A CIÊNCIAS SOCIAIS E JURÍDICAS
Por: Hilanú Neris • 9/11/2017 • Trabalho acadêmico • 1.788 Palavras (8 Páginas) • 421 Visualizações
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E JURÍDICAS CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS DISCIPLINA DE INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS PROFESSORA: CRISTINA HALL ALUNOS: HILANU NERIS E DANRLEI AVILA – GRUPO 5 TEXTO 2 |
Projeto de Pesquisa: |
Fichamento do Cap. Líbia e Rússia, fonte https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/24955/24955_5.PDF |
87-Página introdutória, esclarecendo resumidamente sobre o que discutiremos no decorrer do capítulo.
88- Após o fim da Segunda Guerra Mundial a URSS começa a tramar laços com o terceiro mundo. Apesar disso, a Líbia ainda sofria forte influência ocidental em consequência de seu passado de colônia italiana. Não só deles como também de países ocidentais como EUA e o Reino Unido. O novo contexto que se inicia com a chegada de Qadhafi ao poder abriu uma importante brecha para que a União Soviética tentasse estabelecer vínculos mais sólidos com a Líbia. Essa interação ocorre tanto como URSS, como quando a Rússia se torna Federação Russa
89- A aliança formal desenvolvida por Líbia e URSS não considerava naquele momento Líbia aliada de moscou. Pois ao mesmo tempo Líbia flertava com os Estados Unidos, França Inglaterra e União Soviética. Vale lembrar que tanto Estados Unidos quanto o Reino Unido possuía o direito de ter bases militares na Líbia. Essa relação só se tornou mais séria com Qadhafi no poder em 1969. Ele tinha como principais objetivos a unidade árabe, que por si só já possuía inclinações socialistas. Após o Golpe para obter poder, Qadhafi elimina as bases militares do Reino Unido instaladas na Líbia.
90- Em 1974 potências ocidentais pararam de fornecer armamento para Líbia, então a URSS vê a oportunidade de aproximar-se a partir da chegada de Qadhafi no poder. Fechando a partir daquele ano vários contratos de venda de armamentos para ao Líbia em troca da venda de bombardeiros e Submarinos para a URSS.
91- Qadhafi tinha um posicionamento muito antiocidental, e a partir de 1974 URSS e Líbia se aproxima politicamente com vigor. Em 1980 os dois já não era a favor que os EUA comandassem o processo de negociação de paz no Oriente Médio. Com a aproximação entre os dois países a Líbia acaba se tornando a maior importadora de armamento soviético entre 1970 e 1980.
92- Em 1980 após vários acordos entre Líbia e URSS, Qadhafi ainda não via com bons olhos o socialismo soviético por ser ateu, mas a partir de 1986 após ser acusado dos atentados a Berlim, Qadhafi perde sua filha em um bombardeio dos EUA chamada operação ‘El Dorado Canyion”,a partir daí Qadhafi passa a ser pró-URSS.Com o fim da Guerra Fria e a dissolução da URSS, Líbia e Rússia encerram por definitivo suas negociações, tanto que em 1922 a Rússia com o então presidente Boris Yeltsin vota a favor de sanções que proibiam vendas de armas a Líbia.
93- Em 1990, diferente dos anos anteriores, o comercio de armamentos entre Rússia e Líbia era praticamente nulo, um comercio que só voltaria a acontecer timidamente em 2006. Buscando um alinhamento com o Ocidente e principalmente com os EUA, pois passava por uma situação economicamente difícil, a Russia deixa de lado seu sentimento antiocidental, deixando de lado também o mundo árabe. Somente na segunda metade da Década de 90 a Rússia de forma mais pragmática tenta voltar ao Oriente Medio.
94- Quando o ministro das relações internacionais russo Andrei Kozyrev é substituído em 1996 por Yenvgeny Primakov, um “arabista” assumido, a relação entre a Rússia e o Oriente Medio começam a mudar. Especialmente em 1998 quando Primakov se torna Ministro Russo. Ele seria desde então, o responsável por substituir o ocidentalismo russo pelo nacionalismo e o liberalismo pelo conservadorismo. Com isso no final de 1990 pode-se observar grandes mudanças no comercio entre Líbia e Rússia.
95- A partir do Momento em que Primakov assume o ministério das relações internacionais, a Rússia se torna mais participativa no Oriente Médio. Em 1997 a Rússia se faz presente na questão do Iraque que estava gerando crise no Oriente Médio. No mesmo ano Primakov, reduz sua dependência econômica do Ocidente fechando vários contratos com os países do Oriente Médio. Vale ressaltar entre eles, os contratos milionários de armamentos com o Kuwait. Suspendendo as sanções contra a Líbia, em 1999 as relações entre os países pareciam voltar ao que eram durante a Guerra Fria.
96- Tudo indicava que Rússia e Líbia iriam se engajar novamente, porém a relação entre os países continuou morna, sendo assim a Líbia se reaproxima de países do ocidente. No entanto em 2006 as coisas entre os países voltam a esquentar. Em 2006 a Líbia assina vários contratos com empresas estatais russas (Gazprom e a Tatneft) que teriam campo para explorar na Líbia e em 2008 o então Líder russo Dmitry Medvedev e o Líder líbio Muammar Qadhafi ampliam o acordo de exploração na Líbia pelas estatais russas.
97- O maior impedimento para que as relações entre Rússia e Líbia não tivessem se aprofundado tanto, seria o fato da dívida herdade pela Rússia de 4,5 bilhões da Líbia com a URSS. Porem em 2008 após uma visita de Vladmir Putin a Líbia, esse empecilho fora retirado do caminho, pois a Rússia cancelou essa dívida em troca de acordos privilegiados em determinadas áreas. Desde de 2008 várias estatais russas assinam contratos bilionários com a Líbia e em 2009 outro contrato bélico entre Rússia e Líbia foi firmado.
98- Nesta página o autor vai para o passado e passa a relembrar a forma como a Líbia foi dominada por italianos e otomanos nos anos de 1911 e 1912 quando ainda fazia parte do Império Otomano
99- Continuação da explicação sobre a dominação italiana e otomana, que após seu término, resulta na ocupação pelos aliados em 1943, que acaba por dividir a Líbia em forças britânicas e francesas.
100- Já em 2010 o mundo volta seus olhos para o que é chamado de “primavera árabe” o que pode ser chamada de revolta popular contra os regimes totalitários, fazendo parecer que todos os regimes árabes tenham vindo da mesma raiz. Com Início na Tunísia a primavera árabe começa basicamente com protestos sobre questões econômicas, a alta taxa desemprego e o aumento da inflação.
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