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Teoria da Guerra de Clausewitz

Por:   •  25/3/2019  •  Dissertação  •  485 Palavras (2 Páginas)  •  173 Visualizações

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Clausewitz:

Clausewitz foi um militar do Reino da Prússia e é lembrado como grande estrategista. N a sua obra Da Guerra, onde o primeiro capítulo foi abordado em sala de aula, ele discorre sobre uma pergunta: O que é a Guerra?

Não vou me agarrar aos princípios mais teóricos do texto porque: 1. Ninguém vai querer ler 30 páginas agora e 2. tanto o profº Leonardo quanto o CC Loureiro abordaram mais o entendimento das ideias do que a memorização de conceitos.

Vamos lá, primeira coisa que devemos entender é oque significa o ato de guerrear para Clausewitz. Ele é bem claro logo no início do texto:

“A GUERRA É POIS UM ATO DE VIOLÊNCIA DESTINADO A FORÇAR O ADVERSÁRIO O ADVERSÁRIO A SUBMETER-SE À SUA VONTADE.”

Ou seja, a guerra é um ato – uma ferramenta – com um propósito bem definido. Ela não tem motivações sociais ou culturais, ela independe do ator que a utiliza. Nisso, Clausewitz tira a noção subjetiva dos conflitos e os transforma em meios a serem estudados cientificamente, com regras, resultados únicos e ações necessárias. Um passo-a-passo de como guerrear.

Um ponto importante também é que Clausewitz nivela o desenvolvimento de um país pela sua maneira de guerrear. Ele separa os povos inteligentes dos povos bárbaros analisando a brutalidade e violência dos conflitos. Quanto mais sanguinária a guerra, menos desenvolvidos são os povos que estão participando nela, isso porque Clausewitz associa a brutalidade à situação social de dado país.

Reafirmando o parágrafo acima, o prussiano diz que o final da guerra é o completo desarme do inimigo. Note que não é a aniquilação do inimigo, mas o desarme. Isso porque o objetivo não é a violência, é subjugar alguém a fazer uma vontade.

Para finalizar, o estrategista isola os 3 (três) fatores necessários para uma guerra utópica:

  1. A guerra como ato completamente isolado, que surgisse bruscamente e sem conexão com a vida anterior do Estado;
  2. Consistida numa decisão única ou em várias decisões simultâneas; e
  3. Envolta numa decisão política em si própria e não considerando a situação política que dela deve resultar ou reagir sobre ela.

O restante do texto são coisas mais metódicas e relacionadas aos modelos de combate, servindo mais para martelar o conceito metódico da guerra para nós. Também recomendo, caso haja necessidade, traçar um paralelo entre as ideias Iluministas com o metodismo do estrategista prussiano.

Pergunta feita em sala: (ESSA É MINHA RESPOSTA QUE DEI EM SALA, ELE COMENTOU QUE ESTAVA DE ACORDO COM O OBJETIVO DE APRENDIZADO DA AULA)

Relacione os conceitos de Guerra, Estado e a construção do Estado Prussiano.

R: “O conceito de Clausewitz aproxima a guerra da racionalidade. É um ato matemático cujas incertezas são quantificadas na probabilidade e, por isso, aproxima-se da Ciência por definição: A racionalização de um fenômeno, baseada em princípios sólidos e contáveis. Tal definição também legitima a existência do Estado, pois este é o único ator capaz de se envolver na Guerra como instituição concreta e definida.”

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