A Partir Do Conceito De Autonomia Pela Integração Apresente As Linhas Fundamentais Da Política Externa De Fernando Henrique Cardoso, Comparando-a Com O Paradigma De Política Externa Anteriormente Vigente.
Artigos Científicos: A Partir Do Conceito De Autonomia Pela Integração Apresente As Linhas Fundamentais Da Política Externa De Fernando Henrique Cardoso, Comparando-a Com O Paradigma De Política Externa Anteriormente Vigente.. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mfelsky • 4/7/2014 • 272 Palavras (2 Páginas) • 714 Visualizações
Ao estudarmos a Política Externa Brasileira podemos distinguir variações de acordo com cada governo. O golpe militar em 1964 havia encerrado um período de desenvolvimentismo nacional, da busca pelo multilateralismo e posto fim ao ideal de Política Externa Independente. Entre os próprios governos militares notamos certa dicotomia entre as políticas adotadas no campo internacional, sendo o fato mais evidente a relação do país com os Estados Unidos – ora destacou-se o alinhamento automático, ora confrontava-se a Casa Branca e a cooperação regional e/ou terceiro-mundista passava a ser mais interessante. Como já mencionado em estudos em sala, esta relação seria de fato um termômetro da Política Externa Brasileira.
Entretanto, nota-se até o governo Geisel e Figueiredo – ainda no contexto de uma Guerra Fria - que mesmo com o famoso Pragmatismo Ecumênico e o Universalismo (respectivamente), as relações do Brasil tendiam a ser realizadas bilateralmente. Afinal, quando o país não estava alinhado com os Estados Unidos, estava com o terceiro mundo, tratando com países específicos em assuntos pontuais a fim de firmar alternativas a tradicional cooperação com Washington. A autonomia da distância pode ser entendida como a opção brasileira por buscar ganhos nacionais distanciando-se dos grandes centros de poder internacional devido as críticas feitas às grandes potenciais e as reivindicações do terceiro mundo.
Com o fim da Guerra Fria e do conflito Leste-Oeste/norte-sul o mundo passava por uma reconfiguração e adequação das relações internacionais. No Brasil este processo teve início ainda no governo Sarney. Para a inserção do país novo sistema internacional era essencial que se recuperasse a imagem deixada pelos governos militares, tendo o processo iniciado com evoluções no campo dos Direitos Humanos.
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