Platão E Kant

1- Qual a diferença entre o conceito de beleza de Platão e o de Kant?

Para Kant, o belo é relativo ao juízo do próprio sujeito.

O belo, diz Kant, “é o que agrada universalmente, sem relação com qualquer conceito”.

Já para Platão, o belo é objetivado a partir do mundo das idéias. Ele procura definir o belo em si, a idéia geral ou universalmente da beleza.

2- Considerando o texto e o mito da caverna, explique porque para Platão a arte é o oposto da filosofia.

Na filosofia de Platão existem dois mundos: o primeiro é aquele que podemos perceber ao nosso redor, com os cinco sentidos. O outro é o mundo das idéias, onde tudo é perfeito e imutável. Não podemos tocá-lo, ele não é concreto. Só o pensamento pode nos levar até lá.

Nossa vida, para Platão, é como a dos prisioneiros do mito, acorrentados no fundo da caverna. Vemos as coisas que conhecemos como se fossem reais, mas não passam de sombras, ilusão. A verdade está fora da caverna, no mundo das idéias, na luz. Ou seja: é preciso desconfiar do que nossos olhos e ouvidos dizem. Devemos nos guiar pelo pensamento e pela razão. Foi em torno dessa idéia que nasceu a filosofia, no fim do século V antes de Cristo.

3- Uma nova corrente estética surgiu como reação a que foi citada no texto acima. Que corrente era essa e como ela pode ser definida?

Era o neoclassicismo, que foi uma corrente filosófica e estética de larga e influente que se desenvolveu entre meados do XVII. Reagindo contra a frivolidade e decorativismo do Rococó, a escultura neoclássica.

Resultante da recuperação a gramática formal das artes da antiguidade clássica Greco-romana , como a clareza, o equilíbrio e a ordem.

4- Qual a semelhança existente entre a estética de Aristóteles e a de Hume?

Para eles, quem nunca teve a oportunidade de comparar os diversos tipos de beleza, indubitavelmente se encontra completamente incapacitado de dar opinião a respeito de qualquer objeto que lhe seja apresentado. Só através da comparação podemos determinar os epítetos da aprovação ou da censura, aprendendo a discernir sobre o devido grau de cada um.