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Identidade

Por:   •  14/9/2015  •  Seminário  •  895 Palavras (4 Páginas)  •  246 Visualizações

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Para poder explicar melhor sobre identidade, vou falar de cidadania. Cidadania é muito importante compreendermos a natureza da identidade. Todos os governos e reinos operam com base nas leis e nos princípios. A cidadania é necessária para a validade e a legitimidade de qualquer nação. E não apenas isso, a cidadania é o privilégio mais sagrado de um país.

Todas as nações exigem que seus habitantes tenham a cidadania regularizada. Não é diferente no Reino de Deus. No entanto, migramos de um país que somos natural (reino dos céus) para o país estrangeiro (reino das trevas) e agora estamos lutando para retornar ao país natural. Os seres humanos perderam sua cidadania celestial. Isso se deu porque perdemos nosso reino, nossa propriedade, nosso território. Não devemos esquecer que sem território não existe reino; e sem reino não pode haver cidadania. Quando Jesus iniciou seu ministério público, anunciou que o Reino dos céus havia chegado. Essa era a única mensagem que Ele pregava. Jesus Cristo trouxe de volta a terra o Reino que havíamos perdido no Éden, e devolveu-nos o acesso a ele (Isaías 9.6,7), (Jo 18). Isto aconteceu por meio do processo que Jesus chamou de nascer de novo (veja Jo 3.3) – mudando nossa mentalidade e afastando-nos da rebelião contra Deus, colocando nossa confiança em Jesus Cristo para receber o perdão de nossa rebeldia, e reconhecendo-o como Senhor (dono) de nossa vida. Esse novo nascimento nos permite entrar no Reino dos céus. E também nos naturaliza no sentido de que recuperamos nossa posição original de autoridade e domínio sobre esta terra, como o Criador pretendia desde o inicio.

Quando isso acontece voluntariamente entramos em consonância com um novo governo e um novo país, acolhendo seu idioma, seus ideais e seus valores. A constituição do Reino fala explicitamente de nossa cidadania:

Efésios 2.19 – Filipenses 3.20 – Colossenses 1.12,13.

Nossa cidadania é uma realidade atual. Somos concidadãos dos Santos e da família de Deus.

Todos os direitos, benefícios e privilégios dessa nossa cidadania são seus agora mesmo, podendo desfrutá-los neste instante.

DUPLA CIDADANIA.

A igreja representa (ou deveria ser): uma embaixada! A igreja não é um lugar de religião. O propósito de Jesus Cristo era estabelecer uma embaixada de seu reino – um local onde os súditos (novos e antigos) pudessem receber auxílio, ser treinados a respeito dos modos, das leis, do idioma e dos costumes do Reino, e serem capacitados com os recursos do Reino de Deus para levar uma vida eficiente na colônia celestial nesta terra.

Não desistimos de nossa cidadania terrena quando nos tornamos príncipes do Reino de Deus. Da mesma maneira, não temos de estar no céu para nos beneficiarmos dos recursos e das bênçãos celestiais. Nossa cidadania é constante, e o governo do Reino de Deus exerce jurisdição sobre nós, onde quer que estejamos.

A constituição do Reino declara que estamos no mundo, mas não somos deste mundo. Ao nascermos de novo, nosso nome é escrito no registro oficial do céu como uma confirmação de que agora somos cidadãos do Reino, embora ainda vivamos na colônia. Jesus Cristo Jo 18.36.

É importante notarmos o que Jesus Cristo disse, bem como o que Ele não disse. Cristo afirmou: O meu Reino não é deste mundo. O messias não declarou: Meu reino não está neste mundo.

Portanto, todos os cidadãos do Reino possuem dupla cidadania – no céu e nesta terra (Ap. 21.3).

CIDADANIA INVISÍVEL.

Alguém pode perguntar: Se o Reino dos céus está presente agora mesmo, por que não podemos enxerga-lo? Por que não há mais provas dele ao nosso redor? A resposta é muito simples, ele é invisível. Isso não significa que o Reino dos céus por ser invisível não tenha influência. Jesus ensinou essa verdade a respeito do Reino mais de uma vez (Lucas 13.20,21).

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