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A FORÇA DA ORAÇÃO

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Por:   •  23/4/2014  •  837 Palavras (4 Páginas)  •  414 Visualizações

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A FORÇA DA ORAÇÃO

Denise Daldegan

Muito se tem recomendado orar antes de adormecer. E Jesus nos recomendou que orássemos sempre. Mas afinal, orar é um ato ou uma atitude?

Orar é uma atitude que se pode manifestar por atos, como ao proferirmos uma prece. Orar sempre é ter atitudes salutares de amor em todos instantes da vida.

É necessário que criemos vibrações benéficas, nos envolvamos nela e que vivamos no bem, que tenhamos hábitos salutares e evitemos os maus. Cumprindo nossas obrigações diárias com carinho, ânimo e disciplina, nos fortalecemos espiritualmente.

A oração permanente que nos recomendou Jesus é que nos ilumina, e, se por atos fizermos preces, sejam elas repetitivas ou uma conversa espontânea com Deus, elas são fortalecidas por nossas atitudes.

Quando as preces vêm de um ser purificado pelas boas ações, abrem um canal para a espiritualidade maior. E é pelos nossos atos, a maneira como vivemos, nossa verdadeira oração. A oração alimenta nosso Espírito. Faça o bem e manterá em si uma oração constante.

Também nos momentos de dor devemos entregar nosso coração amargurado a Deus, rogando orientação para fazermos o que é certo.

Quando formos orar, entremos em nossos quartos, fechemos a porta e oremos a Nosso Pai em secredo, e Ele, que vê o que se passa, nos dará a recompensa.

Mas para que sejamos atendidos é necessário antes perdoar àqueles a quem temos qualquer coisa contra a fim de que nosso Pai, que está nos céus, também nos perdoe os nossos pecados. (S. MARCOS, 11:25 e 26.) pois a prece não pode ser agradável a Deus, se não parte de um coração purificado de todo sentimento contrário à caridade. Orai, enfim, com humildade, e não com orgulho,

Cuidemos sempre de não pedir muito em nossas preces, pois não é pela multiplicidade das palavras que seremos atendidos, mas pela sinceridade delas. Nosso Pai sabe do que é que temos necessidade antes mesmo de tê-lo rogado ajuda. (S. MATEUS,6:5 a 8.)

Quando Orarmos, acreditemos que Deus nos atenderá e nos será concedido o que pedirmos. (S. MARCOS, 11:24). Existem pessoas que pensam que, se Deus conhece nossas necessidades, não há necessidade de nós a expormos. E outras que pensam que, achando-se tudo no Universo encadeado por leis eternas, não podem as nossas súplicas mudar os decretos de Deus. Se assim fosse, nada mais seria o homem do que instrumento passivo, sem livre-arbítrio e sem iniciativa. Nessa hipótese, só lhe caberia curvar a cabeça ao jugo dos acontecimentos, sem cogitar de evitá-los, mas esquece-se que Deus não lhe outorgou a razão e a inteligência, para que ele as deixasse sem serventia; a vontade, para não querer; a atividade, para ficar inativo. Sendo livre o homem para agir num sentido ou noutro, seus atos lhe acarretam conseqüências subordinadas ao que ele faz ou não. Há, pois, devido à sua iniciativa, sucessos que forçosamente escapam à fatalidade e que não quebram a harmonia das leis universais. Possível é, portanto, que Deus aceda a certos pedidos, sem perturbar a imutabilidade das leis que regem o conjunto, subordinada sempre essa anuência à sua vontade.

Em geral, nós vemos apenas o presente; ora, se o sofrimento é de utilidade para a

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