O Clausewitz
Por: vitor.teixeira94 • 10/5/2016 • Resenha • 727 Palavras (3 Páginas) • 314 Visualizações
Nome: Vitor José Teixeira da Silva R.A.:141223022
3º ano noturno de Relações Internacionais
Apontamento do capítulo “O que é Guerra?” do livro “Da Guerra” de Carl Von
Clausewitz
O autor apresenta neste capítulo os desdobramentos que a questãotítulo
invoca. Para tal, ele elucida que trará uma argumentação seccional, enfocando as
partescomo parcela de um todo, de um conjunto.
A guerra é tratada como um grande duelo ou inúmeros deles. Através da
dominação física, cada “lutador” desses duelos busca a submissão de seus
oponentes: “A guerra é, portanto, um ato de força para obrigar o nosso inimigo a
fazer a nossa vontade.” (CLAUSEWITZ, 1984, p. 75). E, assim, fazse a guerra
utilizando toda arte e ciência para lutar contra o adversário. A força física é o meio
que a força moral (embutida no Estado e suas legislações) tem para atingir seu
propósito.
Guerras entre civilizações são menos brutais que as guerras selvagens
devido à própria lógica e raciocínio da interação humana civíl, mas não podemos
achar que a guerra “civilizada” é branda, muito pelo contrário. As guerras entre as
nações ditas civilizadas são carregadas de sentimento e intenções hostis, onde
desejase a imobilização do adversário custando o que custar. O próprio
desenvolvimento das armas prova que as civilizações não tendem a embrandecer o
sofrimento causado, mesmo assim, esse raciocínio lógico destrói menos cidades e
mata menos inocentes porque achou formar mais eficazes de derrotar o oponente.
“A tese deve ser repetida, portanto: a guerra é um ato de força e não existe qualquer
limite lógico para o emprego desta força. Cada lado obriga, portanto, o seu oponente
a fazer o mesmo que ele. Tem início uma ação recíproca que deverá, em tese, levar
a extremos.” (CLAUSEWITZ, 1984, p. 77). E o objetivo primeiro é o desarmamento
inimigo para tornálo indefeso, utilizando de toda a força disponível e os números
pesam muito seta questão. Importante destacar que não existe ação à uma “massa
inerte”. É sempre um jogo de reações.
Os fatores externos (políticos) implicam na guerra de forma que essa não
surge do espontâneo e do instantâneo; há um julgamento de quem o inimigo é e o
que ele faz dentro das dinâmicas que se analisa. Quanto maior os propósitos
políticos, maior é o emprego das totalidades (uso da força, desarmar o inimigo e a
ação e reação dos extremos) e esses propósitos são mutáveis de acordo com a
realidade e interesses, justificando, mais uma fez, a mutalidade da guerra. As forças
combatentes não podem ser empregadas numa única ação devido à imperfeição
humana e a possibilidade de correção (prolongamento da guerra). Além disso, o
mundo real separase do mundo abstrato devido às interações e ao próprio cálculo
que mostra que não é possível o emprego de todos os recursos de uma só vez: o
risco da derrota não é algo almejável, pois nem mesmo o fim da guerra pode ser
dado como um fim.
Cada
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