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Processo Decisorio

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Por:   •  4/1/2015  •  1.565 Palavras (7 Páginas)  •  668 Visualizações

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Universidade Eduardo Mondlane

3° Ano do Curso de licenciatura em Ciência Política

1° Teste escrito do Processo Decisório

Nome: Maria Leonor da Janaina Cardoso

1-Primeiramente importa referir que segundo Bernstein (1997) o Modelo racional baseia-se na teoria microeconômica neoclássica, em que a racionalidade é fator fundamental para a tomada de decisão. Trata a informação objetivamente e evidencia a lógica no processo decisório, em que o tomador de decisão não pode deixar envolver-se por otimismo ou pessimismo.

Deste modo, considera-se que a racionalidade do processo decisório nasce conforme a escolha do administrador, a partir de alternativas viáveis. O processo de escolha racional, entretanto, demonstra as limitações do ser humano que conduz o tomador de decisão a não mais fazer escolhas que o levem à rigorosidade nos resultados, mais a resultados aceitáveis, dentro das metas organizacionais.

A tomada de decisão não é um processo politicamente neutro ou um processo objetivo, pois Evidencia-se que o processo decisório é afetado pelas pressões afetivas e jogos do poder. As decisões são alvos de negociações políticas e mudam de acordo com as alterações da estrutura de poder, sendo continuamente redefinidos e negociados. Racionalidade limitada, proposta por Simon (1997) por exemplo advoga, que o indivíduo no processo decisório busca a alternativa satisfatória, sendo limitado devido a sua capacidade cognitiva, que não consegue processar todas as informações.

Este modelo mostra que os gerentes e tomadores de decisão possuem interesses, preferências e valores diferentes uns dos outros. De acordo com seus interesses políticos, formam coalizões e alianças e as soluções devem ser negociadas continuamente. A coalizão política dominante terá maior poder na seleção das soluções a serem tomadas. Com o tempo e as mudanças na estrutura de poder, novos critérios de decisão serão fixados, de acordo com os interesses e a racionalidade dos novos detentores dessas posições de poder.

2-a) os casos de escolhas sub-optimas são casos de discordância entre o actor e o observador, isto porque ou o actor escolhe uma estratégia não optima,ou o observador esta enganado.

Para explicar o comportamento sub-optimo, Tsebelis considera o jogo entre parceiros em seu nível nacional como oculto em um jogo competitivo entre coligações, explicando porem que as condições locais prevalecentes determinam os payoffs de cada jogador e estes determinam a probabilidade de cooperação.

Os jogos ocultos são a lógica da escolha aparentemente sub-ótima. A actividade humana é orientada pelo objetivo e é instrumental e que os actores individuais e institucionais tentam promover ao máximo a realização de seus objectivos. Este é o pressuposto da racionalidade, correspondência entre os fins e os meios. Os actores políticos respeitam as exigências do comportamento racional, os factores contextuais ou institucionais têm uma importância predominante nas situações em que os actores não escolhem a alternativa aparentemente óptima porque estão envolvidos em jogos ocultos.

Olhando para o caso acima exposto, importa referir que embora os comunistas preferissem Kekkon votaram em Fagerholm no primeiro turno para eliminar da disputa o mais ameaçador Paasiviki .Os comunistas não seguiram sua preferência no primeiro turno para promover no segundo. Segundo Tsebelis o actor vota de maneira estratégica quando num ou mais turnos centra a sua preferência afm de assegurar um resultado final de sua preferência.

Podemos dizer que neste caso os comunistas votaram estrategicamente, pois se tivesses votado sinceramente em Kekkon logo na primeira volta teria recebido 144, Paasiviki 84 e Fagerholm 72. No entanto no segundo turno Kekkon teria enfrentado Paasiviki que era o mais forte,e Kekkon perderia a eleição.

Concluindo dizer que os socialistas escolheram uma opção sub-optima pois votaram sinceramente, enquanto os comunistas votaram racionalmente, ou seja tiveram uma opção Algumas escolhas aparentemente sub-ótimas, onde um ator escolhe uma alternativa que parece ir contra os seus próprios interesses, ou que pode não ser a melhor no cenário existente. As pessoas tentam comportar-se de uma maneira que promova ao máximo a realização de seus objetivos implícitos, as escolhas sub-ótimas, logo o comportamento ótimo para um é o sub-ótimo para o outro optima.

b) Segundo Tsebelis a teoria de jogo é um triple composto por um conjunto de jogadores, estratégias para cada jogador, e payoff para cada jogador.

Relativamente aos Jogos de duas pessoas com payoffs variáveis os dois tipos de jogos ocultos (jogos em múltiplas arenas e projeto institucional), em princípio, requerem tratamento equivalente, Na prática, contudo, há uma assimetria. A fundamentação teórica dos jogos em múltiplas arenas: são jogos com payoffs variáveis, em que os payoffs do jogo na arena principal são influenciados pela situação prevalecente em outra arena. A discordância entre actor e observador deriva ou de uma escolha errada por parte do actor, ou da perspectiva incompleta do observador. Quando pressupomos a racionalidade do actor, o primeiro caso (o menos importante) é eliminado. O caso restante pode ser explicado pela estrutura de jogos ocultos na qual as escolhas parecem ser sub-ótimas num jogo porque o observador não leva em consideração que o jogo na arena principal está inserido dentro de uma rede de outras arenas, ou num jogo de ordem superior em que as próprias regras são variáveis. Dentro desse enfoque de escolha racional e admitindo que haja informação adequada, o conceito de jogos ocultos é a única explicação para a escolha de estratégias aparentemente sub-ótimas. Regra fundamental: Para encontrar a solução de um problema, a teoria dos jogos sustenta que as regras do jogo (que determinam as estratégias disponíveis) e os payoffs dos jogadores são fixos. Uma vez fixadas as regras e os payoffs, os actores escolhem estratégias óptimas para si mesmos; cada jogador escolhe uma estratégia que maximize o seu payoff, levando em conta o que os outros jogadores fazem. Esta exposição especifica que a teoria dos jogos não deixa espaço para a ação sub-ótima.

c) No que se refere jogos com regras variáveis, ou a política da mudança institucional Tsebelis salienta que o Projeto institucional as instituições são divididas em:

• Eficientes,

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