Bombardeio
Resenha: Bombardeio. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: David30Marinho • 1/9/2014 • Resenha • 930 Palavras (4 Páginas) • 175 Visualizações
Bombardeio
Como a Justiça Eleitoral veda gastos com propaganda oficial no período das eleições que se inicia na terça-feira da próxima semana (10), data destinada ao começo das convenções partidárias, o Governo de Rondônia bombardeou a população com um exagerado pacote de peças publicitárias com (ou enrolando) as ações governamentais nas diversas áreas.
Frustração
Embora seja enorme a quantidade de veiculações de propaganda governamental, não há em nenhuma das peças uma obra ou ação administrativa de impacto que consiga resistir à lembrança do rondoniense por uma semana, visto que o conjunto da obra é muito pequeno em relação à expectativa que convenceu o eleitor a escolher Confúcio Moura quatro anos atrás. Há uma grande frustração coletiva que provocou um imenso hiato político.
Enrolação
Na tentativa de melhorar a imagem do chefe do executivo estadual junto ao eleitor, um dos VTs veiculados nas televisões locais chega ao desplante de informar que Rondônia é a segunda unidade da federação que mais contratou através de concurso público. Esqueceu-se de adicionar a peça publicitária que a contratação dos ‘barnabés’ por concurso público é uma exigência constitucional e que não foi o único a contratar através desta exigência constitucional. O conteúdo da peça é pura enrolação.
Abuso
Não passou despercebida a quantidade de aeronaves que aterrissaram no aeroporto de Pimenta Bueno, sábado passado, quando o governador Confúcio Moura foi ao município para inaugurar uma usina de calcário. O que chamou a atenção dos presentes foi o número incomum de passageiros que desembarcou e que teve seu deslocamento pago pelos contribuintes sem nenhuma justificativa plausível. Basta uma simples pesquisa nos órgãos da aviação civil para a confirmação ou não do suposto abuso, haja vista que todas as aeronaves são obrigadas a registrar os nomes dos passageiros.
Guerrilha
Os partidários do padre Ton, pré-candidato a governador pelo Partido dos Trabalhadores, são os mais assíduos e afoitos nas mídias sociais, em particular no Facebook. Todos os dias atacam os adversários, propagam as virtudes do vigário e xingam os internautas que destilam ódio contra o PT.
Conto
Os petistas mostram que estão bem armados para uma guerrilha virtual, mas não são capazes de explicar a demolição administrativa que alguns companheiros de armas provocaram (e provocam) nas administrações municipais. Estão corretos em abrir fogo contra as mentiras e ataques que o partido é vítima, o problema é saber se o arsenal disponível é capaz de convencer o eleitor rondoniense de que a candidatura do padre Ton não é mais um conto do vigário sob a benção petista.
Antipatia
Mesmo não sendo um parlamentar medíocre, o senador Acir Gurgacz (PDT) não conseguiu ainda empolgar a base dos partidos aliados para apoiar a sua reeleição. Nas coxias políticas Acir é tido como uma pessoa intolerante, antipática e elitista. Adjetivos nocivos a quem almeja o reconhecimento nas urnas.
Incômodo
Apesar dos traços pessoais conspirarem contra Acir Gurgacz, ao verificarmos os nomes especulados como os prováveis concorrentes ao Senado aptos para a disputa, é possível constatar que as dificuldades enfrentadas pelo senador pedetista podem ser transpostas, embora a antipatia seja um incômodo para qualquer marqueteiro em qualquer campanha. Que o diga o governador paulista Geraldo Alkmin, conhecido como ‘picolé de chuchu’.
Escolha
Entre um candidato irascível e um incompetente, o primeiro ainda é um mal menor. Na hora de votar o eleitor sabe perceber essa diferença, para irritação de parte dos analistas
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