Crise Mundial
Trabalho Escolar: Crise Mundial. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: RFerraz • 11/10/2013 • 1.056 Palavras (5 Páginas) • 536 Visualizações
Entenda a crise econômica mundial
Conheça os cinco pontos que ajudam a explicar a turbulência nos mercados financeiros
Danielle Assalve, iG São Paulo | 30/09/2011 05:15:24
Texto:
O problema da dívida em países na zona do euro “está assustando o mundo”, nas palavras do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Embora esteja no foco das atenções dos investidores, a turbulência na Europa é apenas parte da crise econômica mundial .
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Permanecem no radar o elevado nível de endividamento público americano, a fragilidade das instituições financeiras em diversos países e os claros sinais de desaceleração da economia mundial.
O iG conversou com especialistas em economia internacional e selecionou cinco pontos fundamentais para entender a crise. Veja a seguir:
1- Mais do mesmo
“Na verdade, não estamos vivendo uma nova crise mundial. A crise é a mesma que teve início em 2008, estamos só em uma nova fase”, afirma Antonio Zoratto Sanvicente, professor do Insper.
Getty Images
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Naquele ano foi deflagrada a crise das hipotecas imobiliárias nos Estados Unidos, com a quebra do banco Lehman Brothers.
Basicamente, os problemas começaram porque as instituições financeiras emprestaram dinheiro demais para quem não podia pagar. Isso levou à falência de bancos e à intervenção governamental para evitar o colapso do sistema financeiro e uma recessão mais aguda.
Ao injetar recursos em bancos e até em empresas, no entanto, os governos aumentaram seus gastos, em um momento em que a economia mundial seguia encolhendo. O resultado não poderia ser outro: aprofundamento do déficit público, que em muitos países já era bastante elevado.
Na Grécia, por exemplo, a crise de 2008 ajudou a exacerbar os desequilíbrios fiscais que o país já apresentava desde sua entrada na zona do euro, diz o economista Raphael Martello, da Tendências Consultoria.
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2- Europa endividada
Faz quase dois anos que a crise da dívida soberana em países da União Europeia tem sido discutida nos mercados financeiros. Mas foi nos últimos meses que o problema veio à tona com mais intensidade e se tornou um dos maiores desafios que o bloco já enfrentou desde a adoção do euro em 2002.
AFP
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Além da Grécia, países como Portugal, Irlanda, Itália e Espanha sofrem os efeitos do endividamento descontrolado e buscam apoio financeiro da zona do euro e do Fundo Monetário Internacional.
Para receber ajuda, no entanto, precisam adotar medidas de “austeridade fiscal” que, na prática, significam enxugar os gastos públicos, por meio do corte de benefícios sociais e empregos, por exemplo, e elevar a arrecadação por meio de impostos.
O problema é que essas medidas deprimem ainda mais a economia e geram descontentamento, greves e manifestações. Nas últimas semanas, os movimentos populares têm se intensificado especialmente na Grécia.
Em meio ao clima de instabilidade e discussão até mesmo sobre a manutenção desses países na zona do euro, o parlamento alemão aprovou a ampliação do fundo de socorro europeu para um total de 440 bilhões de euros.
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3- Enquanto isso, nos Estados Unidos
O déficit público americano já vinha crescendo vertiginosamente nos anos 2000, respondendo em parte aos gastos exorbitantes com a guerra do Iraque, em 2003, e às perdas causadas pelo furacão Katrina, em 2005. “Já existia um problema estrutural,
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