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Resenha crítica do filme "decisões extermas"

Por:   •  9/3/2017  •  Resenha  •  837 Palavras (4 Páginas)  •  565 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SOCIAIS APLICADAS- CCBSA

CURSO DE BACHAREL EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS

METODOLOGIA CIENTÍFICA

PROFESSORA : THALITA MELO

LARISSA DE OLIVEIRA VIEGAS

MAYARA CLEMENTE SANTOS SILVA

RESENHA CRÍTICA DO FILME- DECISÕES EXTREMAS

JOÃO PESSOA- PARAÍBA

2016

Resenha Crítica do Filme - Decisões Extremas

O filme Decisões Extremasé um roteiro baseado em fatos verídicos e realísticos, que conta o drama de um casal com três filhos, no qual dois apresentam a doença de Pompe. A doença é uma síndrome de transtorno neuromuscular causado por um gene defeituoso que permite o acúmulo excessivo de glicogênio; até então a cura era impossível, além de ser uma enfermidade com pesquisas raras e com poucos investimentos.

O pai é um executivo bem sucedido que pode manter todas as comodidades dos filhos, incluindo bons tratamentos, hospitais conceituados e excelentes aparelhos médicos. Muitos desses métodos são “inúteis”, pois o máximo de idade a ser dado, chegou a ser de nove anos pelos médicos que tentavam tratamentos com as crianças. Utilizando de sua vivacidade, o pai procura por um cientista que teria uma possível cura para a síndrome. Sua busca para a solução do problema os leva a uma grande corrida por patrocinadores e investimentos para que o medicamento viesse a ser lançado no mercado.

Ao longo do filme, é possível observar que o ramo científico possui características difíceis, como poucos investimentos em ideias inovadoras e a dependência de altos investimentos para realizar e comprovar um trabalho feito por algum cientista, além de ser uma pesquisa quantitativa na qual depende de instrumentos manipulados para validar o material teórico previamente desenvolvido.

Os estudiosos tendem a ser desvalorizados por seus trabalhos dependerem de tempo indeterminado para ser fundamentado e custos altos para ser mantidos. Pode-se comprovar isso no filme quando é exposto que o time de futebol da Universidade de Nebraska é mais valorizado que a pesquisa visionária do Dr. Robert Stonehill. Os cientistas, por serem focados e retraídos, acabam também sendo “fechados” à participação de pessoas que não são da área de pesquisa.

Logo de início o pai encontra uma grande resistência por parte do Dr. Stonehill, que teme dar continuidade aos estudos para a medicação que resultaria na cura das crianças com Pompe; John, o pai das crianças, logo convence o cientista a retomar seus materiais para a criação do medicamento e larga seu trabalho para dedicar-se inteiramente a pesquisa junto com o cientista. As descobertas, no entanto, ganham seus primeiros investimentos com arrecadação de fundos por um evento proporcionado por John e sua esposa e posteriormente, por empresas conceituadas.

As crianças portadoras de Pompe vão perdendo movimentos com o percorrer do tempo e acabam se deparando com situações indesejadas, como o momento em que a família está se divertindo no parque e o filho mais novo não consegue arremessar a pedra no lago. A fé do pai na cura da doença de seus filhos resulta em uma preocupação por parte dos investidores do projeto, no qual afirmam que o lado sentimental pode resultar em um erro grave científico, visto que os pesquisadores buscariam obter o mais rápido possível a resposta para o que procuram e consequentemente negligenciariam partes importantes para comprovar a validade do produto final.

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