para estudo da indústria cultural, passaram a render cada vez mais dinheiro para os estúdios e gravadoras, uma vez que a produção ficava mais barata (por conta do avanço tecnológico) e o produto atingia mais pessoas – um filme circulava em diversas salas, uma música era ouvida em várias partes do país.

        Quando um filme fazia sucesso, certamente, dali a alguns meses, outro filme aproveitaria alguns dos aspectos de seu antecessor, buscando atingir o mesmo público e fazer tanto sucesso quanto, rendendo ao seu estúdio, a maior bilheteria possível. O filme seguinte, tentaria o mesmo, e assim sucessivamente. Esta tentativa de atrair o público para ver sempre o mesmo filme contado de maneiras diferentes é um dos maiores exemplos da produção industrial da arte. Visando o lucro, criam-se padrões na construção de um filme – geralmente uma mistura de “tudo que tem dado certo até agora” –, daí surgiram as levas de filmes do mesmo tema (primeiro os musicais, depois os westerns, e ainda hoje pode-se perceber este fenômeno através das adaptações de revistas em quadrinhos), a utilização da “jornada do herói” (o mestre, o mocinho, o vilão, a donzela...); as mesmas histórias eram contadas com personagens, cenários e atores diferentes.

        O público é submetido a uma leva de produções similares, todas voltando seu gosto para a mesma coisa, todas padronizadas, agradando a maior quantidade possível de pessoas, que, em seguida, se tornariam consumidores destes produtos.

        É aqui que Horkheimer e Adorno vêm problemas. A padronização de estilos, técnicas e estruturas cria uma repetição favorável à queda de qualidade. Como a teoria capitalista sobre a concorrência. Basicamente, aquela expressão nacional “não se mexe em time que está ganhando” descreve o que acontecia naquele período. Todos os músicos tentavam cantar o que agrava o público, ou seja, estilos musicais parecidos atraiam cada vez mais pessoas. Não havia espaço para o novo, uma vez que era muito arriscado investir em algo que não possuía retorno financeiro garantido.

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