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Por:   •  28/10/2013  •  Seminário  •  783 Palavras (4 Páginas)  •  340 Visualizações

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Lucro da Petrobrás cai 39% e soma R$ 3,4 bilhões no 3º trimestre

Balanço da estatal continua pressionado pela defasagem entre os preços de venda dos combustíveis no Brasil e o custo de importação

25 de outubro de 2013 | 19h 31

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André Magnabosco, da Agência Estado

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Atualizado às 21h10

SÃO PAULO - Pressionada pela decisão de não reajustar o preço dos combustíveis vendidos no mercado brasileiro, a Petrobrás encerrou o terceiro trimestre de 2013 com lucro líquido de R$ 3,39 bilhões, uma queda de 39% em relação ao lucro de R$ 5,6 bilhões do mesmo período do ano passado. Na comparação com o segundo trimestre deste ano, o resultado representa uma queda ainda maior: 45,3%.

Já no acumulado entre janeiro e setembro, o lucro líquido alcançou R$ 17,3 bilhões, resultado 29% superior ao registrado nos primeiros nove meses do ano passado.

O Ebitda - indicador que dimensiona a capacidade de geração de caixa da companhia - totalizou R$ 13,1 bilhões, recuo de 8,9% ante o terceiro trimestre de 2012. Já a receita líquida atingiu o patamar recorde de R$ 77,7 bilhões, superando a marca de R$ 73,8 bilhões do mesmo período do ano passado.

A expansão de 5,3% na receita trimestral é explicada principalmente pelos reajustes de combustíveis aplicados pela empresa entre 2012 e o início deste ano. O dólar mais valorizado também impulsionou a receita com a exportação de petróleo.

Combustíveis. Embora tenha aplicado uma série de reajustes na gasolina e no diesel desde 2012, o balanço da estatal continua a ser pressionado pela diferença entre os preços de venda praticados no Brasil e o custo de importação desses combustíveis. O tema tem sido discutido pela diretoria da Petrobrás e o governo brasileiro, controlador da petrolífera, mas ainda não há qualquer definição sobre quando e se um novo reajuste será anunciado.

A diretoria da empresa já apresentou ao Conselho de Administração uma nova metodologia para o reajuste. A informação é da presidente da estatal, Graça Foster, em seus comentários no balanço. Ela atribuiu a queda no lucro - na passagem do segundo para o terceiro trimestre - principalmente ao aumento da defasagem entre os preços.

O spread entre os valores praticados no mercado internacional e aqueles adotados localmente pela Petrobrás caíram fortemente após os reajustes de mais de 20% no caso do diesel e de quase 15% na gasolina entre 2012

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