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Administração é Como Surgiu.

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Por:   •  16/11/2013  •  2.734 Palavras (11 Páginas)  •  683 Visualizações

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1- Como surgiu a Teoria da Administração.

A administração é praticada desde que existem os primeiros agrupamentos humanos. Nas sociedades primitivas, as expedições para a caça de grandes animais eram empreendimentos coletivos precedidos de decisões de planejamentos, divisão do trabalho e logística. Uma das mais antigas tentativas de estabelecer princípios de administração esta documentadas na Bíblia, o conselho de Jetro, recomendando a Moisés que nomeasse chefes de 10, 100 e 1.000.

Por volta de 4000 a.C. a revolução agrícola que logo passou a ser revolução urbana numa parte do pré-história. Com isso as primeiras organizações formais demandaram a criação de praticas administrativas que se estabilizariam e evoluiriam nos séculos seguintes.

Os primeiros administradores em 3000 a.C. que é o Iraque nos dias de hoje, com o legado arqueológico dos sumérios permite estudá-los sob ângulos de suas praticas de administração. Bem lá na frente os Gregos criaram a administração democrática participativa foi uma grande inovação, numa época em que os monarcas governavam segundo os interesses da aristocracia ( o governo dos poucos, que detinham a maior parte da riquezas). A organização na Grécia, democracia participativa direta, executivos eleitos pela assembleia dos cidadãos e a Ética felicidade dos cidadãos responsabilidade fundamental dos administradores da Polis.

Já Roma apresenta o primeiro caso no mundo de organização e administração de um império multinacional. A extensão do território criou grandes problemas para os administradores romanos: controle das províncias, recolhimento de impostos, manutenção de funcionários civis e militares, construção de estadas e serviços públicos. Pois criaram diferentes tipos de executivos: reis, imperadores, césares, cônsules, magistrados a administração publica.

A administração Financeira é um dos principais aspectos das instituições romanas que é interessante sob a perspectiva da historia da administração. Tributum era a contribuição que cada cidadão oferecia para a sustentação do estado romano.

O Capitalismo mercantil ou mercantilismo, que se expandiu a partir do século XV, trouxe profunda mudança nas praticas da administração dos negócios. A nascente burguesia do período medieval transformou-se em poderosas famílias de comerciantes e banqueiros.

A Revolução industrial no século XVIII, as tendências que o mercantilismo havia iniciado foram impulsionadas pela Revolução Industrial, que foi produto de dois eventos: o surgimento das fabricas e a invenção das maquinas a vapor. A Revolução Industrial revolucionou também a produção e aplicação de conhecimentos administrativos. Ai o surgimento da teoria da administração com alguma experiência e inovadoras mostravam que, depois de muito tempo, a administração encontrava as condições ideais para começar a se transforma num corpo organizado de conhecimento, alcançado a estrutura de uma disciplina, a preocupação com a eficiência atraíram a atenção de pessoas que lançaram as bases da ciência econômica e das teorias da administração.

1.1 A historia da riqueza do homem, de Leo Huberman.

A historia europeia em uma divisão critica, pautada no materialismo dialético, donde busca a definição da teoria econômica, e ao mesmo tempo, estuda explicar a Economia através do estudo da Historia.

Ocorreram diversas influencias socioeconômicas com a formação de riqueza no estado nacional, a extração de ouro de nosso país para Portugal (época colonial). São inúmeros os exemplos de centralização econômica, mas o interessante é percebemos que ao longo do tempo o modelo de concentração econômica se transformou se aperfeiçoou, se modernizou, mas continuou gerando desigualdades crescentes.

Do Feudalismo ao Capitalismo - A sociedade feudal consistia dessas três classes - sacerdotes, guerreiros e trabalhadores, sendo que o homem que trabalhava produzia para ambas as outras classes, eclesiástica e militar. Isto era muito claro, pelo menos para uma pessoa que viveu naquela época.

A maioria das terras agrícolas da Europa ocidental estava dividida em área conhecidas como “feudos”. Um feudo consistia apenas de uma aldeia e as várias centenas de acres de terra arável que a circundavam, e nas quais o povo da aldeia trabalhava.

Cada propriedade feudal tinha um senhor.

O senhor feudal vivia (ou visitava, já que frequente vez possuía vários feudos; alguns senhores chegavam mesmo a possuir centenas) com sua família, empregados e funcionários que administravam sua propriedade.

A terra arável era dividida em duas partes, sendo a terça parte do todo, pertencente ao senhor, e a outra ficava em poder dos arrendatários que, então trabalhavam a terra.

O camponês vivia numa choça do tipo mais miserável, trabalhando longa e arduamente em suas faixas de terra espalhadas. Conseguia arrancar do solo apenas o suficiente para uma vida miserável. Teria vivido melhor, não fora o fato de que, dois ou três dias por semana, tinha que trabalhar a terra do senhor, sem pagamento. A propriedade do senhor tinha que ser arado primeiro semeado primeiro e ceifado primeiro.

A organização, no todo, baseava-se num sistema de deveres e obrigações do princípio ao fim. A posse da terra não significava que pudéssemos fazer dela o que nos agradasse, como hoje. A posse implicava deveres que tinham que ser cumpridos, caso contrário, a terra seria tomado.

O senhor do feudo, como o servo, não possuía a terra, mas era ele próprio, arrendatário de outro senhor, mas acima na escala. O servo, aldeão ou cidadão “arrendava” sua terra do senhor do feudo que, por sua vez, “arrendava” a terra de um conde, que já “arrendara” de um duque que, por seu lado, a “arrendara” ao rei. As pessoas que arrendavam diretamente ao rei, fossem nobres ou cidadãos comuns, eram chamadas “principais arrendatários”.

A igreja era grande em termo de podre e riquezas, possuía imensas quantidades de terras doadas por reis, que após vencer suas batalhas e guerras dava partes de terras dos inimigos, com isso tornou-se grande e poderosa.

Hoje em dia, quem tem dinheiro não o deseja guardar, mas sim movimentá-lo, buscando um meio lucrativo de investimento. O dinheiro pode ser aplicado em negócios, em ações de uma companhia siderúrgica; pode ser empregado na aquisição de apólices do governo, ou num sem-número de outras coisas, Hoje há mil e uma maneiras de se aplicar capital, na tentativa de obter mais capital.

No início da Idade Média, poucos tinham capital para aplicar, e os que o possuíam

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