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Trabalho sobre ética

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Por:   •  20/8/2014  •  Tese  •  609 Palavras (3 Páginas)  •  436 Visualizações

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Trabalho de Ética

1) Para o determinismo, o homem não tem a possibilidade de fazer escolhas livremente, tudo o que existe e ocorre em sua vida tem uma causa. Essas escolhas que ele faz durante a vida estão sujeitas a seguirem um certo rumo, segundo três fatores: a raça, em que ele herda de seus antepassados características biológicas e comportamentais; do meio em que vive, de onde sofre influência de fatores geográficos, socioculturais e suas ocupações cotidianas; e do momento, em que sua maneira de pensar e agir são coerentes com a época em que vive. O determinismo foi essencial para o crescimento da ciência, como a física, a biologia e a química, que procuraram descobrir as relações constantes e necessárias entre os fenômenos. Em contrapartida ao determinismo, as Moiras, que eram divindades da mitologia grega, tinham o poder de controlar o destino do homem, ou seja, o homem não fazia suas escolhas através do determinismo, mas todas elas eram tomadas pelas Moiras. O que distingue essas duas posições é que a primeira é científica e a segunda é mítica, mas para ambas o ser humano não é livre.

2) A liberdade e o livre-arbítrio contrapõem-se ao determinismo, porque segundo ela o homem tem a liberdade total, de fazer qualquer escolha levando em conta seus interesses sem interferência do meio e da época em que vive, de seus antepassados. Essa noção de liberdade foi utilizada pelo Santo Agostinho para conceituar o livre-arbítrio como faculdade da razão e da vontade por meio da qual é escolhido o bem, mediante o auxílio da graça, e o mal pela ausência dela. Essa noção de livre-arbítrio causou inúmeros debates durante a idade média, porque como é possível admitir a liberdade humana se Deus com todo seu poder conhece o destino de cada indivíduo, ou seja, o homem teria sua vida programada, sem que fosse ele o autor de suas escolhas.

3) Para Espinosa o determinismo e a liberdade não são ideias opostas. Ela partiu de uma concepção segundo a qual Deus não é um ser transcendente, mas uma substância que constitui o universo inteiro e não se separa dele, ou seja, é causa eminente de seus modos. Todos os seres, em decorrência dessa ligação com os atributos divinos, têm a potência de natural de autoconservação, que é uma força vital, afirmativa, que se expressa no corpo como apetite, e na alma como desejo. Segundo essa concepção, Espinosa não hierarquiza corpo e alma: a razão não é superior aos afetos, nem cabe a ela controla-los. Os apetites e desejos jamais serão dominados por uma ideia ou uma vontade, mas apenas por outros afetos mais fortes.

4) Marx tentou entender as diferenças entre o capitalismo e o proletariado, que no século XIX atingiram níveis agudos de antagonismo. Segundo ele as expressões a consciência humana são reflexo das relações que os seres humanos estabelecem-na sociedade para produzirem sua existência. Onde existe sociedade dividida em classes, a moral da classe dominante impõe-se sobre a classe dominada e torna-se instrumento ideológico para manter a dominação. Apenas na sociedade mais fraterna é possível o surgimento de uma moral autêntica. Para Freud, o neurótico não tem consciência plena dos determinantes de sua ação. Ora, se a moral supõe a autonomia, nada mais distante disso do que o comportamento resultante da repressão dos impulsos.

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