Globalização: mudanças na globalização

Podemos destacar como as estruturas domesticas, do Estado e estrutura internacional estão ligadas através da globalização econômica, sofrendo influência direta dos acontecimentos globais.

A globalização econômica deve ser entendida como um processo de mudança estrutural, mais do que uma transformação política e social, que não afeta à todos de uma mesma maneira e caracteriza-se pela mudança estrutural da economia internacional, como aumento crescente de transações e conexões que ultrapassam a fronteira dos Estados.

Tivemos mudanças também na globalização de produção, que começou nos anos 70 com o aumento da produção interna para, inovações tecnológicas com o intuito de expandir e competir com seus produtos no âmbito internacional.

A globalização do mercado financeiro também tem desempenhado um papel importante na construção da estrutura e da dinâmica política e econômica do Estado. Com os desenvolvimentos tecnológicos nas comunicações fizeram possíveis a existência de moedas globais, bancos globais e até um sistema de crédito global, chegando ao ponto de uma autonomia do mercado financeiro em relação aos Estados por ser cada vez mais difícil deles administrarem suas economias por conta da rapidez que o capital se move de um país para o outro.

        Com a globalização a riqueza e o poder estão cada vez mais sendo gerados através de transações privadas além das fronteiras nacionais do que dentro delas, fazendo com que não seja mais o Estado o ator principal a nível global. A retenção de território que antigamente era a maneira de retenção de poder, hoje já não pode ser considerada relevante, porque o que realmente importa é o acesso ao capital e à tecnologia que depende das alianças estratégicas com os que controlam a rede de produção global, porque essa aliança que fará com que você atinja o maior número de pessoas ao redor do mundo, e não só em seu território.

Com esse entrosamento cada vez maior dos países diante da globalização,  a Economia política Internacional teve que se adaptar ao novo modo de relação entre os Estados e a perda da autonomia deles, pois suas decisões têm que ser tomadas visando as exigências da economia global, fazendo com que o Estado passe de ser um intermediário entre forças internas e externas e passe a ser de certa forma agencias de adaptação das economias domésticas para atender as exigências da economia global.