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Economia Bra

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Por:   •  23/10/2013  •  358 Palavras (2 Páginas)  •  358 Visualizações

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FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL

1. Fundamentos Econômicos da Ocupação Territorial

Um episódio da expansão comercial mercantilista da Europa

Como aqui não foram encontrados metais preciosos Portugal decide partir para a exploração agrícola do açúcar com participação, desde o início, de capitais flamengos no financiamento da exploração e do tráfico negreiro. Os portugueses tinham todas as condições para iniciar a exploração:

Técnicas de produção (ilha da Madeira), criação de mercado (holandeses) , financiamento (ídem) e mão de obra (escravos)

Razões do monopólio:

Característica do próprio mercantilismo, facilitado pelo desinteresse e decadência da Espanha no envolvimento com a exploração de metais preciosos

Desarticulação do sistema:

Passagem de Portugal ao domínio da Espanha (1580-1640) e a consequente invasão holandesa do Brasil que sendo expulsos daqui, vão se estabelecer nas Antilhas em concorrência com o açúcar do Brasil

Encerramento da etapa colonial:

Desorganização do mercado açucareiro

Portugal se liga à Inglaterra para sobreviver (semidependência)

Ciclo do ouro muda a fisionomia do Brasil

Revolução industrial na Inglaterra, que vê o Brasil como mercado promissor

2. Economia Escravista de Agricultura Tropical (séc. XVI e XVII)

Sem o trabalho escravo (indígena inicialmente e depois o negro) seria impossível a exploração do açúcar.

A renda monetária gerada pelos engenhos era mínima (cerca de 2 % do faturamento para trabalho assalariado, 5 % para pagamento por serviços de transporte e armazenamento e mais 3 % para aquisição de animais e lenha, totalizando 10 %).

Os engenhos tinham um grau de auto-suficiência muito elevado. Uma parte substancial da renda em mãos dos proprietários ia para os comerciantes do açúcar. O fluxo de renda se fazia basicamente entre a unidade produtiva e o exterior.

O sistema apresentava grande estabilidade. Crescia ocupando novas terras e mais importações (inclusive escravos). Decadente, diminuía os gastos com bens importados mas não se modificava estruturalmente. O impulso era sempre externo.

Desenvolveu-se um sistema dependente da economia açucareira no Nordeste: o criatório extensivo que gerava ainda menos fluxo monetário do que o açucareiro, que vai ocupar o sertão nordestino e formar o ‘complexo econômico nordestino’: um setor exportador de alta lucratividade e elevada concentração de renda, baseado no trabalho escravo articulado à um setor de subsistência de baixa produtividade, baseado no trabalho servil (um sistema dual) .

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