Saude Coletiva
Dissertações: Saude Coletiva. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ROOCHA • 10/8/2014 • 652 Palavras (3 Páginas) • 288 Visualizações
Assim, nasce no Brasil o termo Saúde Coletiva que está hoje presente na agenda acadêmica e política de países da América Latina, do Caribe e da África. Trata-se de uma forma de abordar as relações entre conhecimentos, práticas e direitos referentes à qualidade de vida. Em lugar das tradicionais dicotomias – saúde pública/assistência médica, medicina curativa/medicina preventiva, e mesmo indivíduo/sociedade busca-se uma nova compreensão na qual a perspectiva interdisciplinar e o debate político em torno de temas como universalidade, eqüidade, democracia, cidadania e, mais recentemente, subjetividade emergem como questões principais. Foi em torno desses temas e do desafio de formar profissionais atentos à corrente de novas idéias sobre os problemas de saúde, alguns antigos, outros produtos de mudanças recentes nos campos biomédicos, político e social, que se organizou, em 1979, a Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (ABRASCO). (LIMA; SANTANA, 2006).
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http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/4900/epidemiologia-e-saude-coletiva#ixzz39zAGX8rCEpidemiologia e Saúde Coletiva
Artigo por Colunista Portal - Educação - terça-feira, 29 de abril de 2008
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Epidemiologia e Saúde Coletiva
Gisele Damian
A Saúde Pública é a ciência e a arte de prevenir as doenças, de prolongar a vida e melhorar a saúde e a eficiência mental e física dos indivíduos, por meio da intervenção técnica e política do Estado na assistência, que irá intervir no processo saúde-doença quebrando sua cadeia causal mediante o tratamento e a reabilitação do indivíduo doente, ou evitando seus riscos e danos por intermédio da prevenção e promoção da saúde, além do controle dos sadios com base no conhecimento científico, ancorado nas técnicas de investigação empíricas voltam-se tanto para o individual (ações preventivas e de promoção à saúde com atividades de assistência médica e reabilitação) como para o coletivo (através de ações governamentais das políticas de saúde dirigidas ao coletivo) (MATUMOTO et al, 2001 apud PIRES FILHO, 1987; FERREIRA, 1975).
Essas ações são denominadas no nosso cotidiano de programas que se ocupam de alguns grupos de risco, tais como, crianças, gestantes, mulheres e idosos, ou para grupos acometidos por algum dano, tais como os hipertensos, as pessoas com tuberculose, com hanseníase, com diabetes, portadores do vírus HIV ou com AIDS.
As ações de assistência médica individual configuram um instrumento para intervir na cadeia causal da doença em um determinado momento ou circunstância que se enquadra segundo um risco ou dano dentro do processo saúde-doença, ou seja, como nas atividades de pronto atendimento.
Quanto às ações dirigidas ao coletivo, podemos citar as tradicionais campanhas de vacinação ou as ações de controle de doenças, como a dengue, a cólera, ou as ações de educação em saúde. Nesse "coletivo" o homem é um ser "em geral", ou seja,
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