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Trabalho de Desnaturado e Proteção

Por:   •  4/4/2023  •  Monografia  •  1.844 Palavras (8 Páginas)  •  79 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC

BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA – BC&T

DISCIPLINA: BIOQUÍMICA

DESNATURAÇÃO PROTEICA E ATIVIDADE ENZIMÁTICA

Gabriel Francisco Oliveira Silva, Ra: 11202131978

Vinicius Santana dos Anjos, Ra: 11202111831

Vitor Pereira Martins, Ra: 11202111850

 Ariel Matheus Dias Veloso, Ra: 11202111626

Henrique Mielke Caneca, Ra: 11202130086

Santo André, 2023

Sumário

Introdução e Objetivos;        3

Materiais utilizados;        3

Gelatina: Composição e Processo de Gelificação:        3

Experimento 1: Procedimento;        4

Experimento 1: Apresentação e Análise dos Resultados;        4

Experimento 2: Procedimento;        5

Experimento 2: Apresentação e Análise dos resultados;        6

Análise de Enzimas e Usos Práticos:        7

Referências;        9

Introdução e Objetivos;

        As enzimas atuam em diferentes substratos em nosso organismo, catalisando reações químicas essenciais para a manutenção da vida. Para que a atividade enzimática seja realizada em sua completude, são necessárias condições ideias de pH, temperatura e tempo em contato com o substrato. O experimento tem como objetivo a análise da atividade das enzimas presentes no suco do abacaxi sob o substrato gelatina incolor, assim como a desnaturação de tais enzimas de acordo com a temperatura em que elas estão inseridas. Também será analisada a precipitação da solução proteica extraída nos experimentos, ocorrida devido à adição de álcool ou sal de amônio.

Materiais utilizados;

• 8 tubos de ensaio de 20 mL;
• 1 tubo de ensaio de 30 mL;
• Estante para tubos de ensaio;
• Béquer de vidro de 100 mL (para aquecer
água);
• Béquer de 25 ou 50 mL (para água
destilada);
• Funil de vidro pequeno e gaze, tesoura para
cortar o papel de filtro;
• Recipiente com gelo;
• Almofariz e pistilo;
• Solução de sulfato de amônio 3 mol/L;
• Abacaxi maduro (1 fatia média)
• Água destilada;

• Pipetadores automáticos de 1 mL e
ponteiras, ou pipetas de vidro de 5mL;
• Faca ou estilete;
• Luvas de látex;
• Bastão de vidro (para dissolver a gelatina);
• Placa aquecida ou banho-maria 100ºC;
• Banho-maria 60ºC;
• Banho-maria 30ºC;
• Balança;
• papel alumínio para pesagem da gelatina;
• Etanol absoluto ou comercial 99,3º INPM;
• Gelatina incolor e sem sabor.

Gelatina: Composição e Processo de Gelificação:

        A gelatina incolor é uma substância que pode ser extraída do colágeno por meio do cozimento do tecido conjuntivo animal, sendo composta por 98% de proteínas complexas (polipeptídeos) e 2% por minerais. Seu processo de gelificação ocorre após o aquecimento da gelatina dissolvida em água acima de 30°C, onde o colágeno desnatura-se, formando cadeias proteicas separadas. Quando a mistura esfria novamente, são formadas redes tridimensionais proteicas, que conseguem reter líquido de suas ligações, mantendo a forma estável e gelificada.

Experimento 1: Procedimento;

        A gelatina (2 g) foi preparada utilizando 20mL de água destilada aquecida a 60°C, e foi mantida nessa temperatura durante o experimento, a fim de evitar sua solidificação completa. Os tubos de ensaio foram nomeados e foi adicionado 2,0mL de solução de gelatina em cada um. Em seguida, foram adicionados os reagentes de acordo com as especificações da tabela 1 presente na apostila. O experimento foi realizado em temperatura ambiente (aproximadamente 25°C).

Experimento 1: Apresentação e Análise dos Resultados;

        Alguns minutos após a adição dos reagentes, foi observado uma alteração nas amostras em que o sulfato de amônio e o álcool foram adicionados. No tubo em que havia apenas água e a solução de gelatina (tubo 1), a solução final se tornou homogênea e leitosa, sem muitas alterações em relação ao produto inicial.

No tubo de ensaio em que foram adicionados o sulfato de amônio e a solução de gelatina (tubo 2), pode ser observado a presença de duas fases que se intercalam na solução final, uma sólida e branca, e uma líquida e transparente. Tal resultado ocorre devido a agregação das moléculas proteicas precipitadas. A precipitação ocorre devido o sal adicionado, que interage com o grupo ionizável do colágeno, enfraquecendo as ligações entre os grupos de cargas opostas das moléculas proteicas. As moléculas de água então “competem” pelo sal adicionado, formando uma camada pequena de solvente líquido incolor abaixo da camada de solução proteica sólida branca. A camada de cima é formada por uma parte da solução de gelatina que não interagiu com o sal, tal que pode ser observado que sua textura é semelhante à da gelatina original.

No tubo de ensaio em que foram adicionados o álcool e a solução de gelatina (tubo 3), foi observado a formação de duas camadas, uma líquida e leitosa, e uma líquida incolor. Tal fato ocorre pois o etanol atua como solvente orgânico solúvel em água, e interfere nas ligações hidrofóbicas do colágeno, devido à sua interação com os grupos R não polares, formando uma só solução branca leitosa. A formação de duas camadas ocorre devido à quantidade de solúvel, que não foi suficiente para que toda a solução se tornasse homogênea.

Tubo 1: H2O e solução de gelatina

Tubo 2: Etanol e solução de gelatina

Tubo 3: Sal e solução de gelatina

Solução homogênea e leitosa

Solução com três camadas: superior e inferior incolores e líquidas; camada do meio sólida e branca

Solução com duas camadas: superior líquida, branca e leitosa; inferior líquida e incolor

[pic 1][pic 2]

Imagem 1: Tubos antes da adição das soluções; Imagem 2: Tubos após a adição das soluções.

[pic 3]                               [pic 4]

Imagem 3: Tubo 2 em maior detalhe; Imagem 4: Tubo 3 em maior detalhe.

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