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Comitê sobre Democratização da Tecnologia da Informação

Seminário: Comitê sobre Democratização da Tecnologia da Informação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  12/5/2014  •  Seminário  •  751 Palavras (4 Páginas)  •  314 Visualizações

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Leia o texto sobre o Comitê para Democratização da Informática, selecionado por Cécilia Barroso, para a seção Minha Noticia, do site IG, no dia 26 de julho de 2010, intitulado ONG promove projeto de sustentabilidade em comunidades carentes do Rio de Janeiro.

O CDI - Comitê para Democratização da Informática, em parceria com as comunidades do Chapéu Mangueira e Babilônia, no Leme, Zona Sul do Rio de Janeiro, acaba de lançar um projeto de sustentabilidade pós-implementação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) naquela região. O objetivo é desenvolver uma ação mobilizadora, capaz de promover a articulação entre diferentes setores da economia: poder público, sociedade civil e iniciativa privada. Os protagonistas são os líderes e moradores das comunidades, que vem debatendo iniciativas e atividades que levem à construção de um ambiente futuro idealizado pelo grupo. O evento de lançamento público do projeto ocorreu na quadra esportiva da Ladeira Ary Barroso, no Leme. A ação tem apoio da Light e da AkzoNobel e conta com participação do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

Segundo o diretor executivo e fundador do CDI, Rodrigo Baggio, a UPP é na verdade a ocupação física de uma área pelo Estado, a fim de reproduzir a situação anterior de não violência. Entretanto, a UPP representa apenas o primeiro passo e não a solução de todos os problemas das comunidades. ”E isso está claro, pois cada vez nos perguntamos, e agora? Como ficam questões como: geração de renda, educação, saúde, melhorias estruturais nas comunidades, lazer etc.? O que vai acontecer com estas comunidades quando e se a UPP sair?”, observa, acrescentando que a ideia é levar o projeto às demais comunidades que foram beneficiadas com as UPPs.

Como uma ONG que atua há 15 anos utilizando as tecnologias da informação e da comunicação para a exercício da cidadania, Baggio destaca que o resultado desse trabalho só será possível através da articulação e do esforço conjunto entre as comunidades e o 1º, 2º e 3º setores da economia, promovendo a ocupação positiva do território, marcando presença e empreendendo ações para se chegar à realidade ideal. O projeto é desenvolvido a partir da metodologia dos cinco passos do CDI, baseada na filosofia de empoderamento do educador Paulo Freire. “Tudo isso, levando-se em consideração o que o carioca deseja para o Rio nas Olimpíadas de 2016, uma cidade cidadã e sustentável”, explica Baggio. Os cinco passos são: ver o mundo, pesquisar os dados, planejar a ação, mobilizar para agir utilizando a tecnologia e avaliar o caminho percorrido.

Com apoio do CDI como agente catalisador, os líderes comunitários dos Morros da Babilônia e Chapéu Mangueira se reuniram para definir uma visão que represente os anseios desse grupo e o ideal para sua comunidade. Em seguida, essa visão foi compartilhada e refinada junto aos diversos segmentos dessas comunidades. “A visão que resultou deste processo foi o sonho de criação do Alto Leme, ou seja, ter as duas comunidades unidas e funcionando como uma extensão do bairro do Leme e integrado com o asfalto”, explica o fundador do CDI.

Para Valdinei Medina, presidente da Associação dos Amigos do Chapéu Mangueira, o projeto é uma oportunidade única para as comunidades. “Acreditamos que a qualidade de vida vai melhorar 100% e que podemos ser modelo para as demais comunidades.

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