ATIVIDADE I

UNIVERCIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, ECONOMIA E CONTABILIDADE

ALUNO: ADRIANO LIRA DE SOUZA

ESPECIALIZAÇÃO EM GETÃO PUBLICA

DISCIPLINA: O ESTADO E OS PROBLEMAS CONTEMPORÂNEOS

PROFESSOR: LUIZ ANTONIO PALMEIRA

TUTOR: CLEYTON DOUGLAS DE APOLONIO VITAL

AS Políticas de Proteção Social vista desde o Liberalismo até o Estado de Bem-Estar

O principal objetivo da política social é garantir ao trabalhador a manutenção deste em situações que impeçam a sua sobrevivência e a de seus familiares, com a venda de sua força de trabalho. Durante o liberalismo o mercado passou a assumir o papel de fornecer todo o aparato necessário para garantir proteção social aos cidadãos, mas na verdade as políticas de proteção social desse período visavam quase sempre o lucro para o capital privado, daí explica-se o crescente aumento das desigualdades sociais.

Contrapondo ao preceito liberal de políticas sociais, de que o mercado deveria agir de forma livre e de que a justiça social tem por fundamento o “mérito” do indivíduo, surge o Estado de Bem-Estar Social que enaltece as políticas sociais na garantia dos direitos sociais e na intervenção do Estado através de investimentos e planejamentos.

Enquanto que o Estado de Bem-Estar, se origina a partir do momento em que o Estado passou a intervir mais diretamente na economia e na sociedade com o objetivo de equilibrar o funcionamento do sistema capitalista para sair da crise. Assim a política de proteção social tinha como objetivo a sobrevivência através do princípio da solidariedade (redistribuir rendas/riquezas) por meio dos serviços realizados pelo Estado no sentido de ter igualdade.

Fazendo assim parte do Estado de Bem-Estar: uma legislação que tomasse conta dos problemas sociais; que exigisse um salário-mínimo para os trabalhadores; garantia de sobrevivência após anos de trabalho foi criando a previdência social; serviços sanitários, educativos, de moradia, de assistência social e saúde.

Dessa forma, fica claro que as políticas de proteção social respondem aos interesses do próprio capital, tendo em vista que este se sustenta nas desigualdades, essas políticas nascem de uma ideia oposta a lógica do capital, já que visam minimizar as adversidades provenientes do sistema econômico que impossibilitam a sobrevivência do cidadão, e passam a transformar a necessidade de proteção social em lucro para o capital.