Matrizes da Cultura Brasileira
Por: brunodobies • 6/4/2016 • Trabalho acadêmico • 1.938 Palavras (8 Páginas) • 1.309 Visualizações
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................ 2
2. BRASIL INDÍGENA................................................................................................... 2
3. A MATRIS LUSA........................................................................................................ 2
4. CULTURA AFRO-BRASILEIRA............................................................................... 3
5. A FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO................................................................ 4
5.1. A QUESTÃO INDÍGENA........................................................................................ 4
5.2. A EXPERIÊNCIA PORTUGUESA NO BRASIL.................................................... 4
5.3. AS RELAÇÕES AFRICANAS................................................................................. 5
6. CONCLUSÃO.............................................................................................................. 7
6.1. PENSAMENTO DE DARCY RIBEIRO.................................................................. 7
FONTES E REFERÊNCIAS............................................................................................ 8
Matrizes da Cultura Brasileira
Introdução
O Brasil é formado por um conjunto imenso de nações, constituindo uma rica e inovadora colcha de retalhos culturais, com influências de povos indígenas, africanos, europeus e asiáticos. Considere-se também o intenso processo de miscigenação, permitindo um fenômeno peculiar de aculturação e convívio, não isento de tensões e conflitos. A diversidade cultural, porém, não impediu a formação de uma identidade nacional, ao contrário, é-lhe um elemento de integração.
Brasil Indígena
Quando os portugueses chegaram ao Brasil, havia aqui aproximadamente cinco ou seis milhões de índios, com os quais os colonizadores mantiveram relações de escravidão e guerras, o que resultou na dizimação de uma boa parte desses povos autóctones. Mas a destruição não foi apenas física, mas também cultural, principalmente pela ação da Igreja, que catequizava os índios. Hoje, temos apenas uma parcela restrita sobrevivente e representante do que já foi o Brasil indígena, assim como de seus costumes e cultura. Atualmente, temos em nosso território cerca de quatrocentos mil índios, de mais de duzentas etnias diferentes e com cento e oitenta línguas. Apesar da dizimação, temos, no Brasil, muitas influências culturais dos povos indígenas, como a língua, culinária, folclore e uso de objetos, como a rede de dormir.
A Matriz Lusa
A chegada dos portugueses ao Brasil data o descobrimento do País (22 de abril de 1500), pois foram colonizadores e deixaram as mais fortes marcas na formação da sociedade e da cultura brasileira. De certa forma, foram eles que marcaram caracteres do corpo social. Trava-se, durante o Brasil colônia, de uma sociedade rural, católica, patriarcal, latifundiária e conservadora.
Entretanto, no processo de colonização do Brasil os portugueses não estavam sozinhos. Aqui, tiveram de se relacionar com os indígenas, que já encontraram habitando essa terra, e também com os africanos que os próprios portugueses trouxeram para a lavoura da cana e para o processo produtivo do engenho. O relacionamento com estes povos provocou alterações na cultura dos primeiros colonizadores. Inevitáveis mudanças ocorriam, em alguns colonos, causariam deformações; em outros, aperfeiçoamentos.
Tais características foram-se flexibilizando com o advento das imigrações, incluindo um novo fluxo de portugueses, sob outras motivações e em período histórico distinto, com a participação de italianos, alemães, eslavos, espanhóis e asiáticos. Esses novos imigrantes trouxeram novas técnicas de trabalho, o sistema minifúndios, outras concepções religiosas e políticas. Os alemães introduziram igrejas luteranas, os japoneses, a religião budista, por exemplo. Os italianos e os espanhóis introduziram ideias socialistas e anarquistas, muito em voga na Europa entre as classes populares. Os portugueses continuaram, nesse segundo período de imigração, a fornecer aspectos da mentalidade nacional, além das importantes contribuições econômicas nas atividades urbanas e no setor terciário.
Cultura Afro-brasileira
No Brasil os africanos vieram durante o período do tráfico negreiro e, portanto, chegaram e aqui permaneceram por muito tempo na condição de escravos.
Os africanos não constituíam apenas de uma unidade cultural, pois vieram representantes de diversas etnias, culturas e idiomas. Entre os povos africanos que vieram para o país, estão entre eles os bantos, nagôs e jejes, cujas crenças religiosas deram origem às religiões afro-brasileiras, como o candomblé e a umbanda, que resulta de um processo de sincretismo e sobreposição os quais cultuavam seus orixás sob as imagens dos santos católicos, enquanto os hauçás e malês, eram de religião islâmica alfabetizados em árabe. Logo, uma vez no país, aprendiam o português e eram obrigados a converter-se ao catolicismo.
As contribuições dos povos africanos na formação da cultura brasileira são de grande expressão, principalmente na arte, língua e alimentação. Mas a condição de escravidão deixou consequências desastrosas para o quadro social de exclusão dos negros e pardos na sociedade brasileira. Essa situação resulta de um processo histórico injusto, e não há justificativas para a sua continuidade, por isso, o poder público deve traçar políticas urgentes de inclusão, com a participação da sociedade civil, assim como um trabalho de superação dos estigmas sociais.
A Formação do Povo Brasileiro
A Questão Indígena
Em relação às questões indígenas, nossa alienação é eminente. Grande parte da população não tem o conhecimento de que:
1) na chegada dos portugueses ao brasil, cerca de 2 mil grupos sociais distintos existiam nessa parte do mundo e que hoje foram reduzidos para aproximadamente 215 sociedades indígenas;
2) estimativas da população indígena desta parte do continente do final do século XV variam de 1 milhão e 100 mil a 2 milhões e 430 mil indivíduos, e que hoje ela se encontra em torno de 270 mil a 325 mil índios;
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