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Globalização

Por:   •  23/11/2015  •  Dissertação  •  1.555 Palavras (7 Páginas)  •  418 Visualizações

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Globalização

Leia o texto Mitos da “Globalização”, de Paulo Nogueira Batista Jr.. Depois, responda:

  1. O que é a Globalização, segundo o autor?

Para o autor, globalização é um conceito enganoso, como o mesmo diz, o termo transmite uma “falsa novidade”, porém, diversas áreas se beneficiam com este instrumento.

O autor faz menção ao conceito histórico da palavra. Segundo ele, a palavra é uma expansão moderna que retoma a ideia da colonização europeia no século XV (que possibilitou o alcance de mercados internacionais).

O autor afirma que o termo é um tanto exagerado para as proporções que atinge no mundo. Segundo ele, “O grau de internacionalização alcançado nos últimos 20 ou 30 anos é, na realidade, bem menor do que geralmente se imagina”.

O conceito que querem nos fazer acreditar é contraditório por conta de alguns aspectos. Se tratando de mercado, o nacional é superior ao internacional em termos de integração na comercialização de bens de consumo, ou seja, os produtos comercializados nacionalmente trazem mais benefícios - são mais baratos - para a empresa pela facilidade da comercialização e taxas de comercialização. No mercado de trabalho acontece o oposto. Após a migração de pessoas nas décadas de 50 e 60, a mão de obra nacional foi desvalorizada pelo simples fato de que a mão de obra estrangeira era mais barata na época.

Outro ponto citado pelo autor é que as decisões de ampliação de capital de um país acontecem dentro de suas fronteiras nacionais.

O conceito de globalização é utilizado para explicar consequências como, por exemplo, o desemprego, que é um fenômeno mundial, mesmo sem uma base concreta que sustente tal afirmação. Este fenômeno, como tantos outros, depende da evolução da economia nacional. Segundo o autor, “apesar de tudo que tem sido dito sobre o efeito avassalador das tendências ‘globais’, o desempenho do mercado de trabalho reflete, no essencial, processos que ocorrem em âmbito nacional, ou no máximo regional, especialmente nas economias maiores”.

Pois bem, as comercializações internacionais ocorrem, em sua maior parte, em países desenvolvidos e só vem aumentando. De modo geral, existe uma tendência de exagerar a extensão do processo de internacionalização na área de negócios.

Os fluxos internacionais de mercado foram intensificados pela exclusão da fiscalização sobre movimentos internacionais de capital e a desregulamentação dos mercados financeiros domésticos juntamente com o acelerado avanço tecnológico em diversas áreas.

Atualmente, o gerenciamento de políticas nacionais é mais limitado por conta do crescimento das operações financeiras internacionais. Estas são definidas a partir de uma avaliação objetiva do cenário mundial.

O debate sobra a globalização traz certas consequências. Por um lado, o termo vem sendo utilizado para justificar as decisões dos governos e, assim, tirar a responsabilidade que os cabe sobre estas. Por outro lado, imobiliza iniciativas nacionais, pois dificulta a reflexão na definição de políticas de âmbitos econômico e social de um país.

Segundo o autor, “‘Globalização’ é um mito que exagera o peso e o alcance das forças econômicas de âmbito internacional”

  1. Você alterou a forma como enxerga a Globalização, em função deste texto? Comente sua resposta.

Sim, a minha visão sobre o conceito era basicamente voltada para a maneira que os mercados nacionais são afetados pelo crescimento de concorrentes (marcas) para um mesmo produto ou serviço por conta da internacionalização dos mesmos. A globalização trouxe uma variedade inimaginável de produtos a um mercado nacional.

Após ler o texto, pude perceber a importância do termo para a economia de qualquer país. Um país entra em recessão por causa da globalização. Um simples boato pode desestabilizar a economia de muitos países e deixá-los em crise.

  1. Qual a opinião do autor em relação à:
  1. Integração econômica mundial?

Segundo o autor, o comércio internacional vem crescendo, na maior parte dos casos, mais que a produção mundial. Os investimentos diretos têm o crescimento maior que o do comércio. A integração mundial vem crescendo tanto que o giro diário dos mercados de câmbio supera o valor da liquidez internacional que bancos centrais de alguns países desenvolvidos dispõem.

Muitos países, como o Brasil, quando abriram o capital para o mercado internacional foram submetidos a mudanças cambiais, financeiras e comerciais drásticas que obrigou as empresas a serem competitivas no novo mercado internacional. Isso ocasionou o fechamento de muitas empresas nacionais que não eram muito boas. Após esse período, somente as empresas nacionais com potencial competitivo no mercado sobreviveram.

Após a abertura do mercado nacional, após o governo Collor, a política econômica nacional se molda a partir de tendências mundiais, ou seja, os países desenvolvidos têm um impacto muito forte na economia brasileira.

  1. Integração política mundial?

Para o autor, as tendências econômicas internacionais são moldadas para atender aos interesses de setores e nações no comando do processo de internacionalização. Segundo ele, “Têm o propósito, ou pelo menos o efeito, de desarmar as iniciativas nacionais e remover as resistências sociais e políticas aos interesses econômico-financeiros que operam em escala internacional”

O autor diz que “É certo que houve desregulamentação de mercados, remoção de barreiras ao comércio internacional, acordos multilaterais e regionais de liberalização comercial, eliminação de controles sobre os movimentos internacionais de capital e programas importantes de privatização de empresas públicas”.

Empresas internacionalizadas e estabelecidas em outro país, continuam sendo denominadas e comandadas de seu país de origem. Elas continuam “japonesas” e “alemãs”, por exemplo. As multinacionais necessitam de seu Estado nacional para que estes garantam o abrigo político e proteção jurídica no desempenho de suas atividades nos mercados domésticos e internacionais.

O autor ainda afirma que “A ampliação dos fluxos internacionais de capital vem tornando cada vez mais difícil a defesa de regimes que se caracterizam por ancoragem cambial flexível, isto é, aqueles que estabelecem sistemas ajustáveis de câmbio fixo, prefixações, bandas cambiais estreitas etc.”.

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