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A Angelologia ou Angeologia

Por:   •  1/9/2018  •  Dissertação  •  1.897 Palavras (8 Páginas)  •  1.164 Visualizações

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Angelologia ou angeologia é o ramo da teologia que estuda os agentes especiais de Deus, os anjos e também os anjos maus (demônios). Há certa dificuldade em se tratar dos assuntos referentes aos anjos, pois existe pouca base bíblia sobre o mesmo para que assim seja realizado um estudo mais aprofundado e ao mesmo tempo embasado.

A terminologia do nome "Anjo" é mal'ak (hebraico) e angelos (grego), que significa primeiramente mensageiros e também santos ou vigilantes. Os anjos são coletivamente tratados de forma distintas do Antigo Testamento para o Novo Testamento, sendo no antigo chamados como "O Conselho", "A assembléia", "exército" ou "exércitos" e "Senhor dos Exércitos". Já no Novo Testamento são tratados coletivamente como "Milícia Celestial", "Espíritos", "Principados", "Poderes", "Tronos", "Domínios" e "Soberanias".

Os anjos são seres espirituais que foram criados por Deus e são finitos, ou seja, como foram criados para determinado fim, quando este fim terminar, um dia poderão deixar de existir. Mesmo sendo criados por Deus, assim como nós, os anjos apesar de estarem abaixo da Deidade, estão acima do homem.

Nas escrituras sagradas, além de Teofania — manifestações visíveis da presença de Deus na terra —, contamos também com Angelofanias, como quando Ló recebe dois anjos em sua casa (GÊNESIS 19:1) ou quando um anjo aparece para Zacarias, avisando-o que Deus havia escutado a oração dele e que ele teria um filho chamado João e que o mesmo seria usado por Deus na terra (LUCAS 1:11-16).

Quando o assunto é contabilidade de anjos, existem alguns números que são citados na bíblia que nos permite uma mera noção, porém, nenhum conclui com exatidão a quantidade de anjos que há nos céus. Dentre os números citados temos: Em DT 33.2 é citado uma miríade, ou seja, 10 mil anjos. Porém, em APOCALÍPSE 5.11 é falado sobre milhares de milhares e milhões de milhões, numero que chega a trilhão de Anjos.

O anjos são seres pessoais e morais, possuem conhecimento maior que do homem, porém, não são oniscientes como o Criador, possuem grande poder, mas não são onipotentes e também possuem uma capacidade de locomoção ultra rápida, porém, não são onipresentes como Deus. Assim como também sua única ação é cumprir as ordens dadas por Deus, sendo assim, não são independentes.

Dentre suas atividades, estão louvar e glorificar continuamente a Deus, revelar e comunicar as mensagens de Deus para os homens, ministrar aos crentes, executar sentença sobre os inimigos de Deus e testarão envolvidos na segunda vinda de Jesus Cristo à Terra.

Outro ponto que também deve-se ser abordado é com o relação ao termo "Anjo da Guarda", muito utilizado por algumas religiões. Sobre este assunto, apear de haver muitos relatos de anjos servindo aos cristãos na terra, não há provas suficientes para categorizar este assunto.

Assim como há os anjos bons, também há os anjos maus, ou como também são chamado, anjos caídos. Os mesmos também são seres espirituais criados por Deus que eram originalmente bons, segundo em 2 PEDRO 2.4 e JUDAS 1:6, à eles sobrou a prisão no inferno e escuridão até o dia do juízo.

A origem deles e a causa de sua queda, este é dos profundos mistérios teologia, Deus disse por sete vezes que viu que as coisas eram boas, então dessa forma concluímos que os anjos foram criados perfeitos. Isto significa que toda a afeição de seus corações era dirigida por Deus. A questão é: como pôde tal ser cair? Como pôde a primeira afeição menos santa brotar em tal coração, e como pôde a vontade receber o primeiro impulso para se afastar de Deus? Diversas soluções para o problema têm sido propostas. Sendo:

A primeira é a de que tudo que existe se deve a Deus. Os que crêem nesta doutrina afirmam que, portanto, Ele deve ser o autor do pecado também. Replicamos que se Deus for o autor do pecado e aí condenar a criatura por cometer pecado, então não temos um universo moral.

A segunda é a crença de que o mal resulta da natureza do mundo. É assim que crêem todos os sistemas pessimistas, do budismo até os nossos tempos. Arthur Schopenhauer, filósofo alemão (1788-1860) afirmava que a existência do mundo era o maior de todos os males e a fonte de todos os outros males. Eduard Von Hartmann, filósofo alemão (1842-1905) chamou a criação de crime imperdoável. Mas as Escrituras declaram repetidamente que tudo que Deus fez é bom; e positivamente rejeitam a idéia de que a natureza é inerentemente má (Cl 2.20-22).

A terceira é a idéia de Georg W. Friedrich Hegel, filósofo alemão (1770-1831), bem como da maioria dos evolucionistas, a saber: que o mal resulta da natureza da criatura. Eles afirmam que o pecado é um estágio necessário no desenvolvimento do espírito. É simplesmente um progresso de baixíssimas origens da existência, através do desenvolvimento evolucionário até os mais altos pontos.

As Escrituras desconhecem um tal desenvolvimento evolucionário e vê o universo e as criaturas como originalmente perfeitas. É bom lembrar que a criatura tinha originalmente o que os teólogos latinos chamavam de “posse pecare e posse no pecare”, isto é, a capacidade de pecar e a capacidade de não pecar. Ela foi colocada na posição de poder fazer qualquer uma das duas coisas sem ser constrangida a fazer uma ou outra coisa. Em outras palavras, sua vontade era autônoma.

A quarta idéia, apoiada em bases bíblicas, é de que a queda do “querubim ungido” resultou de sua própria escolha. Deus estabeleceu a sua soberana vontade para ser obedecida e apreciada por seus anjos. Entretanto, a vontade divina não seria obedecida por força, mas livremente. É por esse princípio bíblico que podemos entender a causa da queda. A Escritura de Isaías 14 é tipológica. A profecia fala do rei Nabucodonosor, um rei ilustrado à semelhança de Thobal, rei de Tiro. O que precedeu a queda do “querubim” foi a sua ilusão e engano acerca do seu próprio poder nas hostes angelicais. Imaginando-se superior a todos os demais anjos criados, pretendeu tomar o lugar do Criador. Cinco afirmativas descritas em Isaías 14.13,14 revelam as pretensões do “querubim”.

A primeira afirmativa foi “eu subirei ao céu”. Uma tentativa de estar acima de toda a criação e do próprio Deus. As expressões “eu subirei ao céu” , e “estavas no Éden, jardim de Deus” devem ser analisadas a luz de “como caíste do céu”, a fim de que o Éden, aqui em apreço, não seja confundido com o Éden terrestre. Naqueles primórdios o jardim do Éden fora preparado com tanto magnificência para o “querubim”, “o perfeito em formosura”

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