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Por:   •  1/3/2015  •  1.280 Palavras (6 Páginas)  •  230 Visualizações

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Globalização

O processo de globalização tem suas vantagens e desvantagens, atualmente os países mais desenvolvidos tem um maior poder de compra, pois possuem mais pode aquisitivo, más a economia estar aquecida, o neoliberalismo tem um grande poder sobre este assunto, pois com a globalização comercial as empresas entram no modo capitalista de produção entra em uma época propriamente global, e não apenas internacional ou multinacional. Assim, o mercado, as forças produtivas, a nova divisão internacional do trabalho, a reprodução ampliada do capital, desenvolvem-se em escala mundial. A globalização, também, tem sido usada para justificar o fracasso de modelos econômicos (neoliberais) na América Latina ou o desempenho medíocre da política externa brasileira. O uso frouxo e, até mesmo leviano da globalização tem provocado o uso abusivo, quando não ridículo, e a globalização trás oportunidades e riscos.

E Para dar um tratamento mais rigoroso, é necessário restringir a discussão à questão econômica. A globalização econômica pode ser entendida como a ocorrência simultânea de três processos. O primeiro é o crescimento extraordinário dos fluxos internacionais de bens, serviços e capital. O segundo processo é o acirramento da concorrência internacional. A evidência empírica é pontual e, portanto, não há indicadores agregados a esse respeito. No entanto, a chamada “agenda da competitividade” tem tido um papel cada vez maior na definição das estratégias de desenvolvimento econômico ou das políticas de relações exteriores, e o terceiro processo é o da crescente interdependência entre agentes econômicos e sistemas econômicos nacionais. Terceiro processo é o da crescente interdependência entre agentes econômicos e sistemas econômicos nacionais. A internacionalização da produção também ocorre sempre que não residentes de um país “fazem residentes fazer”. Isto é, por meio de relações contratuais, os residentes de um país A transferem para residentes de um país B um conjunto de ativos específicos à sua propriedade (tecnologia, capacidade gerencial, organizacional e mercadológica), que viabilizam a produção de bens ou serviços no país B por uma empresa desse país.

As causas da globalização são de natureza sistêmica, política e tecnológica. No entanto, a causa básica da globalização é de natureza sistêmica. O fenômeno da globalização nas últimas duas ou três décadas foi determinado pela onda de liberalização e desregulamentação que atingiu tanto os países desenvolvidos como os em desenvolvimento. A ruptura do paradigma tecnológico e organizacional é outro fator determinante da globalização. Essa ruptura decorreu, principalmente, das inovações da microeletrônica, da informática e das telecomunicações. Novos processos, novos produtos e novas formas de organizar a produção implicaram em maiores oportunidades de investimento em escala global. E A ruptura do paradigma tecnológico e organizacional é outro fator determinante da globalização. Essa ruptura decorreu, principalmente, das inovações da microeletrônica, da informática e das telecomunicações. Novos processos, novos produtos e novas formas de organizar a produção implicaram em maiores oportunidades de investimento em escala global.

A globalização neoliberal significa a redução das barreiras comerciais. Por um lado, é verdade que o conjunto da sociedade beneficia-se com a importação de bens mais baratos provenientes do exterior (inclusive, componentes da cesta básica). Por outro, é ainda mais verdadeiro que os principais beneficiários são os membros dos grupos sociais de renda mais alta. A “farra de importação” (bens e serviços de alto luxo) significa o desperdício de divisas estrangeiras escassas. Quando os fluxos internacionais de capitais são interrompidos e há uma crise cambial, os grupos sociais continuam mantendo seus privilégios de importação de bens e serviços. Entretanto, os grupos sociais desfavorecidos sofrem com a inflação. A maior instabilidade sistêmica da economia internacional, associada ao volume extraordinário de recursos comandados pelas empresas transnacionais e pelos bancos internacionais, tem provocado um processo de fusões e aquisições. Esse processo responde à necessidade permanente de reestruturação produtiva (devido às mudanças rápidas nas condições de competitividade), de diversificação de risco (para se proteger da maior turbulência dos mercados) e de acesso a tecnologia (frente aos custos da inovação e a variabilidade dos ciclos dos produtos). Em consequência, há forte estímulo à centralização do capital em escala global. Isto é, um número cada vez menor de grandes empresas controla uma parcela cada vez maior da produção mundial. As contradições da globalização neoliberal estão na sua própria natureza. O problema central não reside no crescimento dos fluxos internacionais de bens, serviços e capital. E, muito menos na crescente integração econômica entre os países. No casamento entre “globalização” e “neoliberalismo” o problema está no neoliberalismo, e com isso a humanidade poderá entrar em uma globalização solidária. E Nas duas últimas décadas, o tema da globalização tem ocupado espaço cada vez maior nas pautas das reuniões de organizações internacionais e nos fóruns de debate mundiais. O recente fim de

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