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A Atividade Individual

Por:   •  28/4/2023  •  Resenha  •  1.001 Palavras (5 Páginas)  •  91 Visualizações

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trabalho de

participação individual

Matriz

Disciplina: Gestão Estratégica de Carbono

Turma: 1022-2

Nome: Rafael Cunha Paranhos de Oliveira

ROL escolhida: ROL 1

Resenha crítica sobre a reunião On-line

Para fazer este Trabalho de Participação Individual, você deverá escolher uma das três primeiras reuniões on-line realizadas na disciplina e elaborar uma resenha crítica de até duas páginas, contemplando:

  • o entendimento do conteúdo abordado na ROL, fazendo uma análise crítica e apresentando exemplos, relatos ou experiências, e conhecimentos próprios relacionados à temática da reunião.

 

Atenção: uma resenha crítica é um trabalho que possui característica analítica e interpretativa, ou seja, é muito mais do que um resumo e, por isso, deve trazer ideias e referências complementares.

O material contemplado na ROL 1 abordou de forma sintética os conceitos básicos da disciplina, incorporando exemplos práticos do que foi aprendido no módulo 1. Fomos apresentados aos conceitos e definições básicas sobre as mudanças climáticas, tais como aquecimento global, efeito estufa e emissões de gases do efeito estufa (GEE), bem como passamos por uma breve contextualização do cenário e dos impactos provenientes das mudanças climáticas nos âmbitos nacional e internacional. Contudo a parte que considerei mais interessante e que contextualizou de forma mais abrangente o material estudado foi a da compreensão sobre os riscos e as consequências das mudanças climáticas e da emissão desenfreada de gases do efeito estufa nos diversos setores da economia global e nacional.

O fenômeno das mudanças climáticas se caracteriza como um processo global cujos impactos são sentidos em escala local também. O efeito estufa que se apresenta como um fenômeno natural e cuja importância é impar no que tange a manutenção da vida na terra foi transformado em algo nocivo e desregulamentado devido a atividade antrópica. Os níveis atuais de concentração de GEE na atmosfera terrestre, que em muito superam os valores pré-industriais, têm provocado impactos, que em escala global e local, demandam mudança e readaptação nos diversos setores produtivos e na forma de interação entre homem e meio ambiente. Dessa forma é essencial o monitoramento sobre os níveis de emissão de GEE, bem como o estabelecimento de políticas de gestão estratégica de carbono com o intuito de reverter o cenário atual e promover uma estabilização da temperatura da superfície terrestre.  

A partir do estudo do material disponibilizado do módulo 1, de pesquisas complementares e do debate promovido a partir da ROL 1, pudemos perceber o desequilibrou no cenário de emissões de GEE por parte dos países desenvolvidos em relação aos países em desenvolvimento, bem como da disparidade no nível de emissões dos 10 países mais poluentes do mundo que contribuem com mais de 60% das emissões globais. Essa disparidade é compreendida de forma singular em cada um dos países, ao passo que uma análise deve ser feita para entender a realidade local e os setores que mais influenciam nas emissões de cada um desses países. O Brasil por exemplo segue na contramão da tendência mundial, ao passo que não a energia, mas sim, o uso da terra, mudança do uso da terra e florestas (LULUCF) que contribuem mais com o cenário de emissões de GEE no âmbito nacional. A matriz energética brasileira na parte de geração de eletricidade também se destacada, ao passo que sua maioria é obtida a partir de fontes renováveis. Dessa forma, realmente é essencial uma análise local e global dos fatores relevantes relacionados a emissão de GEE ao passo que a contribuição de cada país é diferente de um para outro.

A ROL 1 teve como intuito, além da apresentação de conceitos básicos, a apresentação também dos fatores de contribuição e de análise no caso brasileiro. Percebemos que no caso nacional houve um aumento de desastres ambientais e de eventos climáticos extremos, bem como da vulnerabilidade dos nossos biomas, principalmente com perda da biodiversidade animal e vegetal. O cenário do aumento de secas e inundações também pôde ser percebido e exemplificado, cenário esse que afeta diretamente na queda de disponibilidade dos recursos hídricos e de desregulamentação dos meios de abastecimento. A partir do cenário de desregulamentação das precipitações e da maior incidência de desastres ambientais pude analisar um pouco sobre os impactos diretos na minha realidade local. Em Recife vemos um aumento considerável nos níveis de precipitações em algumas épocas do ano. Esse aumento juntamente com a falta de estrutura de alguns centros urbanos acaba ocasionando desastres ambientais, como deslizamentos de encostas e alagamentos. Recife é uma cidade que enfrenta muitos problemas devido a sua vulnerabilidade as mudanças climáticas. Enfrentamos problemas no que tange a sensibilidade por parte da população que vive em áreas suscetíveis e que carece de recursos de adaptabilidade, bem como problemas relacionados a exposição, já que é uma cidade litorânea cortada por rios e canais, sofrendo assim diretamente com o aumento dos níveis dos oceanos, dessa forma, devido a esses dois fatores e a políticas insatisfatórias por parte das autoridades locais, a cidade do Recife sofre com uma baixa capacidade adaptativa. Outros fatores que contribuem para ao aumento de emissões de GEE e para o aquecimento global na capital pernambucana é a redução da mata nativa e de manguezais (contribuindo para a redução de sumidouros de carbono), bem como o assoreamento dos rios e a expansão da área urbana (aumentando o número de veículos automotores e a construção de áreas asfaltadas, bem como intensificando a ilha de calor).

A ROL 1 promoveu um ambiente de diálogo e de troca de experiências, ao passo que nos incentivou à aplicação dos conceitos apresentados em diversas esferas, incluindo os impactos na realidade local de cada um de nós. Percebemos o quanto todas as esferas da sociedade estão suscetíveis ao fenômeno do aquecimento global e das mudanças climáticas, e o quão relevante e atual é o debate sobre uma gestão eficiente e estratégica do carbono, bem como uma análise abrangente dos fatores contribuintes desse fenômeno que não mais se restringe ao palco de debates científicos em âmbito internacional, mas se torna parte essencial da realidade local de cada um de nós.

        

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