Venda direta de produtos cosméticos

1.INTRODUÇÃO:

O presente trabalho tem por objetivo levantar dados quantitativos e qualitativos da venda direta de produtos de beleza, analisando o mercado, a demanda e os efeitos da economia sobre o setor.

Analisando quais os produtos mais procurados, o tipo de consumidor e em qual setor o desenvolvimento está mais aquecido.

1.1 – Venda direta de produtos de beleza:

A venda direta foi escolhida para desenvolvimento deste trabalho mediante fonte de renda extra para os investidores e de levantamentos econômicos da área que mostram que o setor de venda de produtos cresce a cada ano e que seus consumidores se matem fieis ao mercado.

2 – O MERCADO DA BELEZA:

O mercado da beleza cresce a cada ano em média 10%, uma taxa alta se avaliarmos a crise que se desenvolve até o presente momento, o mercado se mantem aquecido devido a entrada da mulher no mercado de trabalho e o grupo de consumidores masculinos que cresce a cada ano.

Em uma pesquisa divulgada pela Empresa Sophia Mind, 56% das mulheres estão insatisfeitas com sua aparência ou por estarem acima do peso ou pelos cabelos não corresponderem a suas expectativas, 83% estão satisfeitas com os produtos, mas somente 6%não os trocariam por outros e 70% das mulheres acreditam que cuidar da beleza aumenta o sucesso na vida

Mediante estes dados visualizamos que há uma constante mudança nos seguimentos de tratamentos de beleza e que as mulheres trocam de tratamentos constantemente, portando a uma grande abertura para investimentos em produtos de qualidade e que cativam este mercado que a cada ano cresce mais e mais.

A carga Tributaria de produtos de beleza pode chegar a 50% valor alto, mas que não intimida o mercado, mas podemos avaliar que se os tributos fossem menores o mercado estaria muito mais aquecido e o Brasil não estaria somente no 3º entre os países que mais consomem produtos de higiene pessoal.

3. PERFIL DO CONSUMIDOR:

O consumidor de produtos de beleza vem se modificando a cada ano, hoje são mais interativos e exigem qualidade dos produtos, preço e bom atendimento.

Em sua maioria não são fiéis a tratamentos e mudam constantemente se desejarem, em média cada consumidor gasta até R$120,00 em produtos, segundo dados do IBGE os gastos com esmalte, shampoo e maquiagem ultrapassam os gastos com carne, sendo o dobro em vista deste.

Na pesquisa realizada pela Empresa Sophia Mind (Bolsa de Mulher) foi analisada que em uma crise econômica os produtos estão no final da lista de corte atrás de compras de roupas, entretenimento e telefonia.

As vendas de cosméticos crescem cerca de 13% ao ano, dados IBGE e em outra estudo a Associação de Nacional do Comércio de Artigos de Higiene e Beleza (Anabel) constatou que em cincos anos a quantidade de salões de beleza cresceram 78%.

O mercado esta em constante crescimento e já não abrange somente as mulheres a uma grande propulsão no crescimento da busca de tratamentos e cuidados com a beleza e saúde pelos homens, inflando cada vez mais o mercado.

O mercado da beleza vem crescendo cada vez mais, mesmo mediante de uma crise econômica, os gastos para se montar um salão de beleza é baixo e os preços de revendas de produtos geram lucros, e o mercado sempre esta aquecido pois os clientes não abrem mão dos tratamentos capilares, de hidratantes pro corpo, maquiagem e outros.

A empresa Avon divulgou que teve declínio de vendas de uns revendedores em média de 10%, mas estes dados não englobam o Brasil que cresce em média 6%.

O mercado da beleza tem seu consumidor em maioria mulheres em busca de tratamentos capilares, mas também vem conquistando uma grande parte de consumidores do sexo masculino.

Em média quanto mais se ganha mais se gasta com produtos de beleza, segundo pesquisa divulgada pelo empresa GS&MD-Gouvêa de Souza o brasileiro gasta cerca de R$112,00 por mês em produtos e tratamentos de beleza, sendo quase a metade dos consumidores se encontram na região Sudeste do país.

Dos consumidores brasileiros, em médias que ganha entre 2 a 10 salários mínimos consome cerca 1,3% em produtos de beleza.

A venda de produtos diretos a este consumidor é tão bem desenvolvida e recebida que a empresa Boticário maior franquia do mercado com 3,600 lojas no país também, abriu seu mercado a venda direta.

Abaixo a representação gráfica do consume segundo classes sociais:

3.1 O perfil do mercado:

Se antes o mercado de produtos de beleza era promissor hoje é ainda mais, o consumidor atual busca qualidade dos produtos e esta mais exigente com tratamentos e com os custos,

Os consumidores de antes que só queriam cobrir os fios brancos, por exemplo, hoje buscam colorir, tratar e manter a cor por mais tempo possível, os investidores neste setor devem buscar se qualificar o tempo todo e acompanhar as tendências de mercado.

Em pesquisa desenvolvida pela ABIHPEC o crescimento do consumo de produtos de beleza se deu pelo fato das classes D e E terem maior acesso aos produtos, às mulheres e sua entrada no mercado de trabalho, a quantidade de produtos disponíveis e aumento da expectativa de vida, em 17 anos com aumento e recuo da economia brasileira os produtos de beleza apresentaram crescimento constante em vista de outros setores e se tornaram indispensáveis para o consumidor.

As empresas que mais se destacaram no Brasil em 2013 foram:

1º Natura

2º Unilever

3º Avon

4º P&G

5º Boticário

4. CUSTOS DE PRODUÇÃO DA VENDA DIRETA:

Os custos de produção da venda direta são diferentes da produção desde o início em busca da matéria prima e outros.

A venda direta trabalha com o produto já em sua fase final indo direto ao consumidor, os ganhos são de 20% a 30% em cada venda.

Neste caso os gastos com a venda direta seriam com:

Avon

Produto Unidade Quantidade Valor

Revistas 1,65 008 R$ 13,20

Sacolas com 100 uni 0,03 300 R$ 9,00

Taxa de envio 1,5 004 R$ 6,00