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Concepções Ideológicas Da República Da Coréia E Da República Democrática Popular Da Coréia

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Por:   •  28/8/2014  •  4.464 Palavras (18 Páginas)  •  304 Visualizações

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Universidade Fumec

Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde

Concepções ideológicas da República da Coréia e da República Democrática Popular da Coréia

Belo Horizonte

2012

A história das Coréias (do norte e do sul) se inicia muito antes de haver qualquer distinção entre ambas. O território que hoje é ocupado e entre Coréia do Norte e Coréia do Sul sempre foi alvo de disputa entre os países vizinhos, Japão, China e também de outras potências ocidentais como Estados Unidos e a antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

A China foi a primeira a dominar o território coreano (habitado por esse povo desde o período paleolítico) quando seus comandantes invadiram o lugar, tendo como principal líder o comandante Kija em 1222 a.C. Este reino perdurou durante vários séculos e ficou conhecido pelo nome Chonson só chegou ao fim no ano de 194 a.C.

Em 108 a.C chegou ao poder o imperador chinês chamado Wudi, ele subdividiu o território em quatro colônias e pouco a pouco os coreanos foram retomando o poder sobre seu território e país, embora formalmente ainda estivessem sob poder chinês.

Após a libertação total da China, foram criados três reinos chamados de Silla, Kogurio e Paekche, que protegiam seus respectivos territórios e juntos manteriam a Coréia livre de invasores.

Entretanto, com o passar do tempo, disputas entre os reinos se tornaram mais frequentes e, depois da abdicação do ultimo rei da Silla, no ano de 935, ocorreu a unificação total da península.

Mas o território é invadido novamente em 1.231 pelos Mongóis que utilizaram a península como base para o ataque à China e ao Japão. Esta invasão termina em 1.392, ocasião em que subiu ao trono o general coreano Yi Songgie, iniciando à maior dinastia coreana, a dinastia Yi, que durou até.

1.910, ano em que o Japão consegue invadir o país após muitos anos em guerra. A partir daí, como em toda história de dominante e dominado, o Japão impõe sua cultura e modifica completamente os costume/maneiras coreanos, desde o idioma até mesmo o sistema de produção em massa, sempre utilizando a força, com suas tropas pressionando e abafando todo e qualquer indicio de rebelião.

A Coréia permaneceu sob o jugo do Japonês até 1.919, ano em que centenas de milhares de coreanos fizeram um manifesto contra a soberania japonesa. O governo nipônico respondeu violentamente e mais de 20.000 pessoas morreram e outras 50.000 foram detidas e exiladas. No exílio foi formado um governo coreano tendo como sede a cidade de Xangai, com o apoio categórico do governo norte americano estadunidense. A ocupação japonesa ainda perduraria por mais alguns anos até o fim da segunda guerra mundial. Porém os conflitos entre as tropas japonesas e coreanas se tornaram cada vez mais frequentes até que finalmente em 12 de agosto de 1.945 os aliados, incluindo a União Soviética, invadiram o Norte da Coréia chegando à altura do 38º paralelo.

Com o fim da segunda grande guerra a parte setentrional da Coréia ficou subordinada à URSS, que por sua vez, impôs o regime totalitário e sua organização comunista. A região sul acabou por adotar as práticas capitalistas, sendo dominada pelos Estados Unidos.

Em 1948 foi criada a República da Coréia (Sul) e, um mês depois, foi proclamada a República Popular Democrática da Coréia (Norte), iniciando o modelo que permanece até os dias atuais.

A guerra entre as Coréias teve origem pouco tempo depois do anuncio do da ‘independência’ das duas repúblicas recém-criadas, apoiadas por USA e URSS. Implodida no auge do período chamado de ‘guerra fria’ a guerra da Coréia se inicia ao fim da segunda guerra mundial quando são realizadas as eleições nos dois países, após a falha da tentativa de reunificação, estabelecendo assim dois governos independentes dos quais, apenas um deles, o da Coréia do Sul, foi reconhecido pela Organização das Nações Unidas.

No ano seguinte ao da formação ‘oficial’ do estado sul coreano, quase todas as tropas estrangeiras já haviam se retirado da região, período em que as forças comunistas do Norte insistiam em atacar repetidamente a Coréia do Sul, o que culminou, em 25 de julho de 1950, com a invasão buscando a tomada total do território.

Diante da tomada iminente do território sul coreano pela Coréia do Norte, o presidente dos Estados Unidos, Harry S. Truman enviou tropas, sem a devida autorização do Congresso, para declarar guerra.

As tropas Norte Coreanas avançaram e logo tomou a capital sulista, Seul, sendo neutralizada somente em Taejon.

Neste cenário, o general americano Douglas MacArthur assume o comando das tropas de coalizão e, com o apoio da ONU, reconquista a Coréia do Sul cruzando ainda o paralelo 38, até a fronteira da Manchúria. Preocupada com o avanço americano em direção à suas fronteiras a China enviou ao comando de coalizão uma advertência na qual se pronunciava no sentido de que a presença das tropas em território norte coreano (paralelo 38) obrigaria sua entrada na guerra.

Tendo sua advertência ignorada pelo general MacArthur, no mesmo mês soldados chineses entram na batalha e ao lado das tropas do Norte retomam, em dezembro, a capital sul coreana, Seul.

Em fevereiro de 1.951 a assembléia geral da ONU tentou controlar a situação condenando a China como potência agressora, porém, a

decisão da assembléia geral surtiu efeito reverso e as tropas chinesas executaram uma segunda ofensiva contra a Coréia do Sul.

Com esse novo ataque em meados de março a ONU envia suas tropas, e, depois de sucessivos contra ataques, as tropas conseguem cruzar novamente o paralelo 38°N. O general MacArthur tinha a intenção de levar o conflito para território chinês, porém o risco de deflagrar uma nova guerra mundial levou o presidente Truman a substituí-lo pelo general Ridgway.

Enquanto isso desde julho de 1951 tentava-se, na ONU, que fosse assinado um acordo de paz entre países em guerra, porém o melhor chegou-se tão somente a um acordo de armistício, no qual restaram delimitadas as fronteiras da Coréia do Norte e da Coréia do Sul, tomando por base a última linha de batalha no paralelo 38°N.

Até os dias de atuais ainda não foi assinado um acordo

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