Alegria de Viver em Cristo
Por: malacaxeta • 24/2/2022 • Seminário • 2.302 Palavras (10 Páginas) • 115 Visualizações
A ALEGRIA DE VIVER EM CRISTO
Filipenses 2.12-18
12. Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor;
13. porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade.
14. Fazei tudo sem murmurações nem contendas,
15. para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo,
16. preservando a palavra da vida, para que, no Dia de Cristo, eu me glorie de que não corri em vão, nem me esforcei inutilmente.
17. Entretanto, mesmo que seja eu oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, alegro-me e, com todos vós, me congratulo.
18. Assim, vós também, pela mesma razão, alegrai-vos e congratulai-vos comigo.
INTRODUÇÃO:
Um jovem do exército britânico fora enviado para o Sul da África com o seu regimento. A mãe, pegou sua Bíblia, deu-a ao jovem, e ele a guardou bem no fundo de sua mala. Um dia, sentado em frente à barraca, observava as operações de uma companhia de soldados. Escutava as ordens dos oficiais e notava a obediência das tropas ao comando que recebiam. Esse jovem levantou-se depressa, foi à mala, tirou dali a Bíblia que lhe fora entregue pela sua mãe, e, à proporção que lia, entregava-se a Deus.
Contexto Remoto
Irmãos depois de tratar do grande exemplo de Cristo, falando acerca da Sua submissão, humilhação e exaltação, Paulo volta a exortar a igreja sobre a obediência e à unidade. Paulo prossegue, a fim de fazer uma aplicação penetrante. O chamado é para a obediência. Para o apóstolo Paulo, a obediência era também uma responsabilidade primária da igreja e expressava um ingrediente essencial na vida cristã. Cristo é o nosso modelo de obediência para que nós possamos praticar a obediência. Toda teologia deve nos conduzir à prática.
Warren Wiersbe foi um pastor norte-americano, teólogo e diz: “A vida cristã não é uma série de altos e baixos, mas sim um processo constante, em que Deus opera em nós, enquanto praticamos o que ele ensina”. A obediência de Cristo deve servir de exemplo para seus discípulos. Ao considerar o exemplo de Cristo, os Filipenses deveriam desenvolver a salvação com temor e tremor. Eles deveriam digeri-la plenamente e aplicá-la ao viver diário. Mas, como isso é possível? Esta é a mensagem de Filipenses 2.12-18, a passagem em destaque nesta mensagem.
Paulo ensina aos irmãos Filipenses a alegria de obedecer, viver e guardar a Palavra de Deus. Estas três motivações de nossa alegria cristã é que vamos refletir hoje. Com o seguinte tema:
A ALEGRIA DE VIVER EM CRISTO.
Primeiro ponto a ser abordado é:
1.A ALEGRIA DE OBEDECER À PALAVRA DE DEUS.
“Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor” (Fp 2.12).
Se há uma palavra que marca a vida cristã, esta palavra é: “OBEDIÊNCIA”. Observe que Paulo utiliza a conjunção “assim” conectando os versículos com o contexto anterior (Fp 2.5-11). Em outras palavras, à luz do exemplo de Cristo, que obedeceu ao Pai até à morte na cruz, cada cristão também deve obedecer a Deus. No entanto, a exortação do apóstolo Paulo é temperada com amor, note que Paulo chama os crentes de Filipos de “amados meus” (Fp 2.12). Revela-se aqui a preocupação pessoal de Paulo com a igreja. Antes, ele havia os identificado como “irmãos” (Fp 1.12); mais tarde, ele usará a mesma descrição (Fp 3.1, 13, 17, 4.8).
Mais adiante, quase no final de sua carta, Paulo utilizará os dois termos “... Portanto, meus irmãos, amados...” (Fp 4.1). Paulo considerava os membros da igreja como verdadeiros crentes. Em seguida, Paulo reconhece que os crentes de Filipos eram obedientes a Deus. A obediência dos filipenses, era conhecida de todos: “... como sempre obedecestes...” (Fp 2.12).
Se voltarmos nossos olhos para as palavras do verso 12, veremos que aquela igreja era obediente quando Paulo estava presente, e agora está sendo convidada a continuar obediente, mesmo na sua ausência.
Os filipenses obedeciam a Deus, à Sua palavra, a Paulo e aos seus oficiais da igreja (Fp 1.1). Porém, a obediência dos cristãos de Filipos não deveria durar apenas enquanto Paulo estivesse com eles. Ao contrário, sua própria ausência deveria imprimir-lhes a ideia de que agora mais do que nunca devem tomar a iniciativa. Paulo esperava que os Filipenses desenvolvessem a salvação com temor e tremor, se ele estivesse presente ou não.
“... desenvolvei a vossa salvação...” (Fp 2.12).
Os Filipenses deveriam se esforçar para produzir todos os frutos do Espírito (Gl 5.22-23). são: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Deveriam almejar nada menos que a perfeição moral e espiritual. (Fp 1.6; 3.1);
Mas vejam, há uma segunda motivação para nossa alegria. Não somente ter alegria de obedecer, mas também de viver.
2. ALEGRIA DE VIVER A PALAVRA.
14 Façam tudo sem queixas nem discussões,
15 para que venham a tornar-se puros e irrepreensíveis, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada, na qual vocês brilham como estrelas no universo,
Paulo continua orientando os irmãos filipenses sobre a obediência. Mas ele sai do nível da obediência entre cristãos para uma obediência a Cristo que transforma nossa vida, nosso modo de viver e que interfere na sociedade.
Em primeiro lugar, para uma igreja que estava vivendo problemas de unidade e de comunhão, em que alguns viviam em conflito e que acabavam por servir a Cristo para promoção pessoal, o conselho do apóstolo era que fizessem tudo sem queixas nem discussões. Em outras versões, fala de murmurações e contendas. A palavra original traduzida para murmurações fala de conversas secretas, reclamações em bastidores. Aquela situação quando alguém está insatisfeito com algo ou alguém, mas que ao invés de procurar a pessoa envolvida, fica pelos cantos da igreja falando com outros irmãos, reclamando com outros, criando ambientes causadores de pecado da comunhão.
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