A Globalização

Análise do texto: A Globalização

Com a evolução das tecnologias e o acesso rápido às informações o sistema capitalista desenvolveu-se amplamente, tendo como base principal a liberação das fronteiras entre países e regiões para a comercialização de diversificados produtos, desde alimentos a filmes. A este fato nomeia-o como Globalização.

A abertura comercial defendida por essa visão vai muito mais além do que trocas de produtos, vem agregada a ela uma interação de culturas, ideologias e informações, que modificam o pensamento e a construção da identidade de um individuo.

No Brasil este fenômeno ganhou força a partir da década de 90 na qual foram possibilitadas a privatização de estatais, a abertura comercial sem salvaguardas nem contrapartida e o desmantelamento dos serviços públicos, provocando a aceleração do crescimento econômico, mas em contrapartida aumentando o índice de desigualdade social que é emposto pelo capitalismo.

Outros fatores que se agravaram com a tendência neoliberalista do mercado brasileiro foram a redução de valores religiosos, de igualdade e solidariedade, que são contrários a ideologia do capitalismo, e diminuição da soberania nacional já que se prega que não existirá fronteiras e sim uma universalização do globo.

A preocupação com o fato de que a globalização esteja gerindo a criação de uma “cultura global” em que os valores de maior poder e riqueza tenham um resultado devastador sobre a eficácia dos costumes locais e da tradição. De acordo com essa visão, a globalização é uma forma de “imperialismo cultural” em que os valores, os estilos e as visões do mundo ocidental são difundidos de modo tão agressivo que sufocam culturas nacionais particulares.

Contundo a originalidade da pluralidade cultural brasileira pode ser alterada de forma a se beneficiar com a mistura de novas tendências internacionais ou por outro lado poderá perder sua essência por causa do aumento de variadas informações.