RESENHA DO LIVRO PEB
Por: aleydah • 18/12/2015 • Trabalho acadêmico • 333 Palavras (2 Páginas) • 282 Visualizações
A autora inicia sua introdução apresentado uma definição de política externa, segundo seu conceito, são atitudes e resoluções que um determinado ator adota em relação a outro ator; na maioria das vezes o Estado, mas nem sempre. Tais ações são pautadas nas oportunidades e demandas de cunho doméstico e/ou internacional. Um ponto importante levantado pela autora e que deve ser destacado, é que tal interação sempre se dará em torno de duas vertentes: ideias e interesses. Nesse contexto, as ideias e os interesses são provenientes daquele que representa a instituição; que pode ser o Estado, organizações internacionais, as grandes corporações e etc... o objetivo é a inclusão destes no sistema internacional.
Diante do exposto, Pinheiro aborda o posicionamento do Brasil com relação a sua política externa; as ideias e os interesses como supracitado, aqui eram norteados por uma rígida busca pela autonomia. Nesse sentido, segundo a autora o que se percebia era uma predominância da ótica realista das Relações Internacionais bem como a atuação do país que deveria ser executada no sistema internacional; entretanto, divergências temporais surgiram levando em conta a essência das questões vigentes em cada momento.
Em sua obra Pinheiro faz uma análise do desenho da política externa brasileira à partir da Proclamação da Republica em 1989, examinando as conexões entre as duas vertentes anteriormente citadas; ideias e interesses que tinham predomínio naquele momento da história brasileira, e que eram manifestados mediante a atuação dos atores e instituições centrais da vida política e econômica nacional.
Pinheiro parte de três proposições para nortear sua abordagem e devemos citar aqui por sua relevância em torno de todo o conteúdo de análise, são elas: Primeiro, o êxito em se alcançar os interesse independem das bases político-ideológicas que sem tem estabelecidas. Segundo, os princípios estruturais de um regime político, ou seja, a sua essência não podem ser determinantes do conteúdo da política externa. Terceiro a política externa pode ser o objeto de uma profunda visão sem que haja alteração substantiva no regime político.
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