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Conceito maquiavélico

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Por:   •  2/12/2014  •  Tese  •  497 Palavras (2 Páginas)  •  237 Visualizações

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Na concepção Maquiavélica todos os Estados e domínios que imperaram e imperam sob os homens foram e são repúblicas ou principados. Esses principados são hereditários, se a raça do príncipe dominador mantém a dominação pela estirpe ou novos, ou seja, novos são membros acrescentados ao Estado hereditário do príncipe que os conquista. Esses domínios conquistados, se habituam a viver submetidos a um príncipe ou podem ser livres, sendo conquistados através do udo de armas alheias, sorte ou valor.

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> Hobbes defendia a existência do Estado como instituição fundamental para regular as relações humanas. Pois, segundo ele, naturalmente, os homens não tirariam prazer algum da companhia uns dos outros (já que eram movidos por seus próprios interesses) sendo necessário a existência de um poder capaz de manter a todos em respeito, pois, cada um pretende que seu companheiro lhe atribua o mesmo valor que ele atribui a si próprio. Dessa forma, se não houvesse o Estado haveria uma situação de luta de todos contra todos pelo desejo do reconhecimento, sendo explicado por Hobbes na citação "O homem é o lobo do homem." Portanto, a paz somente seria possível quando todos renunciassem a liberdade que têm sobre si mesmos, apontando ser o Estado o resultado do pacto feito entre os homens para, simultaneamente, todos abdicarem de sua “liberdade total”, do estado de natureza, consentindo a concentração deste poder nas mãos de um governante soberano.

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> Para Locke, o homem é anterior à sociedade, e a liberdade e a igualdade fazem parte de seu Estado de natureza. No entanto, elas não são vistas de forma negativa como nas ideias de Thomas Hobbes, mas sim dizem respeito a uma situação de relativa paz, concórdia e harmonia. Nesse estado pacífico os homens já eram dotados de razão e desfrutavam da propriedade que, numa primeira acepção genérica utilizada por Locke, designava simultaneamente a vida, a liberdade e os bens como direitos naturais do ser humano. No estado natural do homem ele possuiria direitos naturais que não dependeriam de sua vontade (um estado de perfeita liberdade e igualdade). Locke afirma que a propriedade é uma instituição anterior à sociedade civil (criada junto com o Estado) e por isso seria um direito natural ao indivíduo, que o Estado não poderia retirar. “O Homem era naturalmente livre e proprietário de sua pessoa e de seu trabalho”. Contudo, apesar de John Locke acreditar no lado positivo da liberdade e da igualdade no estado de natureza, tal situação não estava isenta de inconvenientes como a violação da propriedade. Para contornar esses inconvenientes era preciso fazer um contrato social, que unisse os homens a fim de passarem do estado de natureza para a sociedade civil. Seria necessário instituir entre os homens um contrato social ou um pacto de consentimento, no qual o Estado é constituído como “dono” do poder político para assim preservar e consolidar ainda mais os direitos individuais de cada homem, direitos estes que eles já possuíam desde o estado de natureza.

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