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A Orientação da Criança

Por:   •  30/1/2023  •  Resenha  •  1.178 Palavras (5 Páginas)  •  85 Visualizações

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                                                            O que é disciplina?

Nas teorias de Desenvolvimento Humano, de Piaget a fase que osAventureiros estão pode ser

dividida em duas: (a 1o infância 2 – 7) 1o período pré- operatório.

Período esse que começa o aparecimento da linguagem, onde começa a interação com os

outros e onde ele pergunta o porquê de tudo. Aqui eles começam a ter respeito pelos pais e

professores, uma mistura de amor e temor. Começa a coordenação motora fina. Dos (7 aos 12)

Período da Operações concretas. É a fase da criança ser capaz de cooperar com outros, de

trabalhar em grupo, de ter autonomia pessoal e consegue pensar antes de agir. Ocorre

também o aparecimento da vontade, passa então a organizar seus próprios valores morais,

sabe a diferença entre o certo e o errado, além de escolher seus amigos. Vimos que entre os 6

aos 9 anos que as criança adquirem seus valores morais, aprendem a obedecer aos pais e

professores, são capazes de discernir o certo do errado. É a fase que deve ser disciplinados,

pois a partir daqui elas tirarão seus valores para o resto de suas vidas e o que elas fizerem

além do que foi ensinado já pode ser considerado um desvio de conduta. É hora de ensinar a

cultivar a saúde física e moral das crianças, de mostrar a verdadeira educação cristã, mostrar

que o exemplo a ser seguido é Cristo, com sua humildade, obediência, reverência, bondade e

colaboração. É a idade de moldar o caráter que é a mais rica herança que levamos dessa vida,

um passo para a santificação e salvação. É hora de ensinar que assistir filmes violentos,

profanos e ler coisas que não alimenta a natureza Divina devem ser deixadas de lado, porque

isso os leva para longe de Jesus. É o momento de ser o exemplo para eles, porque se você tem

costume de ser reverente na casa de Deus e é feliz assim, elas seguiram seu caminho e se

tornarão tão reverentes quanto você. É o momento oportuno de ensinar as coisas corretas e

mostrar o que não os fazem crescer nem fisicamente e muito menos espiritualmente e que um

ato errado pode levar consequência para uma vida inteira. É nessa fase que se corrigi os

defeitos de caráter e as más inclinações e é hora de impor certas regras, mas sempre

explicando o porquê aquilo tem de ser feito assim, porque nunca se deve exigir obediência a

uma criança, sem fazer-lhe ver as razões. A criança não deve ser ensinada a obedecer

cegamente, sob o temor do castigo. Não deve ter como incentivo da obediência o temor. Tal

educação não tem valor. A criança deve obedecer por convicção senão ela crescerá revoltada e

submissa ao medo e não aos pais. O que mais falta à criança é a vontade de obedecer, a

vontade para fazer o que é certo. Essa vontade da criança é sempre fraca e vacilante,

estorvada a cada passo pela fragilidade do organismo, pela mobilidade do espirito,

inconstância do pensamento, pela tendência para o mal. Carece, pois, essencialmente, de uma

disciplina que promova, com suavidade, o desabrochar e o desenvolvimento da natureza

moral – um disciplina em que os pais saibam, engenhosamente, fazerem o filho soletrar as

letras do livro da vida prática. Quanto a indisciplina os pais e Clube de Aventureiros devem

tomar bastante cuidado para disciplinar suas crianças, pois além de desenvolver um espírito de

ira e revolta, se passa dos limites previstos na Lei o Estatuto da Criança e do Adolescente,

tanto os pais ou qualquer pessoa que infringi-las sofrera as penalidades cabíveis podendo até

responder processo judiciário. No Estatuto da Criança e Adolescente, artigo 5° diz: “Nenhuma

criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação,

exploração, violência, crueldade ou opressão, punido na forma de lei qualquer atentado por

ação ou omissão, aos direitos fundamentais”. E o que deve ser claro para quem educa uma

criança é que educação não é PUNIÇÃO. Pois por punição entende-se a aplicação intencional

de estimulo doloroso e desagradável sobre alguém. O estímulo é aplicado na tentativa de

controlar um comportamento da criança. O que se quer é demonstrar a desaprovação do

comportamento, na esperança de impedir sua repetição. Mas normalmente os castigos físicos

são humilhantes para o caráter infantil, e despertam na criança um sentimento de

inferioridade, que gera os “tics” nervosos, o medo, a angústia, a dissimulação, a mentira, o

furto, a fuga, e em um grande cortejo de reações secundária, contra os quais os educadores

terão que lutar. O melhor meio de educar uma criança é ser exemplo, através do amor, do

tato, com muita paciência e muito, mais muito amor por parte dos educadores, afinal punir

pode interromper um comportamento, mas não o elimina. Nada impede de acontecer de novo

e a atenção dada a uma criança na sua educação elimina muitos problemas que podem ser

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