AVAAula Tema 1
Artigo: AVAAula Tema 1. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: joaovieirams • 21/6/2014 • 1.340 Palavras (6 Páginas) • 329 Visualizações
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Resumo
Aula-tema 01: A Globalização dos Mercados
Ao se concluir um curso superior, o profissional estará prestes a enfrentar o
mundo empresarial com uma qualificação diferenciada daqueles que ainda não
ingressaram em uma faculdade. Trabalhando em uma empresa (seja ela de
pequeno, médio ou grande porte), esse profissional irá adquirir todos os
conhecimentos necessários sobre as várias técnicas administrativas, financeiras,
contábeis, entre tantas outras, que farão dele um gestor.
Dentre os conhecimentos adquiridos, um deles é fundamental para que se
tenha vantagem em relação aos demais profissionais do mercado: a arte da
negociação. Mas o que são negócios, ou melhor, o que é negociar?
Segundo o dicionário Aurélio, negociar é “Manter relações para concluir
convênio, comprar ou vender”, o que nos faz concluir que um negociador é
aquele que mantém relações de parcerias para compra e venda de produtos e/ou
serviços, dependendo do segmento de mercado em que a empresa atuante está
inserida. Logo, um bom gestor é aquele que domina essa arte.
Porém, sabemos ainda que, após a Revolução Industrial, o mundo passou por
diversas transformações. Com o surgimento da máquina a vapor e do carvão
como principal fonte de energia, o processo produtivo sofreu diversas
modificações, principalmente nas quantidades produzidas. O trabalho manual
deu lugar à especialização, e a rapidez com que se produzia era tão grande que
a própria nação ficou pequena para absorver tamanha quantidade de produtos
que eram fabricados. Assim, o excedente produzido era então destinado a outros
países, o que iniciou as transações comerciais internacionais. (CAPELLI, 2010)
Com base nessas mudanças sofridas ao longo do tempo, a negociação
ultrapassa as fronteiras dos países e torna-se global. No mundo contemporâneo,
mesmo as pequenas empresas precisam e dependem de outros países para a
realização de seus negócios. Os concorrentes não estão somente na mesma
cidade, estado ou país em que a empresa atua, mas vêm de todas as partes do
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mundo. A essas transações comerciais dá-se o nome de exportação e
importação.
É por isso que a disciplina em questão, Gestão de Negócios Internacionais, é
fundamental no mundo globalizado, pois a arte de negociar ultrapassa as
barreiras nacionais (com volumes cada vez mais crescentes) e cabe ao gestor o
conhecimento da negociação internacional, como meio de garantir a
sobrevivência da empresa.
Assim, veremos ao longo dessas oito aulas-temas as principais abordagens
sobre negociação internacional, o que permitirá ao aluno adquirir os
conhecimentos necessários para o entendimento das transações comerciais
entre países (o que permite que uma empresa possa concorrer igualmente no
mercado global).
Segundo o autor do livro-texto da presente disciplina, várias forças comandam
o processo da globalização, pois os países precisam criar políticas
governamentais para a abertura econômica, que facilitem e incentivem as
exportações, que favorecem e diminuem as barreiras (com o aplicação, por
exemplo, de impostos) para as importações, e que definem leis para
regulamentar essas ações. Por outro lado, existem forças que não podem ser
controladas pelo governo, como a transnacionalização das empresas
(principalmente por meio das fusões e aquisições de empresas nacionais e
estrangeiras), a evolução tecnológica dos produtos e dos serviços e a evolução
da comunicação, principalmente com o surgimento da internet. É essa falta de
controle ou de políticas governamentais que faz a globalização, e sua
consequente prosperidade econômica, não ser distribuída igualmente para todos
os países, e esse é o principal desafio que países em desenvolvimento (ou
mesmo emergentes como o Brasil) enfrentam para conseguir competitividade e
integração nessa nova economia mundial.
“De um lado, existem as políticas governamentais de abertura
econômica, de outro lado, um conjunto de forças independentes
comandadas pelo progresso tecnológico, particularmente na área de
transportes e comunicações." (LANZANA [et al], 2010, pág. 17)
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