Relatório sobre o pedido de rescisão indireta

Relatório sobre o pedido de rescisão indireta

         Prezado, Drº Davi Rioji Hayashi,

Conforme solicitado segue informações para abertura do processo de rescisão indireta, solicitado por Fernanda Cristina Araújo, sob RG:44933599-9 , contra a empresa Instituto PIVI – Projeto de Incentivo a Vida, sob o CNPJ: 73.340.838/0001-06.

Motivos:

Desde de o mês abril de 2016, não estou recebendo o salário até o 5 dia útil como prevê a constituição das leis trabalhista, venho recebendo constantemente em atrasos e parcelado, ou seja, além o valor não é integral e todo mês o valor se acumula para o seguinte.

Além dos constantes atrasos e faltas por parte do empregador, não temos informações sobre a falta de pagamentos, não temos previsão do acerto do valor faltante e nada é esclarecido aos funcionários. Com isso, fico impossibilitada de cumprir com minhas obrigações pessoais, faço o curso de pedagogia, no Universidade Nove de Julho – Uninove, da Vila Maria, preciso efetuar o pagamento da mensalidade até o 5 dia útil de cada mês, caso o contrário, o valor aumenta e perco o direito de usufruir da bolsa de descontos oferecido pela instituição de ensino, devido à falta de comprometimento do PIVI perco frequentemente esse benefício e assim, preciso renegociar ou pedir dinheiro emprestado para quitar as parcelas.

Atualmente estão em aberto as mensalidades de novembro e dezembro/2016, no mês de agosto, inicio do semestre, quase não pude retornar as aulas, por conta de valores em aberto e, consequentemente perderia o (5) período do curso.

Outras contas particulares, como cartões e financiamentos estão em atraso e recebo constantemente ligações de cobrança e ameaças de inserção do meu nome no cadastro de inadimplentes (SPC e SERASA).

Tenho problemas de saúde e preciso tomar remédios para acalmar, devido à pressão alta, coração e nervos. Recentemente no dia 25/11/16 durante a reunião pedagógica passei mal no refeitório e precisei ser socorrida até o pronto socorro, anteriormente a essa data descobri que tive uma paralisia facial, tudo derivado do estado emocional e a falta dos remédios que pela falta de pagamento não pude compra-los, já que nem todos são fornecidos pela rede pública.

Entrei em contato com o Diretor/Presidente da Instituição Srº Alberto Eduardo Lins, para informar dos meus de problemas de saúde e fala de medicamentos, o mesmo me mostrou contas referente à instituição e disse que não tinha como me pagar, depois de muita insistência e informar que era necessário para minha saúde as comprar do remédio, ele depositou o valor de R$ 500,00.

Está programada férias no final de dezembro com retorno previsto para fim do mês de janeiro, mas meus salários não estão regularizados, não tive pagamento da primeira parcela do 13º salário e não receberei as férias. No ano de 2015 tive a mesma situação referente ao décimo terceiro com atraso e as férias que tirei no final do ano de 2015, só recebendo o valor por insistência em fevereiro de 2016.

Todos esses fatores tem prejudicado financeiramente, além de trazer constrangimentos, pois quando vou cobrar o que me é de direito, o salário ou até mesmo um prazo ou explicação tenho que contar o porquê preciso desse dinheiro e acho uma situação constrangedora e humilhante.

Fernanda Cristina Araújo.

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