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ETAPAS NO TRANSPORTE

Tese: ETAPAS NO TRANSPORTE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/6/2014  •  Tese  •  2.154 Palavras (9 Páginas)  •  261 Visualizações

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INTERMODAIS

ETAPA 1 EVOLUÇÃO NOS TRANSPORTES (MUSEU DOS TRANSPORTES)

O primeiro meio de transporte utilizado durante milhares de anos eram as pernas, ou seja, utilizando sua própria força matriz, o homem vencia longas distâncias carregando seus bens e artefatos sobre os ombros ou arrastando-os. Devido à necessidade de buscar alimentos cada vez mais distantes, o transporte se tornou indispensável. No decorrer do tempo, aqueles que saiam para caçar ficavam mais tempo longe de suas moradias, pois eles caçavam cada vez mais longe e formavam uma estrutura para se abrigar durante essas caçadas, com isso passaram a precisar de transporte para trazer os alimentos para casa.

Quando o animal era de pequeno porte o transporte era realizado manualmente, mas quando o animal caçado era grande e de difícil locomoção para os meios de transportes daquela época, as dificuldades com o carregamento se mostravam, foi então que começaram a surgir as primeiras formas de transporte. A técnica de rolagem, considerada como uma prefiguração da criação da roda, contava com troncos, rolos de madeiras, paralelos em que a caça abatida movimentava-se por meio do arrasto desses troncos com o auxílio dos galhos. O grande peso da caça tornava penoso seu deslocamento através unicamente da força muscular, portanto houve a necessidade do homem buscar outro meio que facilitasse o seu dia a dia e que, além disso, o ajudasse a não ser tão desgastante como a técnica de rolagem.

No meio aquático, utilizavam troncos (bambus, folhas de palmeiras, cascas de árvores), cabaças, peles cozidas e infladas para flutuar, mas o primeiro transporte foi um tipo jangada, pois houve a necessidade de outro tipo de alimentação e isso permitiu a pesca. Com as jangadas surgiu uma evolução de transportes marítimos como a canoa e o barco.

Com a criação da roda, surgiram os carros de tração animal, como exemplo o carro de Arjuna e Krisna fazendo com que os meios de transportes se aperfeiçoassem cada vez mais, atendendo as necessidades de sobrevivência, bem-estar e de conforto do homem. Os primeiros automóveis que surgiram foram consequência de sucessivas aproximações e adaptações para se viajar rápido, com comodidade, com o mínimo de esforço e o máximo de segurança.

ETAPA 2 INFRA ESTRUTURA BRASILEIRA

O sistema de transporte brasileiro atual passa por uma fase de necessárias transformações evidenciando cada vez mais os problemas com a infraestrutura logística do modal rodoviário. Devido ao forte movimento de modernização nas empresas, que demandam serviços de logística sofisticados e seguros, o modal rodoviário é o mais afetado com a carência de investimentos estruturais, afetando o comprometimento da qualidade dos serviços e da saúde financeira das empresas, porque refletem agressivamente no desenvolvimento econômico e social do país.

O modal rodoviário de cargas apresenta uma série de problemas, alguns deles são: a informalidade, a fragmentação, o constante crescimento e envelhecimento da frota, o roubo de cargas geradas pela insegurança do setor e a falta de regulamentação, o que causa riscos ao meio ambiente, pois é extrapolada a capacidade das rodovias tendo um alto número de cargas perigosas que circulam pelo país sem os devidos cuidados.

De acordo com o Boletim Estatístico da CNT Rodoviário de Janeiro de 2014, aproximadamente 2,5 milhões de caminhões fazem parte da frota de veículos que circulam nas rodovias brasileiras e uma movimentação anual de cargas e passageiros correspondente a 61,1%. Os pontos críticos da malha rodoviária estão relacionados a um aumento considerável em relação à Pesquisa CNT de Rodovias do ano anterior e representam situações consideráveis como: erosão na pista, pontes caídas, quedas de barreiras e buracos de grande escala. Esses problemas geram um agressivo impacto no desenvolvimento socioeconômico do país as más condições das rodovias implicam o aumento do consumo de combustível que por sua vez, contribuem para uma maior emissão de poluentes degradando ainda mais o meio ambiente.

Os investimentos necessários, para uma ideal adequação do sistema logístico do país, visando à modernização da infraestrutura rodoviária são altos, devendo ser destinados principalmente em duplicações de rodovias e em recuperação de pavimentação, segundo a estimativa da CNT. Esta modernização rodoviária é uma questão que precisa ser solucionada com urgência, devendo ser focado em melhorias na sinalização e pavimentação, garantindo assim a maior segurança dos motoristas e passageiros.

ETAPA 3 MODAIS

Ao analisar a infraestrutura logística do Brasil, as fragilidades são perceptíveis. Encontra-se, primeiramente, a elevada burocracia indo até a limitada infraestrutura de estradas, ferrovias, portos e aeroportos. O Brasil, atualmente, investe cerca de 1,6% do Produto Interno Bruto-PIB, sendo que para se tornar um país com ganhos imediatistas na competitividade das empresas, na melhoria dos transportes de cargas e na fluidez da mobilidade urbana, seria necessário um investimento de 5,6% do PIB.

Comprova-se a partir de dados que se o Brasil investisse com os EUA, tendo as mesmas condições tecnológicas de produção e demanda de clientes, ele estaria com um prejuízo equivalente a US$83,2 bilhões. Na economia do país como um todo, isso equivale a 12% do faturamento de empresas de variados segmentos que vão desde as indústrias têxteis até o setor agropecuário e de mineração representando 20% do PIB.

Focando em um dos maiores pontos críticos da logística brasileira envolvendo carregamentos sendo realizados por rodovias, ferrovias e hidrovias, concluindo a sua saída nos portos e aeroportos, a exportação é um tema de grande debate entre diversos seguimentos da sociedade. Conforme indicado, as variáveis burocráticas como, legislação, impostos, taxas, procedimentos aduaneiros de despacho de carregamentos junto a reduzidos investimentos em infraestrutura física nos últimos anos, conduzem aos gargalos dessa etapa, direcionando assim para uma maior utilização das EADIs, que por sua vez, destacam-se por proporcionar maiores simplificações de procedimentos nos casos de exportação, compensando assim as longas filas e tempos de espera no escoamento e acesso de cargas aos portos.

Por outro lado, existem as variáveis de opiniões entre exportadores de diferentes tipos de cargas, granel ou contêiner e a criticidade da operação porto a porto, por experimentarem gastos com transportes diferenciados, os levam as divergentes perspectivas

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