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A Religiao

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Por:   •  30/5/2013  •  1.433 Palavras (6 Páginas)  •  375 Visualizações

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Neste trabalho vamos falar substancialmente sobre Religião. Vamos também discutir diferentes teorias e argumentos, mas também posições relativas de alguns filósofos. Serão abordados temas como a questão da existência de Deus e a relação de determinados conceitos, como a fé e a razão. Esperamos que apreciem.

Religião Religare ou Relegere (voltar a juntar; unir) (respeitar; prestar culto) Com base nas definições de duas entidades - Cícero (político, filósofo e orador do séc. I a.C.) e Michael Petterson (professor contemporâneo de Filosofia), podemos explicitar o conceito de Religião: É o respeito profundo que cada um sente por qualquer ser que disso seja digno, particularmente o divino ou o sagrado. Manifesta-se através de ritos e outras formas tradicionais de prática do culto a tal divindade. Constitui também um conjunto de experiências tanto individuais como colectivas e, consoante a crença, baseia-se num conceito de Realidade Última (uma realidade transcendente) ou insere-se no próprio quotidiano imanando do sensível.

Albert Einstein afirma que podemos conceber a religião, ou seja, explicar o porquê da sua existência, de três formas distintas : A religião-temor , quando há a necessidade de compensar as grandes dificuldades da vida a nível mundial, como a fome, a doença, a morte e a guerra; há a esperança de que Deus, com o seu poder, possa remediar a situação ou mudar o rumo dos acontecimentos (Kant designa este tipo por religião do simples culto) A religião-moral , existe para reforçar os mecanismos de controlo social, aludindo à imagem de Deus como Pai, Legislador e Juíz Supremo e expressa-se através do respeito pelos mandamentos A religiosidade-cósmica , baseia-se numa admiração pela majestosidade e grandiosidade da Natureza e da perfeição do seu funcionamento

Trata-se de movimentos e actos extremistas levados a cabo em nome de certa religião. Um fundamentalista acredita nos seus dogmas como verdade absoluta e indiscutível, sem se submeter ao diálogo. Como exemplos de fundamentalismos religiosos temos, por exemplo: o Cristão - criação da Inquisição, tribunal que combatia a heresia na Igreja Católica, isto é, a oposição e pensamento contrário o Muçulmano - que se manifesta actualmente com os atentados de bombistas suicidas palestinianos que se fazem explodir em Israel.

Sagrado : Plano ou dimensão de realidade para além do sensível ( o sobrenatural) Natureza espiritual Captável apenas através da experiência religiosa Hierofania (manifestação do sobrenatural) Experiência que provoca tanto perturbação ou serenidade Profano: contrariamente ao sagrado, designa o plano ou dimensão de realidade com o qual lidamos no quotidiano

Dimensão pessoal de carácter intimista, baseia-se nas orações que cada um formula Dimensão social prática colectiva do culto como, por exemplo, baptizados, peregrinações, etc..

Numa tentativa de dar resposta às questões “Para que vivemos?” ou “Qual o valor da vida?”, deparamo-nos com duas respostas possíveis: Ainda há experiências religiosas que dão sentido ao mundo Segundo estudos efectuados e a própria experiência de vida, a religião tem vindo a mudar a vida de muitas pessoas, que ao seguirem certa religião ou se converterem encontram um novo sentido para a vida, uma outra orientação. Adoptam uma nova forma de encarar a vida e começam a sentir a alegria de viver. De facto, há também estudos realizados por especialistas da mente que afirmam que as pessoas verdadeiramente crentes se defendem melhor das doenças e têm um sistema imunitário mais forte. O mundo não tem sentido: o Existencialismo, uma filosofia do absurdo Esta resposta baseia-se no que defende o Existencialismo. Assim, a vida não possui por si própria um sentido: as próprias pessoas vão construindo um sentido para as suas vidas. Não é possível uma compreensão racional do Universo e a vida humana encontra-se permanentemente no limiar do absurdo.

Razão : é a faculdade que nos permite investigar e explicar os fenómenos através do uso de sistemas lógicos e discursivos. Fé : é a atitude emotiva de aceitação dos mistérios; tem duas vertentes: a) a passiva, que aceita apenas porque se limita a acreditar; b)activa, que aceita mas não se limita a acreditar, procurando esclarecer-se. A relação entre a fé e a razão sempre foi incompatível ao longo do tempo. Com a fase terminal da idade média e com o início da idade moderna, devido ao aparecimento progressivo de conhecimento, o cristianismo (assim como outras religiões) foi posto em causa e muitas vezes questionado através da razão e do conhecimento racional. Assim, a religião nunca aceitou a imposição do conhecimento racional na fé assim como a razão muitas vezes discordava com a religião. Um exemplo é uma frase muito célebre que é “a religião é o ópio do povo”.

Argumentos a favor da existência de Deus Cosmológico (ou da Causa Primeira) Teleológico 1) Verificamos constantemente que Apoia-se na ideia de que um todas as coisas e acontecimentos têm uma objecto construído pelo Homem causa, sendo causados por outros acontecimentos (p.e. um relógio) é semelhante anteriores; em vários aspectos a um 2) Como não é possível uma série infinita de objecto natural (como um olho) causas, teve de haver uma primeira causa que mas é concebido de forma muito iniciou a série de causas

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