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Thomas Robbes

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Por:   •  20/11/2014  •  1.841 Palavras (8 Páginas)  •  329 Visualizações

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THOMAS HOBBES

Filósofo inglês do século XVII, fundador da filosofia moral e política inglesa.

Nasceu em Westport, Inglaterra, a 5 de Abril de 1588, e morreu Hardwick Hall em 4 de Dezembro de 1679.

Nascido no ano da Invencível Armada nasceu prematuramente devido à ansiedade da mãe, segundo ele próprio defendeu. O pai de Hobbes, um clérigo da igreja anglicana, desapareceu depois de se ter envolvido numa zaragata à porta da sua igreja, abandonando os seus três filhos aos cuidados de um seu irmão, um bem sucedido luveiro de Malmesbury.

Aos 4 anos Hobbes foi enviado para a escola, em Westport, a seguir para uma escola privada, e finalmente para Oxford onde se interessou sobretudo por livros de viagens e mapas. Quando acabou os estudos tornou-se professor privado do futuro 1.º conde de Devonshire, William Cavendish, iniciando a sua longa relação com a família Cavendish. Tornou-se muito chegado ao seu aluno, que era pouco mais novo do que ele, tornando-se seu secretário e companheiro. Assim, em 1610 Thomas Hobbes visitou a França e a Itália com o seu pupilo. Aí descobriu que a filosofia Aristotélica que tinha aprendido estava a perder influência, devido às descobertas de astrônomos como Galiléu e Kepler, que formularam as leis do movimento planetário. Por isso, ao regressar a Inglaterra decidiu tornar-se um estudioso dos clássicos, tendo realizado uma tradução da História da Guerra do Peloponeso de Tucídedes, publicada em 1629, influenciada pelos problemas contemporâneos da Inglaterra.

Tendo voltado a viajar para o estrangeiro, com o seu novo pupilo Hobbes foi chamado a Inglaterra, em 1630, para ensinar o jovem 2.º conde de Devonshire, William Cavendish, filho do seu patrono e pupilo.

Foi durante uma nova viagem, a terceira, ao continente que se deu o ponto de viragem intelectual de Hobbes, quando descobriu os Elementos de Euclides, e a Geometria, devido à influência de Galileu, que o ajudou a clarificar as suas idéias sobre a filosofia, como qualquer coisa que podia ser demonstrada em termos positivos - «as regras e a infalibilidade da razão» - tendo escrito os Elementos do Direito, Natural e Político, que circulou manuscrito em 1640, mas que só foi publicado no século XIX, após ter chegado a Inglaterra, em 1637.Em 1640 foi um dos primeiros emigrantes Realistas, o primeiro segundo ele próprio orgulhosamente afirmava, tendo vivido em Paris, nos onze anos seguintes. Contactou de novo co ocírculo de Mersenne, escreveu sobre Descartes e publicou o De Cive, que desenvolvia os argumentos apresentados na 2.ª parte dos Elementos, concluindo abordando as relações entre o estado e a religião. Em 1646 o príncipe de Gales, o futuro Carlos II, chegou a Paris tendo Hobbes sido convidado a ensinar-lhe matemática. Os problemas políticos ingleses e o cada vez maior número de refugiados políticos levou-o a de novo para a filosofia política. Assim, em 1647 publicou uma segunda edição, aumentada, do De cive, e a sua tradução inglesa em 1651. Em 1650 publicou Os Elementos da Lei em duas partes, a Natureza Humana e o De Corpore Político (Do Corpo Político).

Em 1651 publicou a sua obra-prima, o Leviatã. Carlos I tinha sido executado e a causa realista parecia completamente perdida, por isso no fim da obra tentou definir as situações em que seria possível legitimamente a submissão a um novo soberano. Tal capítulo valeu-lhe o desagrado da corte do novo rei de Inglaterra, no exílio, já que se pensava que Hobbes estava a tentar cortejar o regime republicano em Inglaterra. Excluído da corte inglesa e suspeito para as autoridades francesas, devido aos seus ataques contra o Papado, Hobbes regressou de fato a Inglaterra nesse ano de 1651.

O regresso a Inglaterra não se fez sem perigos, já que Hobbes tinha atacado o sistema universitário, devido ao seu antigo apoio ao Papa, continuando a criticá-lo devido à manutenção de um ensino baseado em conhecimentos ultrapassados. De fato, a Universidade de Oxford criticou-o duramente em 1655, quando da saída do De Corpore. Hobbes impressionado com os progressos de Galileu na mecânica tentou explicar todos os fenômenos e os próprios sentidos com base do movimento dos corpos. A posição foi muito criticada dando origem a uma polêmica que durou até 1662, ano em que se defendeu, com sucesso, de ter abandonado Carlos II, no exílio.

Com a Restauração da monarquia inglesa, em 1660, na pessoa de Carlos II, Hobbes voltou a ser admitido na corte, contra o parecer dos bispos, passando mesmo a receber uma pensão do rei. Em 1666-67 Hobbes sentiu-se realmente ameaçado, devido à tentativa de aprovação no Parlamento de uma lei contra os ateus, e os profanadores de túmulos, já que a comissão encarregue de discutir a lei tinha por dever analisar O Leviatã. Hobbes defendeu-se afirmando que não havia em Inglaterra nenhum tribunal com jurisdição sobre as heresias, desde a extinção da «high court of comission», em 1641. O parlamento acabou por não aprovar a lei contra o ateísmo, mas mesmo assim Hobbes nunca mais pôde publicar sobre a conduta dos homens, possivelmente o preço que o rei acordou para Hobbes ser deixado em paz.

O fim da vida foi passado com os clássicos da sua juventude, tendo publicado uma tradução da Odisséia em 1675, e a da Ilíada no ano seguinte.

As Obras:

Introdução

Segundo o autor os clássicos da política- Hobbes O medo e a esperança são possíveis perceber as principais idéias de Hobbes gira em torno do Estado de natureza, Contrato social, soberania e bellum omnia omnes.

Hobbes era contratualista, ou seja, ele afirmava que a origem da sociedade se originou num estado através de um pacto que envolvia as relações sociais e políticas, sua idéia contratualista foi muito criticada, assim como outros filósofos que também acreditavam, mas com idéias contrárias criticou asperamente, o Sir. Henrry Maine que dizia que esse contrato só é possível quando há experiências e noções de uma longa vida em sociedade, e que se não fosse por isso os homens seriam selvagens e ignorantes.

Hobbes se contrapõem a essas idéias para ele o homem natural não é um selvagem, é o mesmo que vive em sociedade, e que o tempo de vida seja historicamente ou socialmente não mudam, pois Hobbes diz que não há história entendida como transformada os homens, ou seja, a história do homem não o modifica.

Dando continuidade, ao estado de natureza do homem, encontramos algumas causas que causam discórdia entre os homens. A competição, desconfiança e a glória, levando os homens a

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