FAKE NEWS E AS ELEIÇÕES

É notoriamente indiscutível o papel crucial que a imprensa tem na sociedade, favorecendo a divulgação, incentivando o desenvolvimento de diversas áreas e tornando eficiente a comunicação entre os povos. Atualmente vivemos uma realidade após um salto tecnológico dos últimos anos a praticidade e velocidade com que podemos transmitir as informações faz da internet nosso maior veículo de informação. Contudo, viver a democratização tecnológica na comunicação possibilita o acesso e produção de conteúdo de forma desequilibrada. No entanto, temos nos deparados com a constante propagação de informações de forma indevida. Nestas circunstâncias apesar de uma certa facilidade em checar fontes confiáveis, na maioria das vezes notícias que ferem a integridade de grupos ou indivíduos específicos, denominadas Fake News são compartilhadas entre as redes sociais de forma desenfreada e embora o código penal aprove a punição dos responsáveis, o dano causado pode ser irreversível. Recentemente foi relatado pela polícia dos Estados Unidos divulgações de inverdades envolvendo o presidente Donald Trump e a ex-candidata a presidência Hillary Clinton, o caso resultou em prisão de alguns envolvidos, dentre eles membros do partido do atual presidente estadunidense. No entanto, aqui no Brasil, vivemos algo bem similar nas últimas eleições, denúncias de que foram disseminadas notícias falsas, geralmente com tom alarmante para denegrir a imagem de alguns opositores foram amplamente divulgadas e ainda estão sendo apuradas, e o presidente eleito, e seu partido estão sendo investigados. Vivemos sobre o constante questionamento de que tais notícias não verídicas foram capas de mudar o rumo de decisões populares.

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