O Islamismo
Por: phgyngomes • 21/1/2018 • Trabalho acadêmico • 3.055 Palavras (13 Páginas) • 370 Visualizações
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PUC-GO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
Teologia, Ciências Exatas e Tecnológicas
ISLAMISMO
Aluno: Paulo Henrique Gomes dos Santos
Matricula: 20161002503260
Aluno: Marcos Adriano Silva Oliveira
Matricula: 20152002503199
Aluno: Amberson carvalho ribeiro
Matricula: 20152002502591
Turma: C01
Local e Data: Goiânia, 19 de Set. de 2017
Professora: Lucia de Fatima Ribeiro Valente
Goiânia
2017
- ISLAMISMO.
O Islamismo é uma religião monoteísta, ou seja, acredita na existência de um único Deus; é fundamentada nos ensinamentos de Mohammed, ou Muhammad, chamado pelos ocidentais de Maomé. Nascido em Meca na Arábia Saudita no ano 570, Maomé começou sua pregação aos 40 anos de idade, na região onde atualmente corresponde ao território da Arábia Saudita. Conforme a tradição, o arcanjo Gabriel revelou-lhe a existência de um Deus único.
- ISLÃ.
A palavra islã significa submeter-se e exprime a obediência à lei e à vontade de Alá (Allah, Deus em árabe). Seus seguidores são os muçulmanos (Muslim, em árabe), aquele que se subordina a Deus. Atualmente, é a religião que mais se expande no mundo, está presente em mais de 80 países.
- ALCORÃO.
O livro sagrado do Islamismo é o alcorão (do árabe alqur´rãn, leitura), consiste na coletânea das revelações divinas recebidas por Maomé de 610 a 632. Seus principais ensinamentos são a onipotência de Deus e a necessidade de bondade, generosidade e justiça nas relações entre os seres humanos.
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Figura 1 - Alcorão
- PRINCÍPIOS E REGRAS FUNDAMENTAIS.
O primeiro pilar é crer em Alá, o único Deus, e em Maomé, seu profeta recitando o credo “Não há outra divindade além de Deus e Maomé é seu Mensageiro”. Os muçulmanos repetem isso muitas vezes a cada dia, acreditando que dizer isto na fé e sinceridade é o que faz a pessoa ser um muçulmano.
O segundo pilar é realizar cinco orações diárias comunitárias (sãlat ou Salah). Os muçulmanos devem fazer isso virados para Meca, a cidade santa na Arábia Saudita.
O terceiro pilar é ser generoso para com os pobres e dar esmolas (pagar o zakat). Os muçulmanos se preocupam muito com cuidar dos pobres. Porcentagens fixas da renda são dadas para ajudar os pobres.
O quarto pilar é jejuar durante o mês sagrado de Ramadã (É o nono mês do ano muçulmano e comemora o recebimento do Alcorão por Maomé). Todos os muçulmanos fiéis jejuam do amanhecer ao anoitecer durante este mês. Como o islamismo usa um calendário lunar, o Ramadã cai em datas diferentes cada ano.
O quinto e último dos principais pilares é a peregrinação a Meca (hajj). Cada muçulmano adulto que é financeira e fisicamente apto deve viajar no mínimo uma vez a Meca durante sua vida, no mês de Dhul-Hijah. Vários rituais e ritos são feitos durante o tempo em Meca.
- LOCAIS SAGRADOS.
Meca, Arábia Saudita, cidade onde fica a pedra negra, também conhecida como Caaba. Anualmente mais de 13 milhões de muçulmanos a visitam, incluindo os milhões que realizam a peregrinação hajj. Como decorrência disto, Meca se tornou uma das cidades mais cosmopolitas e diversificadas do mundo islâmico. A entrada na cidade, no entanto, é proibida a pessoas que não sejam muçulmanas.
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Figura 2 - Meca
Medina, Arábia Saudita, cidade onde Maomé construiu a primeira Mesquita (templo religioso dos muçulmanos). Foi a primeira cidade regida por princípios teocráticos adotados pelo profeta Maomé, difusor do islamismo.
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Figura 3 - Medina
Jerusalém, localizada em um planalto nas montanhas da Judeia entre o Mediterrâneo e o mar Morto, é uma das cidades mais antigas do mundo. Cidade onde os muçulmanos acreditam que o profeta Maomé subiu ao céu e foi ao paraíso para encontrar com Moisés e Jesus.
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Figura 4 - Jerusalém
- GRUPOS.
Os seguidores da religião muçulmana se dividem em dois grupos principais: sunitas e xiitas. Aproximadamente 85% dos muçulmanos do mundo fazem parte do grupo sunita.
Após a morte de Maomé, a religião islâmica sofreu ramificações, ocorrendo divisão em diversas vertentes com características distintas. As vertentes do Islamismo que possuem maior quantidade de seguidores são a dos sunitas (maioria) e a dos xiitas. Xiita significa “partidário de Ali” – Ali Abu Talib, califa (soberano muçulmano) que se casou com Fátima, filha de Maomé, e acabou assassinado. Os sunitas defenderam o califado de Abu Bakr, um dos primeiros convertidos ao Islã e discípulo de Maomé.
- SUNITAS & XIITAS.
Os Sunitas defendem que o chefe do Estado mulçumano (califa) deve reunir virtudes como honra, respeito pelas leis e capacidade de trabalho, porém, não acham que ele deve ser infalível ou impecável em suas ações. Além do Alcorão, os sunitas utilizam como fonte de ensinamentos religiosos as Sunas, livro que reúne o conjunto de tradições recolhidas com os companheiros de Maomé.
Os Xiitas alegam que a chefia do Estado muçulmano só pode ser ocupada por alguém que seja descendente do profeta Maomé ou que possua algum vínculo de parentesco com ele. Afirmam que o chefe da comunidade islâmica, o imã, é diretamente inspirado por Alá, sendo, por isso, um ser infalível. Aceitam somente o Alcorão como fonte sagrada de ensinamentos religiosos.
Alguns pontos em comum entre Xiitas e Sunitas são: a individualidade de Deus, a crença nas revelações de Maomé e a crença na ressurreição do profeta no Dia do Julgamento.
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Figura 5 - Sunitas x Xiitas
- ENSINAMENTOS.
Existem muitos aspectos da crença nos quais aquele que adere ao Islã deve ter firme convicção. Desses aspectos, os mais importantes são seis, conhecidos como os “Seis Artigos da Crença”.
- CRENÇA EM DEUS.
O Islã mantém um monoteísmo estrito e a crença em Deus forma o âmago de sua fé. O Islã ensina a crença em um Deus que não dá à luz e nem nasceu, e não compartilha a Sua custódia do mundo. Ele apenas dá a vida, causa a morte, traz o bem, causa aflição, e provê o sustento para a Sua criação. Deus no Islã é o único Criador, Senhor, Sustenedor, Governante, Juiz e Salvador do universo. Ele não tem iguais em Suas qualidades e habilidades, como conhecimento e poder. Toda a adoração, veneração e reverência devem ser direcionadas a Deus e ninguém mais. Qualquer ruptura desses conceitos nega a base do Islã.
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