O Judaismo
Por: Camilla Martins • 9/6/2016 • Trabalho acadêmico • 857 Palavras (4 Páginas) • 183 Visualizações
Judaísmo
O judaísmo é considerado a primeira religião monoteísta a aparecer na história. Tem como crença principal a existência de apenas um Deus, o criador de tudo. Para os judeus, Deus fez um acordo com os hebreus, fazendo com que eles se tornassem o povo escolhido e prometendo-lhes a terra prometida.
Atualmente a fé judaica é praticada em várias regiões do mundo, porém é no estado de Israel que se concentra um grande número de praticantes.
Cristianismo
O cristianismo é a religião dos que crêem que Jesus Cristo é Filho de Deus, morto e ressuscitado. Filho de Deus e de Maria, Jesus nasceu em Belém, num dos últimos anos de vida de Herodes, o Grande, sendo imperador de Roma, César Augusto, 6 ou 7 anos antes da nossa era. Teve discípulos que espalharam a Sua pregação por toda a parte, a partir de Jerusalém.
Pedro e Paulo difundem o cristianismo na Europa. Depois de muitas hostilidades, no século IV (313), conhece um período de paz, com o Édito de Milão de Constantino.
Mais tarde, com Teodósio, o cristianismo é proclamado religião do Estado.
Com a queda do Império romano e superadas as invasões bárbaras, os povos europeus foram abraçando, uns após outros, a religião cristã.
Com os Descobrimentos, o cristianismo expande-se pelas Américas, África e Extremo Oriente.
A diferença entre o Judaísmo e o Cristianismo.
Há várias distinções substanciais e vitais entre o judaísmo e o cristianismo. Também há muitas semelhanças, basicamente porque o cristianismo surgiu do judaísmo. Todavia, aproximadamente 40 anos depois de Jesus o cristianismo seguiu outro caminho quando suas lideranças romperam com o judaísmo e formaram uma nova religião. Portanto, é um grande equívoco acreditar que ambas as religiões têm a mesma essência, ou ver o cristianismo como uma continuação natural do judaísmo. Nada é mais distante da verdade.
As diferenças básicas entre as duas religiões: nunca é demais repetir que a crença central do judaísmo é de que, independentemente de sua religião, todos os seres humanos são filhos de Deus e, portanto, iguais perante Ele: todos independentes da religião que professa têm direito ao Seu amor, misericórdia, auxílio, perdão.
O judaísmo não exige que alguém se converta ao judaísmo para ser uma pessoa melhor ou para que, algum dia, alcance o Paraíso. Para isso, no entendimento dos judeus, basta serem ético. Embora o judaísmo aceite o valor de todas as pessoas independentemente da sua religião, ele também abre aos não judeus que deseja voluntariamente se unir ao Povo Judeu a possibilidade de se tornarem judeus. Todavia, justamente por considerar que qualquer um pode viver de forma ética na sua religião é que se torna incomum no meio judaico o trabalho missionário e proselitista. O judaísmo está de portas abertas, mas nenhum judeu sairá pelo mundo tentando converter não judeus ao judaísmo. É realmente impossível fazer um resumo adequado do judaísmo ou do cristianismo.
Para os cristãos, o princípio central de sua religião é a crença de que Jesus é o Filho de Deus, parte da Trindade, o messias salvador de almas. Para os cristãos ele é a revelação de Deus na carne. Jesus é, em termos cristãos, o Deus encarnado, o Deus em carne e osso que veio a Terra para absorver os pecados dos seres humanos e assim livrar dos pecados todos aqueles que aceitam a sua divindade.
Para os judeus, por mais que Jesus possa ter sido um professor e contador de casos maravilhoso, ele foi somente um ser humano, não o Deus Filho (no máximo, mais um filho de Deus, no sentido metafórico de que todos os seres humanos são filhos de Deus). Na visão judaica, Jesus não pode salvar almas; só Deus pode. Na visão judaica, Jesus não ressuscitou. Na visão judaica, todos somos filhos de Deus, e ninguém pode ser um Deus Filho.
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