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Browns Ferries

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Por:   •  26/5/2014  •  Seminário  •  906 Palavras (4 Páginas)  •  349 Visualizações

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O Acidente De Browns Ferry:

O incidente de Browns Ferry. Em 22 de março de 1975 (...), os dois reatores nucleares da usina de Browns Ferry, Alabama, viram-se submetidos de repente aos procedimentos de paralisação de emergência em virtude de um incêndio nas paredes da sala de distribuição dos cabos elétricos (o recinto onde os cabos de controle do reator convergem todos, em seu trajeto para a sala de controle e de volta dela), justamente por baixo da sala de comando central para os dois reatores. O fogo tinha começado quando um eletricista acendeu uma vela para chegar escapamentos de ar. A chama inflamou o isolamento térmico de espuma de poliestireno que recheava as paredes. Esse acidente foi descrito minuciosamente por David Densmore Comey num artigo intitulado “The incident at Browns Ferry”. Os Seguintes excertos desse artigo fornecem um quadro muito claro do que aconteceu. As citações são do relatório preliminar sobre o acidente para a comissão de Regulação de Energia Nuclear:

“O...passou-me a lanterna elétrica, com a qual tentei apagar o fogo. Isso não funcionou. Tentei então abafar o fogo enfiando trapos no oficio de aeração. Também não deu resultado e retirei os trapos. Alguém me passou um extintor de CO2 e despejei toda a carga diretamente através do orifício sem conseguir extinguir o fogo, que tinha voltado a pegar na parede do anteparo térmico. Usei então um extintor de pó químico seco, depois outro, e nenhum deles dominou as chamas. (...) A confusão sobre o número correto do telefone para avisar o serviço de alarme de incêndio fez com que ele tardasse a soar. As luzes de sinalização no painel de controle piscavam à toa, ora brilhantes, ora mortiças, até apagar de vez. Ocorreram numerosos alarmes. E a fumaça saía de baixo do painel 9-3, que é o painel de controle para o sistema de emergência de esfriamento do núcleo (ECCS). O operador desligou o equipamento, que decidiu não ser necessário, para em seguida recolocá-lo em operação.

(...) A partir das 12h55, o fornecimento elétrico estava perdido para controlar e alimentar o sistema de emergência de esfriamento do núcleo e o equipamento estava paralisado no outro reator da unidade 1. O sistema normal de abastecimento de água estava perdido; o ECCS de alta pressão estava perdido; o sistema de vaporização do núcleo do reator estava perdido; o sistema de refrigeração do isolamento do núcleo do reator estava perdido e a maior parte da instrumentação que informa à sala de comando o que acontece no reator estava perdida. (...) O sistema de proteção do reator e a instrumentação nuclear de ambos os reatores tinham-se perdido pouco depois que ocorreu a sua paralisação. A maioria dos indicadores do nível de água do reator não estava funcionando (...) O computador do processo da Unidade 1 foi perdido à 1h21 da tarde. Para aumentar ainda mais a confusão o sistema telefônico PAX falhou à 1h57 da tarde, impossibilitando por algumas horas as chamadas da sala de comando (...) Um engenheiro do turno tinha tentado ligar o sistema integrado Cardox, a fim de inundar a sala de distrubuição com CO2 e apagar o incêndio. Descobriu que os eletricistas haviam imobilizado deliberadamente o circuito elétrico que punha em operação a Cardox. (...) Ele conseguiu finalmente energia para fazer funcionar o Cardox, mas o sistema acabou jogando fumaça para dentro da sala de

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