ALLAN KARDEK
Artigo: ALLAN KARDEK. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mari.voltolini • 8/4/2014 • 1.113 Palavras (5 Páginas) • 243 Visualizações
Allan Kardec
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Disambig grey.svg Nota: Para o futebolista brasileiro, veja Alan Kardec de Souza Pereira Junior.
Allan Kardec
Allan Kardec, codificador e sistematizador da Doutrina Espírita
Nome completo Hippolyte Léon Denizard Rivail
Conhecido(a) por Codificar, sistematizar e propagar a Doutrina Espírita; propagar o "Método pedagógico de Pestalozzi"
Nascimento 3 de outubro de 1804
Lyon, França
Morte 31 de março de 1869 (64 anos)
Paris, Ile-de-France
Nacionalidade França francês
Ocupação Pedagogo, professor, autor, tradutor
Assinatura AllanKardec Assin.png
Hippolyte Léon Denizard Rivail (Lyon, 3 de outubro de 1804 — Paris, 31 de março de 1869) foi um educador, autor e tradutor francês. Sob o pseudônimo de Allan Kardec,1 notabilizou-se como o codificadornota 1 do Espiritismo (neologismo por ele criado), também denominado de Doutrina Espírita. Foi um pioneiro na pesquisa científica sobre fenômenos paranormais (mais notoriamente a mediunidade), assuntos que antes costumavam ser considerados inadequados para uma investigação do tipo.2
Adotou o seu pseudônimo a fim de diferenciar a Codificação Espírita em relação aos seus anteriores trabalhos pedagógicos.
Índice [esconder]
1 Biografia
1.1 A juventude e a atividade pedagógica
1.2 Das mesas girantes à Codificação
1.3 Os últimos anos
2 Obras
2.1 Obras didáticas
2.2 Diplomas obtidos
2.3 Obras espíritas
3 Citações
4 Concepções espíritas sobre sua vida
5 Notas
6 Referências
7 Bibliografia
8 Ver também
9 Ligações externas
9.1 Livros em domínio público
Biografia[editar | editar código-fonte]
A juventude e a atividade pedagógica[editar | editar código-fonte]
Allan Kardec e sua esposa Amélie Gabrielle Boudet.
Nascido numa antiga família de orientação católica com tradição na magistratura e na advocacia, desde cedo manifestou propensão para o estudo das ciências e da filosofia.
Fez os seus estudos na Escola de Pestalozzi, no Castelo de Zahringenem, em Yverdon-les-Bains, na Suíça (país protestante), tornando-se um dos seus mais distintos discípulos e ativo propagador de seu método, que tão grande influência teve na reforma do ensino na França e na Alemanha. Aos quatorze anos de idade já ensinava aos seus colegas menos adiantados, criando cursos gratuitos para os mesmos. Aos dezoito, bacharelou-se em Ciências e Letras.
Concluídos os seus estudos, o jovem Rivail retornou ao seu país natal. Profundo conhecedor da língua alemã, traduzia para este idioma diferentes obras de educação e de moral, com destaque para as obras de François Fénelon, pelas quais manifestava particular atração. Conhecia a fundo os idiomas francês, alemão, inglês e holandês, além de dominar perfeitamente os idiomas italiano e espanhol.
Era membro de diversas sociedades acadêmicas, entre elas o Instituto Histórico de Paris e a Academia Real de Arras; esta última, em concurso promovido em 1831, premiou-lhe uma memória com o tema "Qual o sistema de estudos mais de harmonia com as necessidades da época?".2 3
A 6 de fevereiro de 1832 desposou Amélie Gabrielle Boudet. Em 1824, retornou a Paris e publicou um plano para aperfeiçoamento do ensino público. Após o ano de 1834, passou a lecionar, publicando diversas obras sobre educação, e tornou-se membro da Real Academia de Ciências Naturais.4
Como pedagogo, o jovem Rivail dedicou-se à luta para uma maior democratização do ensino público. Entre 1835 e 1840, manteve em sua residência, à rua de Sèvres, cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia5 comparada, Astronomia e outros. Nesse período, preocupado com a didática, criou um engenhoso método de ensinar a contar e um quadro mnemônico da História de França, visando facilitar ao estudante memorizar as datas dos acontecimentos de maior expressão e as descobertas de cada reinado do país.
As matérias que lecionou como pedagogo são: Química, Matemática, Astronomia, Física, Fisiologia, Retórica, Anatomia Comparada e Francês.6
Das mesas girantes à Codificação[editar | editar código-fonte]
Conforme o seu próprio depoimento, publicado em Obras Póstumas, foi em 1854 que o Prof. Rivail ouviu falar pela primeira vez do fenômeno
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